terça-feira, 31 de maio de 2011

O milagre de Nossa Senhora de Nazaré e o retorno da imagem fugitiva


A origem da devoção a Nossa Senhora de Nazaré se prende a um fato ocorrido por volta do ano de 1150 em Portugal.

“Estando um jovem e vistoso cavalheiro português Dom Fuas Roupinho à caça de um veado entre intensa neblina vê-se subitamente no alto de um rochedo à beira-mar, e se seu cavalo não houvesse estancado, ter-se-ia precipitado ao mar.

“Cheio de terror e considerando o perigo, agradeceu ao Senhor de toda alma a sua salvação. Mas o perigo não passara de todo, pois o cavalo não podia avançar nem recuar sem precipitar-se no abismo.

“Procurando uma saída, nota o cavaleiro uma imagem de Nossa Senhora numa caverna do rochedo. E cheio de fé, lança-se aos seus pés implorando socorro.

“Ao tomar a imagem nas mãos nota um pequeno pergaminho preso a ela que narra ter sido venerada essa imagem já em Nazaré, há muito tempo – portanto em Nazaré da Palestina.

“Com a perseguição do Imperador de Constantinopla ao culto das imagens, foi ela trazida à Espanha por um monge, e ali fora muito venerada até que no século VII, com a invasão dos mouros foi ali escondida pelos fiéis, para não ser profanada.

“Cheio de fé e confiança na Virgem, monta novamente o intrépido cavaleiro a sua montaria, esporeando-a violentamente, consegue fazê-la dar um grande salto que atinge um ponto do qual lhe foi fácil descer.

“Cheio de gratidão à Virgem, mandou construir no local uma pequena capela, sendo depois substituída por magnífico templo”.

Portugal – Local do milagre
Trata-se de um fato cheio de evocações graciosas. Um dos heróis de independência de Portugal, um cavalheiro católico, D. Fuas Roupinho, está caçando um veado no meio de névoa e de repente chega à beira-mar montando em seu cavalo.

O mar que ruge, as neblinas, e o cavalheiro meio atordoado, de repente fica face ao abismo e não sabe como voltar, mas reza a Nossa Senhora e vem esta graça.

A caverna também tem seu encanto. Imaginem uma caverna à beira-mar onde há uma imagem abandonada, quiçá para ser protegida contra a sanha dos sarracenos, depois de já ter sido refugiada da sanha dos maometanos e dos cismáticos da Ásia Menor.

Os séculos se passam, os mares fazem todos seus movimentos e a imagem sozinha ali. É uma coisa linda essa solidão da imagem em face do mar.

Mas depois, o desígnio da Providência: utilizar essa imagem para um reflorescimento do culto de Nossa Senhora.

Então nesse episódio, D. Fuas Roupinho recebe graças insignes que lhe indicam que Nossa Senhora quer que ali o culto a Ela refloresça.

Fixa-se o culto, ele manda construir a capelinha.

Mas as graças concedidas por Nossa Senhora aos fiéis ali são tantas, que em lugar de uma capelinha, dentro em breve está um magnífico mosteiro.

É a invocação de Nossa Senhora de Nazaré que se irradia por toda Cristandade.

Nossa Senhora do Círio de Nazaré. Belém/PA
O Estado do Pará, e mais especialmente a cidade de Belém do Pará, tem como padroeira Nossa Senhora de Nazaré.

Aqui há mais uma vez a afirmação do princípio residuum revertetur, quer dizer o resto voltará. A imagem foi completamente abandonada e voltou…

Ela fugiu, foi perseguida duas vezes. E em cada uma das duas vezes houve um reflorescimento da devoção a Ela.

Com isso se mostra que a Providência pode permitir que alguma coisa boa chegue ao ponto de sua extinção, porque Ela a prepara para voltar novamente a uma grande glória.

Aí vemos a inesgotável misericórdia de Nossa Senhora.

Mas também outro princípio: quando a gente está mal, quando a gente está num desastre, a gente deve fazer o possível para salvar tudo o que há de bom, porque depois isto vai ser semente para uma nova vitória e uma nova ressurreição.

Extraído de: Orações e milagres medievais (Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, 22/05/67Sem revisão do autor)./ADF

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nossa Senhora e o valor da oração


Numerosas pessoas não entendem o imenso valor da oração.

Mas, quando bem feita e em conformidade com a vontade de Deus, tem um valor que toca o infinito

Nossa Senhora recomendou rezar o terço todos os dias, independente de você ser atendido ou não. Reze agora!
“Rezei e nada consegui! Até que rezei mesmo, mas não fui atendida! Se tivesse trabalhado, em vez de rezar, teria utilizado melhor o tempo!”

Desabafos do gênero, ouvi algumas vezes durante a vida, mas este caso concreto era mais grave. A senhora que assim se exprimia era piedosa, mas com formação religiosa muito deficiente, transpondo a mentalidade comercial ao campo religioso: “Eu dei X de oração. Por que Nossa Senhora não deu X de resposta ao meu pedido?”

Assim formulado, Nossa Senhora seria a injusta, e ela a prejudicada da história. Mas, tendo enveredado pelo caminho do desabafo, nada detinha essa mulher: “E com Nosso Senhor Jesus Cristo é a mesma coisa. Fui ao santuário tal e rezei, sem nenhum resultado”. E não me espantou que, devido à sua péssima formação religiosa, ela ainda se saísse com um argumento assim: “A Bíblia diz ‘pedi e recebereis, batei e se abrirá para vós’. Eu fiz tudo isso, e nada”.

Aproveitando uma pequena pausa dela para respirar, contra-argumentei:

— Mas, dona Fulana, será que a Bíblia diz “pedi e recebereis na hora”? Ou diz “batei e se abrirá para vós imediatamente?” A senhora não acha que, se a promessa fosse assim formulada, Deus teria passado todo seu poder para nós? Se a pessoa que pede vai sempre receber tudo o que pede, e imediatamente, nós teríamos todo o poder na mão!

Levou certo tempo para ela se recuperar, mas logo voltou à carga:

— É injusto! Eu até que rezei mesmo!

— Acredito que a senhora rezou de fato, mas será que a sua atitude foi a mesma que tomava a Santíssima Virgem quando rezava?

Isto a pegou de surpresa, pois imediatamente perguntou:

— E qual era essa atitude?

— A senhora veja, por exemplo, como ela agiu nas bodas de Caná. Pediu ao seu Divino Filho para transformar água em vinho. É um pedido difícil de atender, pois é milagre mesmo, além do mais em público. Nosso Senhor não respondeu sim ou não. E o que fez Ela? Disse aos serventes: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Ou seja, Ela condicionou seu pedido à divina vontade de Nosso Senhor. Será que a senhora condicionou seu pedido a que fosse do agrado de Deus?

— Ah, não! Não venha com essa! A Bíblia diz ‘pedi e recebereis’, nada mais.

— Exatamente. A Bíblia diz só isso. A Senhora percebeu que não acrescenta ‘recebereis exatamente o que pedistes?

— Como assim? Eu peço uma coisa e recebo outra?

— A senhora pede X, mas Deus, na sua Sabedoria, vê que isso não lhe fará bem, mesmo que a senhora ache que sim. E então Ele, que é justo, dá outra coisa que, esta sim, é boa.

— Ah, não! Isso não vale! Eu quero o que pedi!

— Então procure na Bíblia, ou em qualquer outro lugar, uma promessa nos termos que a senhora diz. Não vai encontrar nada.

A saída dela foi típica:

— Puxa! Não esperava isso do senhor. Isso desestimula as pessoas a rezar. Ninguém vai querer rezar, após ouvir uma explicação como essa.

Aprendi a duras penas, durante a vida, que uma pessoa habituada a usar argumentos emocionais costuma ser impermeável aos argumentos lógicos. Portanto, decidi usar um argumento emocional, um exemplo que a tocasse de perto.

— Quando seu filho pede uma motocicleta, o que a senhora faz? Uma primeira possibilidade seria dizer a ele: “Absolutamente, jamais vou lhe dar uma motocicleta, porque em nossa cidade isso é perigosíssimo, e não quero ver você morto”. Outra seria procurar ganhar tempo, sugerindo a ele trabalhar, para depois poder comprar um carro; explicar um pouco os perigos de um acidente e suas conseqüências físicas e psicológicas; poderia até dar a seu filho outra coisa, na esperança de que ele tirasse da cabeça essa loucura da motocicleta.

Ante o silêncio, decidi continuar com o argumento.

— Toda mãe quer o bem do seu filho. Pode dar a motocicleta, mas se não o faz, é por motivos reais. Fica constrangedor apresentar uma negativa por razões que o filho não percebe ou não entende. Seria muito diferente se o filho pedisse a motocicleta, mas deixando à mãe a possibilidade de atendê-lo ou não. Mais ou menos assim: “Mãe, gostaria de ter uma motocicleta, mas depende de a senhora achar que é conveniente ou não”. A senhora não lhe ficaria grata? Não aproveitaria para apresentar-lhe suas razões com calma e carinho? E não ficaria predisposta a atender o próximo pedido de um filho tão compreensivo?

Coitada da minha interlocutora! Ficou abalada mesmo. Limitou-se a dizer:

— É. A vida é mesmo complicada!

O amor de Deus acima de tudo

Devemos seguir o exemplo de Nossa Senhora nas bodas de Caná, e rezar com confiança e perseverança Uma religião baseada em emoções não corresponde aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. É claro que pode haver boas emoções, que nos ajudam na vida espiritual, e devemos saber aproveitá-las com critério. Mas não fazer das emoções o fundo mesmo da religiosidade. A Religião católica é magnificamente lógica, e devemos ter uma base doutrinária lógica, inclusive para saber separar as boas emoções das falsas. Portanto, passei ao contra-ataque apostólico.

— Não entendo a sua decepção. Pelo contrário, a senhora acaba de encontrar a chave para abrir a porta dos tesouros do Céu. Se aceitamos o primeiro Mandamento, que é “Amar a Deus sobre TODAS as coisas”, amaremos também os planos que Ele tem para nós.

Eu sou imperfeito, portanto o plano que fiz para minha vida pode ter defeitos. Mas o plano que Deus traçou para mim, esse sim, é perfeito. E Deus quis que certas coisas boas, que estão nos planos d’Ele, só as recebamos se rezarmos.

Devemos rezar com perseverança. A frase da Bíblia “pedi e recebereis” é uma promessa, uma tremenda promessa. Nosso Senhor afirma que vamos receber. Sobre isso não há dúvida. E a bondade d’Ele chega até o ponto de, mesmo se pedimos o que não nos convém, utilizar esse pedido para nos dar outra coisa que nos convenha.

Todo bom católico trata de recorrer à oração tanto quanto possível. Justamente porque ela traz consigo a aplicação de várias doutrinas fundamentais de nossa Religião. Para começar, se rezamos é porque reconhecemos precisar de Deus. Não somos independentes d’Ele, e além disso somos falhos. E o que não podemos ou não conseguimos fazer, pedimos a nosso Deus que o faça por nós. Isto chega ao ponto de termos na Igreja ordens religiosas cuja única ocupação é rezar o tempo todo.

A oração é um ato de humildade. É também um ato de caridade. Se amo a Deus, desejo que todos cumpram sua vontade, e peço-Lhe por aqueles que são rebeldes a ela. Muitas vezes não consigo, por mim mesmo, convencer outras pessoas de que isto ou aquilo que fazem é errado. Mas Deus pode fazê-lo. E às vezes Ele só espera minha oração, para fazê-lo.

Se em todas as épocas da História foi preciso rezar, mais ainda agora, tendo em vista a imensa crise em que nos encontramos. Não é à toa que nas aparições de Fátima Nossa Senhora insiste na penitência e na oração. É fácil entender por que Ela pede penitência, pois, se inumeráveis pecados são cometidos, é justo que se faça penitência para repará-los. Mas por que oração? Porque são muitos os cegos que nada pedem a Deus, e julgam que podem levar uma vida sem Ele. Acabarão caindo no abismo.

Mesmo que a pessoa peça algo inútil para si mesma, acabará recebendo graças para sua salvação. Nada mais importante do que isso. E a ferramenta para consegui-lo, temo-la à nossa disposição. Devemos seguir o exemplo de Nossa Senhora nas bodas de Caná, e rezar com confiança e perseverança. Nossos pedidos serão atendidos da melhor forma possível.

A oração, sobretudo se feita através de Nossa Senhora, Medianeira de todas as graças, nos põe em comunicação com Deus, nos fortalece na virtude, nos ajuda a vencer os defeitos, nos prepara para o Céu. Daí Santo Afonso Maria de Ligório dizer: “Quem reza se salva, quem não reza se condena”.

Fonte: Catolicismo

Como amar mais a nossa Santíssima Mãe?


1 Honrá-la como digna Mãe de Deus;
2 Meditar nas Suas virtudes, privilégios e acções;
3 Admirar as Suas grandezas;
4 Oferecer-Lhe actos de Amor, de reparação, de louvor e de gratidão;
5 Invocá-la em tudo e sempre;
6 Unir-se a Ela;
7 Direccionar as próprias acções para um único fim: agradar-Lhe;
8 Começar, continuar e terminar todas as acções por meio Dela, Nela, com Ela, para Ela;
9 Consagrar-se diariamente a tão boa mãe e abandonar-se nas Suas puríssimas mãos;
10 Reconhecê-la como Mãe, Senhora e Rainha.

A nossa mãe imaculada é o único caminho verdadeiramente seguro para chegar a Jesus.

Sem amor a Maria, é impossível seguir e amar Jesus.

Não façamos nada, absolutamente nada, sem Maria!
Fonte: ADF

domingo, 29 de maio de 2011

Santo Agostinho de Cantuária, bispo, +605


Santo Agostinho de Cantuária viveu no século VI. Em 597, São Gregório Magno enviou-o, com mais 40 monges, como missionários para a Inglaterra. Chegados a Lerins, ficaram de tal modo intimidados com o que se dizia dos saxões que pediram ao Papa que mudasse os planos. São Gregório, para incentivar Santo Agostinho, nomeou-o abade e deu-lhe cartas de recomendação. Pouco tempo depois, nomeou-o bispo. Ao contrário do que imaginavam, foram bem recebidos pelo rei Etelberto. Receberam como residência na cidade de Cantuária ou Canterbury, uma capela que será, mais tarde, a abadia de Santo Agostinho, necrópole dos soberanos e dos bispos de Kent. Etelberto fez-se baptizar e com ele muitas outras pessoas se converteram ao cristianismo. Santo Agostinho foi nomeado então arcebispo primaz da Inglaterra, consolidando assim o cristianismo nessa nação. Santo Agostinho de Cantuária partiu para o paraíso no ano de 605.
fonte: facebook

Mais de 5.000 anglicanos dos EUA querem passar para a Igreja Católica


CIDADE DO VATICANO — Um grupo de mais de 5.000 anglicanos americanos quer passar para a Igreja Católica após a oferta feita pelo papa Bento XVI, informou nesta quarta-feira em Roma a agência de notícias católicas Zenit.

Os bispos da “Anglican Church in America” (ACA, Igreja Anglicana na América), anunciaram que haviam realizado recentemente um encontro em Orlando, sul dos EUA, durante o qual decidiram solicitar “formalmente” a plena comunhão com a Igreja Católica.

O Vaticano anunciou em novembro passado a adoção da Constituição Apostólica, que permite uma conversão coletiva para o Catolicismo dos tradicionalistas anglicanos decepcionados com a visão extremamente progressista de sua Igreja, principalmente em temas como o homossexualismo e a ordenação de bispas.

A Constituição Apostólica autoriza o nascimento de uma “estrutura canônica” específica para os novos “anglicanos católicos”.

O papa Bento XVI decidiu em outubro passado criar uma estrutura para receber os setores mais tradicionalistas anglicanos, o que gerou reações dentro e fora da Igreja Católica, acusada de querer unificar os sectores mais conservadores.

Reverendo Martyn Minns
A nova estrutura poderá aceitar os sacerdotes casados, embora os bispos anglicanos casados que se juntarem à nova congregação não possam ser reconhecidos como bispos e os sacerdotes que entrarem não possam se casar depois.

Os bispos celibatários terão que ir a cada cinco anos ao Vaticano para uma “visita ad limina” ao Papa, como está previsto para as conferências episcopais de todos os países.

A ACA tem cerca de 5.200 membros em 100 congregações e é diferente da Igreja Episcopal. Também não faz parte da Comunhão Anglicana, que têm como primado principal o arcebispo de Canterbury.

Fonte: AFP

sábado, 28 de maio de 2011

Imaculado Coração de Maria – a virtude da sabedoria em Nossa Senhora, Sua inteligência e Sua vontade


O coração é o símbolo da alma da pessoa. Simboliza também as cogitações de sua mente.

Agora, Nossa Senhora foi concebida sem pecado original. Ela é imaculada porque nunca pecou. Portanto, suas cogitações, ou seja, seu Coração é Imaculado, porque tudo aquilo que procede de uma pessoa imaculada é sem mácula.

Dizer que o Coração de Maria é Imaculado, marca uma diferença abismática entre Ela e as demais pessoas! É que nós somos concebidos no pecado original.

Por causa disso, por mais que subamos na vida espiritual, mesmo assim será preciso estar combatendo e vencendo esses impulsos maus até o fim da vida, porque sempre teremos impulsos maus. Impulsos dos quais não teríamos culpa precisamente porque lhes negaríamos toda e qualquer adesão de nossa vontade, e os detestaríamos.

Um exemplo temos com Santo Afonso Maria de Ligório: Bispo, Doutor da Igreja, fundador de uma Ordem religiosa, a Congregação dos Redentoristas. Ele sofria tão tremendas tentações contra a pureza, até depois de idoso. Com mais de oitenta anos, caminhando em cadeira de rodas, ainda as tentações contra a pureza constituía uma verdadeira dificuldade para ele. Embora fosse castíssimo, ele tinha o impulso da impureza.


Com Nossa Senhora nada disso acontecia. Nela nenhum impulso era mau. Todos os impulsos eram conformes à razão, e todos movimentos da razão eram inspirados pela graça. De maneira que nEla tudo era harmônico, tudo era perfeito, e tudo estava continuamente voltado para o bem.

Quando falamos do Imaculado Coração de Maria queremos caracterizar este fato de uma pureza tal que, com relação a qualquer virtude, Ela não tinha o menor pendor para o mal. Ela nunca teve o menor pendor e a menor inclinação para o mal.

Agora, o que vem a ser a sapiencialidade do Coração de Maria?

O Coração de Maria é fonte inesgotável de amor. Interceda a Ela as graças que necessita.

Coração Sapiencial é o Coração cheio de sabedoria. Sapientia, em latim, se traduz para o português como sabedoria. Mas o que vem a ser propriamente a sabedoria? E porque o Imaculado Coração de Maria é um Coração Sapiencial? O que quer dizer Coração Sapiencial?

A virtude da sabedoria é aquela virtude que nos faz ver as coisas pelos seus aspectos mais elevados. Por causa disso também nos faz ver as coisas a partir de uma maravilhosa unidade. E quanto mais nós vamos analisando o universo pelos seus aspectos elevados, tanto mais as nossas considerações vão se ajuntando umas às outras, umas às outras, até atingir o ponto extremo, que é Deus, Ser absoluto, infinito, perfeito, eterno, que jamais poderá sofrer nenhuma alteração, que se basta perfeitamente a Si mesmo, e que é o Criador, o Modelo e o fim de todas as coisas.

A consideração de todas as coisas enquanto representando a Deus e enquanto feitas para servirem a Deus, esta concepção das coisas por onde elas são vistas pelo seu mais alto aspecto – quer dizer, pelo seu aspecto deiforme, porque o mais alto aspecto de qualquer coisa é o por onde essa coisa mais se parece com Deus Nosso Senhor – esta consideração faz com que a mente tenha uma unidade admirável, uma coerência extraordinária, nada de contradição, nada de dilaceração, nada de hesitação. Mas tenha certeza, fé, convicção, coerência, firmeza, desde os mais altos princípios até as menores coisas.

Esta é a fisionomia moral da pessoa verdadeiramente católica: coerente em tudo, porque tudo nela provém das mais altas cogitações do espírito. Quer dizer, das cogitações que se ancoram em Deus Nosso Senhor.

A sabedoria enquanto virtude da inteligência é isto. E enquanto virtude da vontade ela é uma disposição firme da vontade de seguir o que a inteligência entende e nos mostra. Portanto, a sabedoria enquanto virtude da vontade é o fazermos, inabalavelmente e firmemente, aquilo que é o nosso dever.

Fonte; ADF

sexta-feira, 27 de maio de 2011

NOSSA SENHORA DE LOURDES


Em 11 de Fevereiro de 1858, uma jovem garotinha francesa, chamada
Bernadette Soubirous, teve a primeira de uma série de visões que mudariam
o futuro da humanidade.

Eram as aparições de Nossa Senhora de Lourdes, que, juntamente com as de Fátima, compõem a importante mensagem de alerta que Nossa Senhora desceu dos Céus para transmitir a nós, seus filhos.

Nestas visões, ocorridas na Gruta de Massabielle, Nossa Senhora pediu a Bernadette que molhasse o rosto e bebesse da água que brotava do local.

As pessoas viram a menina
fazendo isso e passaram a
imitá-la. E, pela água milagrosa,
muitos recebiam graças
de cura impressionantes.

Fonte de Lourdes nos dias de hoje


A Virgem Santíssima também pediu para que fosse construída uma Capela na gruta, e que as pessoas fossem até lá em procissão.

E até os dias de hoje milhares de pessoas peregrinam a Lourdes, em busca das graças concedidas por Maria Santíssima, através da água que jorra da gruta onde aconteceram Suas aparições.

Não faltam relatos de curas inexplicáveis que deixam até os cientistas mais cépticos, perplexos.

Embora apenas 67 milagres de Lourdes foram proclamados oficialmente pela Igreja, existem mais de 7.200 curas que a ciência qualificou como inexplicáveis.

Na realidade, os milagres estão se produzindo continuamente em Lourdes há mais de cem anos. E em nenhuma época da história foi tão possível controlar a autenticidade dos milagres como em nossa época.

Um caso típico em Lourdes foi o de Théa Angele, jovem alemã atingida por arteriosclerose em placa, que chegou quase moribunda a Lourdes em 17 de maio de 1950.

O corpo repelia tudo que lhe davam. Ela subsistia com soro endovenoso, pesava 34 quilos, estava inconsciente e quadriplégica. Seu único movimento eram espasmos dos olhos e da mandíbula.
Acreditou-se que morreria em plena viagem. Um sacerdote administrou-lhe a Extrema Unção, achando que ela já era cadáver.
“Como pode se enviar ao exterior uma moribunda que têm que fazer uma viagem de 30 horas?!”, protestou um de seus médicos na cidade de Colônia quando soube da vontade da doente.

Em Lourdes, após o quarto banho consecutivo, sorriu e falou pela primeira vez, dizendo: “Agora posso falar tudo, e estou com uma fome terrível”. E comeu com apetite.

O milagre é acompanhado de uma conversão espiritual. Théa fez-se religiosa, como várias miraculadas.

Muitas pessoas, com doenças incuráveis, principalmente doenças da alma que se manifestam fisicamente, precisam suplicar para a Virgem de Lourdes e conhecer seus milagres.
fonte: ADF

A Imagem Milagrosa de Nossa Senhora

Em 1972, uma imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima chora milagrosamente em Nova Orleans (EUA).

Veja a impressionante fisionomia dessa imagem e sua riqueza de expressões

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O milagre de um gesto infantil


Em histórias antigas refere-se a um belo episódio sobre o Beato Hermann Joseph, monge da região do Rin, do século XII ou XIII. Havia nascido em Colônia, de pais bem acomodados, mas logo se encontraram na miséria. Começou a freqüentar a escola aos sete anos e todos os dias, ao ir e voltar do colégio, costumava fazer uma visita à Igreja de Santa Maria do Capitólio, aonde rezava diante da Imagem da Virgem com o Menino.

Certo dia que levava uma maçã (uma sobremesa pouco corrente que havia podido trazer à escola), cheio de amor pelo Divino Menino, como não tinha outra coisa que dar-Lhe, aproximou da Imagem a fruta em uma espécie de jogo. Ficou assombrado ao perceber que a Imagem adquirira vida, estendendo-lhe a mão, sorriu agradecida ao pegar a maçã e pô-la nas mãos de seu Filhinho! O menino, esfregando os olhos, viu que havia se convertido novamente em imagem e a maçã continuava, apesar disso, nas mãos do Divino Menino.

Uma alegria indescritível invadiu o coração de Hermann, que não só durou até chegar em casa, mas sim até o dia de sua morte! Isto posto, ter vivido mais de 90 anos. Já monge, foi conhecido por sua bondade para com todos e por sua extraordinária devoção à Mãe de Deus. Foi dos primeiros a espalhar a devoção ao Coração Imaculado de Maria, segundo se diz. Um dos livros que escreveu se intitula: “Breve oração aos cinco gozos da Santíssima Virgem.”

(HISTORIETAS CATEQUISTICAS — 2ª. SERIE — F. H. Drinkwater — Editorial Herder, Barcelona, Espanha — 1ª. edição, 1902, p. 310)/ADF

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rosário ou Terço? Qual o nome certo?


“O costume de contar pequenas orações de repetição nos dedos da mão, por meio de pedrinhas, é muito antigo.
Primeiramente, foi introduzido o costume de rezar determinado número de vezes o Pai-Nosso. Isto se dava de modo especial nos mosteiros, sobretudo a partir do século X (depois do ano 900) onde muitos católicos não tinham condições de participar das orações dos salmos (do saltério), com leituras e cânticos.

Seus superiores estabeleciam para eles a recitação do Pai-Nosso determinado número de vezes.
Inicialmente, a recitação da Ave Maria era feita sem a inclusão dos episódios – mistérios – da vida de Cristo. Entre 1410 e 1439, o monge cartuxo Domingo de Prusia, de Colônia, Alemanha, introduziu uma espécie de saltério mariano, com 50 Ave-Marias, cada uma seguida de uma referência a uma passagem do Evangelho, como uma jaculatória. Assim, os salmos eram substituídos pelas Ave-Marias e as antífonas, e pelas passagens evangélicas.

São Pio V, Papa de 1566 a 1572 – época final e de implementação do Concílio de Trento, em que foram organizados os livros litúrgicos utilizados até o Concílio Vaticano II – estabeleceu a atual configuração do Rosário. Ele atribuiu à oração do Rosário a vitória naval de Lepanto, em 07 de outubro de 1571, que salvou a Europa de um grande perigo. Por causa disto, introduziu a festa de Nossa Senhora do Rosário.

Esta designação de “rosário” teve origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer coroas (grinaldas) de rosas à sua rainha. Os católicos adotaram esta prática para Maria Santíssima, a rainha do céu e da terra: oferecer-lhe uma coroa de 150 “rosas” – Ave-Marias. Daí o rosário, mas dividido em três partes, resultando o nome de “terço”. Portanto, o rosário (150 Ave-Marias) é composto pela recitação de três terços (cada um com 50 Ave-Marias ou 5 dezenas de 10 Ave-Marias).

Fonte: Canto da Paz/ADF

terça-feira, 24 de maio de 2011

Recorra frequentemente a Virgem Maria


Entre todas as práticas devotas, nenhuma há que tanto agrade a nossa Mãe, como recorrer frequentemente à sua intercessão.

Peçamos-lhe, pois, auxílio em todas as necessidades particulares. Por exemplo: quando vamos tomar ou dar conselhos, nos perigos, nas aflições e tentações, principalmente nas tentações contra a pureza.

Certamente nos há de socorrer a divina Mãe, se a ela recorremos com a antífona Sub tuum praesidium, ou com a simples invocação de seu santíssimo nome, que tem uma força particular contra os demônios.

O beato Sante, franciscano, em uma tentação contra a pureza, recorreu a Maria e ela, aparecendo-lhe imediatamente, lhe pôs a mão sobre o peito e o livrou. Em mais ocasiões também é bom beijar ou tomar a mão o Rosário ou o escapulário, ou então olhar para uma imagem da Virgem Maria.

Note-se que lucra cada vez 300 dias de indulgência quem pronunciar devotamente os nomes de Jesus ou de Maria.

“Glórias de Maria” São Afonso de Ligório/ADF

NO TEU COLO DE MÃE

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os santos intercedem mesmo por nós?


Os videntes do Sagrado Coração são interecessores eficazes
Quando São Paulo diz que “há um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo homem” (1Tm 2,5-6), ele quer dizer que Jesus é o único Salvador e não o único intercessor. Para confirmar, acrescenta, vs 6: “o qual se deu a si mesmo para redenção de todos”.

Na verdade, existem muitos intercessores. O Novo Testamento está repleto de passagens que nos exortam a interceder uns pelos outros, inclusive a que precede o versículo citado acima: “Recomendo-te, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, petições, ações de graças por todos os homens (…). Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador” (1Tm 2,1-3). “Orai uns pelos outros para serdes curados” (Tg 5,16b)

Logo, Jesus não pode ser o único intercessor. No entanto, todo e qualquer intercessor, sempre ora e obtém a graça em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não em seu próprio nome. Pois é somente através de Jesus Cristo que temos acesso ao Pai.

Quanto mais santo o intercessor, mais eficaz é a intercessão. Diz ainda a Sagrada Escritura que quanto mais santo o intercessor, maior a eficácia da oração: “A oração do justo tem grande eficácia.” (Tg 5,16c)

Ora, se a oração de um justo tem grande eficácia, não há dúvida que é melhor pedir a intercessão de um justo do que de um pecador. E, como não existem homens neste mundo mais santificados do que aqueles que já estão no Céu, obviamente, é melhor pedir a intercessão de um santo do Céu do que de um homem que ainda vive neste mundo. Argumentam alguns: “Mas como podem interceder se estão mortos e inconscientes?” Ora, os santos estão diante do Trono de Deus e o nosso Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, como também ensina a Sagrada Escritura: “Moisés chamou ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque, para ele, todos vivem.” (Lc 20, 37-38)

Portanto, Jesus nos diz que os santos falecidos (como Abraão, Isaac e Jacó) estão vivos na Presença de Deus, pois VIVEM para Ele. Não estão mortos, nem inconscientes! O livro do Apocalipse igualmente ensina que os santos falecidos não estão adormecidos, mas mesmo antes da ressurreição suas almas intercedem junto a Deus: “Vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham dado dele; e clamavam em voz alta dizendo: Até quando, Senhor, santo e verdadeiro, dilatas tu o fazer justiça, e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dados a cada um deles vestidos brancos; e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que haviam de padecer, como eles, a morte” (Apc 6,9-11)

Esta passagem mostra como as almas dos santos falecidos clamam a Deus para que apresse o Dia do Juízo Final. As almas deles não estão, portanto, adormecidas. Elas de onde estão “falam” com Deus. Elas clamam ansiosas pelo Dia do Juízo Final, que será também o dia da jubilosa ressurreição da carne. Deus lhes dá uma veste branca (símbolo da santidade) e ordena que aguardem mais um pouco. E, enquanto aguardam, o que fazem estas almas? Aguardam adormecidas ou vivas e acordadas?

Santa Teresinha do Menino Jesus intercede por nós no Céu. “Então um dos anciões, tomando a palavra, disse-me: Estes, que estão revestidos de túnicas brancas, quem são? e donde vieram? E eu disse-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. E ele disse-me: Estes são aqueles que vieram da grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os embranqueceram no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo” .(Apc 7,13-15) Portanto, esta é a situação das almas enquanto aguardam pelo ansioso dia do Juízo Final e da ressurreição da carne.

Estas almas (os santos) intercedem diante do Trono de Deus: “E veio outro anjo, e parou diante do altar, tendo um turíbulo de ouro; e foram-lhe dados muitos perfumes a fim de que oferecesse as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono de Deus. E o incenso dos perfumes das orações dos santos subiu da mão do anjo até Deus”. (Apc 8,3-4) Esta passagem garante-nos a intercessão dos santos que agora estão diante do Trono de Deus. São oferecidas a Deus as orações de todos os santos. Se são de todos os santos, são tanto as orações dos santos da terra (católicos que levam uma vida santa) quanto dos santos do Céu (que estão vestidos de branco diante do Trono de Deus). Embora este trecho da abertura dos 7 selos esteja se referindo aos santos do Céu (no quinto, sexto e sétimo selos), podemos entender as orações que chegam a Deus, também vindas dos santos da terra, pois é afirmado ser as orações de todos os santos.

Um exemplo destas orações de santos falecidos, encontra-se no livro dos Macabeus. Nela, Judas Macabeu relata uma visão que teve de Onias e Jeremias, já falecidos, intercedendo pelo povo: “Onias (…) desde menino se tinha exercitado nas virtudes, estendendo as mãos, orava por todo o povo judaico; que, depois disto, lhe aparecera outro varão respeitável pela sua idade e pela sua glória e cercado de grande majestade (…): Este é Jeremias, profeta de Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa” (2Mac 15,12-14)

E como os santos conhecem nossas preces? Eles desfrutam de profunda intimidade com Deus, de modo que através da onipresença de Deus, tomam conhecimento das preces que lhes são dirigidas. Os bem-aventurados têm conhecimento das preces que neste mundo lhes são dirigidas, pois Deus, que fez os homens solidários entre si, faz com que essa comunhão não seja dissolvida pela morte. Por isso pedimos aos santos que intercedam por nós no Céu, e Deus lhes dá a conhecer nossas orações para que, de fato, eles rezem por nós.

Nosso Senhor Jesus Cristo recomenda: “Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa” (Jo 16,24).
Deus conhece as nossas necessidades antes mesmo de formularmos nossos pedidos, tanto para nós como para outras pessoas, mas por várias razões nos faz essa recomendação. Somos seres inteligentes, dotados de vontade. Então é preciso que nossas faculdades se exerçam mesmo em relação a Ele, que é onisciente. O pedido é uma manifestação de humildade e também de confiança. Portanto, gera merecimentos. Ademais, interceder por outrem, por amor de Deus, é um ato de caridade, uma das três virtudes teologais, que permanece para sempre, inclusive no Céu.

Fonte: Baseado em Vocacionados Menores/AASCJ

domingo, 22 de maio de 2011

Santa Teresinha aos 8 anos


Felizmente a fotografia já estava inventada em dias de Santa Teresinha, pelo que conservamos o retrato autêntico da grande Santinha: singularmente bela, de traços regulares, olhar luminoso e vasto.

Essa é a foto dela aos 8 anos.

Eis aí uma verdadeira menina, pura, filha de uma família católica, que tem em si toda a pureza, toda a candura de uma vida de família católica, aquela delicadeza virginal que a vida de família católica comunica especialmente a uma menina.

Percebe-se que essa espontaneidade que há nela é presidida por uma certa regra, mediante a qual ela nunca faz aquilo que não deve. Ela não tem o hábito de pecar.

Ela não está nem um pouco sorridente, mas há um sorriso indefinível em seus lábios. Há qualquer coisa nela que sorri, sem que se possa propriamente dizer que ela esteja sorrindo. É sobretudo nos olhos que reside o seu sorriso.

Concentrando-se a atenção nos olhos, acaba-se percebendo que há nesse olhar um firmamento, um mundo de reflexões que se iniciam.

Para quem esse olhar está mirando? Ele não olha nada definidamente. Mira um ponto vago, indefinido, mas com uma espécie de enlevo, de consideração, de contemplação enlevada, afetuosa, respeitosa. Em última análise, é o olhar próprio de um espírito possantemente contemplativo.

Santo Agostinho disse de si, nas Confissões, na época de sua infância: “Tão pequeno menino eu era, e já tão grande pecador”. Dela poder-se-ia dizer: “Tão pequena menina era, e já tão grande santa”.

Quando ela começou a escrever, por obediência, seus Manuscritos Autobiográficos, deteve-se sobretudo em sua infância, e pouco em sua vida no convento. Só mais tarde, para atender à solicitação de sua Priora, é que se ocupou mais de sua vida de freira. A infância, para ela, foi tudo. Por quê? Porque foi uma infância profundamente consciente, meditada e raciocinada.

Aqui está Santa Teresinha do Menino Jesus, com todo seu tesouro de meditação, que pode existir numa alma de criança, e que ela conservou até o sumo de sua maturidade. É preciso ver bem: viveu a infância fiel a si mesma, e continuou a ser ela mesma até o apogeu de sua maturidade.

fonte: AASCj

Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457


Suportou durante 18 anos um marido brutal que lhe era infiel e a maltratava, até que conseguiu convertê-lo. Quando este foi assassinado e seus dois filhos juraram vingar-se dos matadores, pediu a Deus que tirasse a vida dos filhos antes que eles cometessem o feio pecado da vingança, e foi atendida. Ingressou depois de viúva num convento agostiniano e ali recebeu na fronte, como privilégio, um dos espinhos da coroa de Nosso Senhor. Sua vida é repleta de milagres e episódios maravilhosos. É a padroeira das mulheres que sofrem com os maridos, e é também chamada "advogada das causas perdidas" e "dos impossíveis".

sábado, 21 de maio de 2011

Pensamentos de Santa Teresinha do Menino Jesus


Humildade, simplicidade e amor à glória

“O que me impulsiona a ir para o céu é o pensamento de poder acender no amor de Deus uma multidão de almas que O louvarão eternamente.”(Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face)

“Farei cair uma chuva de rosas”.
Estas palavras foram proferidas por Santa Teresinha do Menino Jesus antes de morrer.

“Não vou ficar ociosa no céu olhando a face de Deus, mas ficarei olhando para a terra para ajudar quem me procura”.

“Meus desejos sobem ao infinito. O que Deus me reserva após a morte, o que pressinto de glória e de amor, ultrapassa de tal modo tudo o que se pode conceber, que sou forçada, por momentos, a deter meu pensamento. Quase fico com vertigem“. (Confidência íntima de Santa Teresinha a Soeur Marie de la Trinité, Circulaire Nécrologique de Soeur Marie de la Trinité, Carmel de Lisieux, 1944).

“Eu pensava que tinha nascido para a glória e procurando o meio de a atingir, o bom Deus me fez compreender …. que ela consistiria em tornar-me uma grande santa” (Manuscrits Autobiographiques, Office Central de Lisieux, 1957. A, 32).

“Quanto à minha missão, como a de Joana d’Arc, a vontade de Deus será cumprida apesar da inveja dos homens” (Novissima Verba – in Demiers entretiens, volume d’annexes, Editions du Centenaire, Desclée de Brouwer – Editions du Cerf, Paris, 1971).
fonte:AASCJ

Primeiro Mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas”


Nosso Senhor Jesus Cristo tornou perene os Dez Mandamentos como lei moral. Quando o jovem lhe perguntou o que era necessário fazer para ganhar o céu, Ele disse: “Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos. Não matarás, não adulterarás,... não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe”. (Mt 19,16-19)

O primeiro dos Mandamentos se refere ao amor de Deus. Jesus resumiu assim: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento” (Mt 22,37). Estas palavras seguem as do Antigo Testamento: “Escuta; Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único”. (Dt 6,4-5)

O primeiro mandamento condena o politeísmo e a idolatria, adorar outros deuses. Amar a Deus é crer e esperar Nele, e amá-lo acima de tudo. Adorar a Deus, orar a Ele, oferecer-lhe o culto que lhe é devido e obedecer a seus Mandamentos.

São faltas graves contra o Primeiro Mandamento: a superstição, o ateísmo, a magia, o espiritismo, a idolatria, a simonia (comércio de objetos e funções sagradas), a blasfêmia contra Deus e os santos, tentar a Deus, recorrer a Satanás ou aos demônios para conhecer o futuro, consultar a horóscopos, necromantes, cartomantes, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns; tudo isto esconde uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e, finalmente, sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. É o chamado ocultismo (cf. Lv 19,31; 20,6-9.27; Dt 3,19; 18,9-14; 1Cr 10,12-13) também a feitiçaria, com as quais a pessoa pretende “domesticar” os poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder preternatural sobre o próximo – mesmo que seja para proporcionar a este a saúde – são gravemente contrárias à virtude da religião.

O Coração de Jesus, fonte inesgotável de amor A superstição é o desvio do sentimento religioso. É acreditar, por exemplo, em sorte dada por uma ferradura colocada na porta, sal grosso para espantar maus espíritos, etc.

A ação de tentar a Deus consiste em pôr à prova, em palavras ou em atos, sua bondade e sua onipotência.

Grande pecado é colocar Deus em segundo lugar, trocar o amor do Criador pelo das criaturas. Quem ama a Deus, obedece seus mandamentos e cumpre a sua santa vontade

Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Santa Maria Goretti — Sagacidade e força


Na sua infinita sabedoria, Deus dotou a natureza com admirável perfeição: os mais fracos servem aos mais fortes e os inferiores aos superiores, resultando numa excelência que dá equilíbrio e grandeza à criação.

Sabe-se que os coelhos se reproduzem muito para servir de alimento a outros animais. Encanta-nos observar os pássaros. Quando um deles é atacado pelo predador, surgem seus congêneres para defendê-lo.

Quem nunca se maravilhou com o lado pitoresco de um cachorro puxando um pequeno trenó que desliza sobre a neve, ou — versão nacional de nosso interior — de um cabrito puxando uma carrocinha com crianças?

Ao cão, Deus lhe deu o faro aguçado, além de audição apuradíssima para perceber sons inaudíveis aos nossos ouvidos. O cachorro sente mais ele mesmo sob os cuidados do dono.

O gato gosta de agrado e sempre se manifesta de forma a cativar aqueles que habitam a residência onde ele vive. Ostenta-se de forma afetiva com o seu ronronar, com seus trejeitos no convívio da casa. Ele sempre se comporta bem dos embaraços que se lhe apresentam.

Se Deus assim favoreceu os animais irracionais, como Ele se esmerou quanto ao homem, criado à Sua imagem e semelhança, e, portanto, capaz de levar vida superior e excelente! Afinal, não somos todos beneficiados pela vida da graça, protegida e majorada pelos sacramentos?

Quem consegue analisar o olhar misterioso de um gato e saber o que ele planeja? Suas presas costumeiras tremem ao perceber seu olhar. Contudo, o gato e o cachorro não se suportam.

Basta uma brincadeira de mau gosto entre eles para despertar seus instintos. A grande arma do gato é a sua pata dianteira em riste próxima ao focinho do cachorro…

Tais considerações me ocorreram ao analisar a vida de Santa Maria Goretti [pintura no alto]. Ela reúne em seu espírito uma agilidade pouco comum. Ainda menininha, ajudava os pais nos afazeres da casa e do campo. E fazia tudo isso com alegria contagiante.

Rezava contemplando as estrelas e as maravilhas criadas por Deus. Assim, aos poucos forjou seu caráter até o momento de sua grande prova. Aos 12 anos, enfrentou um homem devorado pela luxúria e por outros vícios — um monstro —, de cujas mãos ela escapou vitoriosa.

Maria Goretti soube edificar sua casa sobre a rocha firme. Veio a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos que investiram contra aquela casa. Ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. (Mt VII, 25). Foi sábia, forte, destemida e altaneira. Soube vencer a mais furiosa tempestade, a do enlouquecido homem que queria arruinar a sua vida.

Ela não demonstrou medo ante o perigo de perder a vida, pois sabia que nada poderia contra sua alma. Seu único temor era ofender a Deus. Ela colocou em prática as palavras do Divino Mestre: seguir o seu exemplo e trilhar o seu caminho. Sua fé e ousadia não são inferiores às das virtudes praticadas pelas primeiras mártires lançadas nas arenas e devoradas por feras.

Em razão de sua fé e de sua vida temperante, soube ela encontrar energia e confiança em Deus, não cedendo ao ataque do monstro. Quem consegue penetrar no olhar de uma menina com aquela sagacidade e força? Nada há de mais belo que o olhar dela.

Quanta sabedoria, quanta contemplação, quanta visão da realidade! Diante do pecado sentiu-se cheia de força, preferindo morrer a se entregar.

Faz lembrar a leveza, o encanto e a sagacidade do gato — o faro, a coragem — e o ímpeto do cachorro. Guardou o que mais estimava: a inocência e a virgindade.

De onde lhe veio a força senão da Eucaristia e da Virgem Mãe, Rainha das virgens? Quando o punhal assassino penetrou desapiedadamente em seu corpo, a sua alma se elevou Àquela que é a Mãe de Deus

Por Pe. David Francisquini – sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria, Cardoso Moreira – RJ

Fonte: Blog Agência Boa Imprensa7ADF

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Líbia: Vigário Apostólico pede a Nossa Senhora de Fátima fim da violência


“Hoje é a festa de Nossa Senhora de Fátima. Que Ela nos ajude a nos libertar da ‘peste’ das bombas e de todo tipo de violência. O Beato João Paulo II sofreu a violência e Nossa Senhora de Fátima salvou-o. Como Pastor, invoco a intercessão de Nossa Senhora de Fátima e de São Francisco para que os nossos líderes se convençam a empreender o caminho da negociação e da paz.”

Foi com estas palavras que D. Giovanni Innocenzo Martinelli, Vigário Apostólico em Tripoli, invocou Nossa Senhora de Fátima para que a paz seja reposta na Líbia, sublinhando a importância de os dirigentes do país saberem empreender as necessárias negociações para que o estado de guerra civil que grassa no país acabe de vez.

D. Martinelli recordou ainda que “a invocação a Nossa Senhora de Fátima é importante, porque ela é conhecida também no mundo muçulmano”.

O Vigário Apostólico em Trípoli, citado pela agência Fides, declarou-se amargurado e sublinhou, no entanto, que há uma enorme distância entre o desejo de paz que enunciou e a realidade: “Que eu saiba, não existe nenhuma tentativa diálogo. Isso preocupa-me, porque quer-se resolver tudo com a força. Mas a força nunca traz resultados positivos”.

De facto, D. Martinelli tem testemunhado que o conflito continua aceso, apesar de os bombardeamentos terem aparentemente diminuído de intensidade. No entanto, frisou, “o problema é que os bombardeamentos fazem vítimas civis”.

Entretanto, são cada vez mais os rumores de que o coronel Kadhafi poderia ter abandonado a capital, Tripoli. O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, citando precisamente D. Martinelli, afirmou, no fim-de-semana passado, que Kadhaffi “provavelmente” teria sido “ferido pelos ataques aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Nato), e que a pressão internacional pode ter provocado a decisão de Kadhafi de buscar refúgio noutro lugar mais seguro”.


Departamento de Informação da Fundação AIS

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SANTA RITA DE CÁSSIA


ALGUNS FATOS DA VIDA DA SANTA RITA
QUE VÃO LHE SURPREENDER:

1- Seu nascimento foi precedido por sinais e
visões celestiais que fizeram seus pais
perceberem algo da futura missão de Rita,
que seria colocada no mundo para
instrumento da misericórdia de Deus em favor
da humanidade sofredora.

2-Uma noite, enquanto rezava, Rita ouviu
três batidas em sua porta e uma voz lá de
fora dizia: “Rita! Rita!”. Ela abriu a porta e viu
em sua frente três Santos, que rapidamente
a levaram ao Convento onde havia sido
negada três vezes, por ser viúva.

Os mensageiros fizeram-na entrar, apesar das
portas estarem fechadas. Depois
desapareceram. A superiora ficou extasiada
com essa manifestação divina e as religiosas
decidiram por unanimidade que a viúva fosse
recebida.

3-No Convento, Santa Rita rezou muito para
ter um sinal sensível da Paixão de Cristo.
E, certo dia, enquanto rezava, despendeu-se
da imagem de Jesus crucificado um espinho
da Coroa e fincou-se na testa de Rita.
A ferida infeccionou-se e saia dela um mau
cheiro insuportável, que a isolava do resto
das irmãs. Durante 16 anos Rita suportou
viver com esta chaga.

4- Imediatamente depois de sua morte, em
maio de 1456, os sinos de todas as igrejas de
Cáccia começaram a tocar, misteriosamente.
Enquanto uma fragrância sobrenatural invadiu
todo o convento.

Seu corpo parecia rejuvenescido, sua face
brilhava. A chaga de sua testa, tão
repugnante antes, emitia raios como se fosse
uma estrela.

5-Santa Rita foi beatificada em outubro de
1627. Nessa data, celebraram-se em Cáccia
(Itália) solenes cerimônias. Porém, na
procissão que se formou neste dia, ocorreu
uma discussão entre clérigos sobre quem
devia ter a prioridade na ordem do cortejo.

Nesse momento, na presença de milhares de
peregrinos, o corpo de Rita abriu os olhos,
que brilharam como o de uma pessoa viva. Os
gritos de “milagre!”, “milagre!” fizeram com
que a discussão terminasse.

6-Outro milagre foi a conservação de seu
corpo até nossos dias. Notou-se também
que, de tempos em tempos, o corpo muda
de posição. Por exemplo, em 1926, sua face,
que estava voltada para aqueles que a ela
dirigiam suas preces, moveu-se, passando a
olhar para o Céu.

Por causa de um infinidade de milagres desse
porte, quase "impossíveis", Santa Rita passou
a ser uma das Santas mais procuradas pelos
católicos.

Neste ano completamos 555 anos de sua morte.


ORAÇÃO DE SANTA RITA

Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos
pés uma alma desamparada que necessitando
de auxílio, a vós recorre com a doce
esperança de ser atendida por vós
que tem o título de Santa dos casos
impossíveis e desesperados

Ó cara Santa interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto a Deus para que me
conceda a graça que tanto necessito (faça o
pedido)

Não permitais que tenha de me afastar de
vossos pés sem ser atendido.

Se houver em mim algum obstáculo que me
impeça de alcançar a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste

Envolvei o meu pedido em vossos preciosos
méritos e apresentai-o a vosso celeste
esposo, Jesus, em união com a vossa prece.

Ó Santa Rita, eu ponho em vóstoda a minha
confiança por vosso intermédio, espero
tranquilamente a graça que vos peço
Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai
por nós.

Positions
1.Santa Rita de Cássia é a padroeira das mães de família das donas de casa, das viúvas.
2.É invocada pelos fiéis como Santa das Causas Impossíveis. Sua intercessão consegue, de Deus, graças difíceis de conseguir.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Beata Antónia Mesina, virgem, mártir, +1935


Beata Antónia Mesina

Em 1902, numa pequena povoação italiana, Maria Goretti foi atrozmente assassinada ao oferecer resistência a uma tentativa de violação. Tinha apenas onze anos. Em 1935, na Sardenha, uma história semelhante abateu-se sobre Antonia Mesina, uma jovem de dezasseis anos. Ambas deram a vida para defender a sua pureza. Em que medida estas mártires são um exemplo de fé?

Quando tantos pais e adolescentes se empenham em estabelecer uma visão equilibrada da sexualidade, da integridade pessoal, da vida familiar cristã e do perdão, as histórias de Maria Goretti e Antonia Mesina são verdadeiros testemunhos de força e autenticidade, recordando o apelo de João Paulo II aos jovens: «Não tenhais medo de ser santos!»

segunda-feira, 16 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Maria, Mãe da Igreja



“Todas as gerações me chamarão Bem-aventurada” (São Lucas 1,48).

Peregrinação ao Santuário de Fátima, em Portugal
Que honra é para todos nós podermos chamar Maria, Mãe de Deus, de nossa Mãe. Pela vinda do Filho de Deus que se tornou semelhante a nós, e confirmou, no alto da Cruz com a palavra a São João, que somos seus filhos: “Mulher, aí está o teu filho”. Depois disse para o discípulo: “Aí está a tua Mãe” (Jo 19, 26-27).

Maria, Rainha do céu, escolhida para ser a Mãe de Deus, se proclama a sua serva e age na terra com o seu coração tão grande quanto o mundo, intercedendo pelos povos junto a seu Filho Jesus. Maria, com o seu sim obediente a Deus, e aí está o importante exemplo: escuta os Ensinamentos e muda a nossa história, leva-nos ao Evangelho de Cristo, para uma vida santa.

É neste mês tradicionalmente dedicado a Maria Santíssima que se comemora o Dia das Mães. São muitos os verbos concernentes à maternidade: conceber, alimentar, consolar, orientar, amar, proteger, educar, cuidar, edificar… As mães conseguem conjugar todos, simultaneamente, com a força do amor e a inspiração de Maria Santíssima.
fonte: ADF

sábado, 14 de maio de 2011

Presépio pró-islámico escandalizou Suíça


No Natal foi montado na igreja do Sagrado Coração de Bellinzona, Suíça, um presépio rodeado de minaretes islâmicos, informou o diário helvético “La Regione Ticino”. Maomé no Corão pregou a extinção do cristianismo e de toda crença em Nosso Senhor Jesus Cristo como verdadeiro Deus.

Ao pé do berço figurava um livro com versículos da Bíblia e outros do Corão que trazem uma enganosa semelhança a respeito da Criação. [foto]

À ofensa contra um das mais amadas festas do catolicismo acresce que a maioria dos suíços aprovou em plebiscito reforma da Constituição proibindo os minaretes.

O afrontoso presépio foi erigido pretextando tolerância e Direitos Humanos. Para os “artistas” Matteo Casoni e Letizia Fontana a simples provocação já foi um sucesso.

Casoni não duvidou em falsificar também a história dizendo que “São Francisco procurou dialogar com o islã, sem querer convertê-lo”. Esta mentirada está largamente refutada. Letizia Fontana esclareceu que sua injuriosa obra tem motivação política. Para isso, ela recorreu a sofismas que lembram o linguajar das CEBs: “minha ação é um engajamento cívico”.

O pároco, Pe Callisto Caldelari aprovou a blasfêmia com pretexto de “arte” dizendo : “nós aceitamos todas as criações, nossa única exigência é que elas tenham certo nível artístico … o fato que o presépio com minaretes se encontre numa igreja franciscana só reforça a mensagem de paz e de diálogo”.

Os muçulmanos vêem nestes gestos de diálogo sinais de capitulação e, em conseqüência, recrudescem suas perseguições contra os cristãos.

O Pe Callisto também voltou-se contra a democracia suíça uma das mais diretas e menos deformadas da Terra: “A aquele que me disse que este presépio vai contra a vontade popular, eu respondi que a vontade popular nem sempre é ética. E aqui nós falamos de fraternidade e Direitos Humanos”.

A democracia, para as esquerdas, só é ética quando favorece a desordem e a imoralidade.

Fonte: Blog ‘Luz de Cristo x trevas da irracionalidade’/ADF

sexta-feira, 13 de maio de 2011

QUERIDA MÃE, ROGAI POR NÓS!

O grande amor dos pastorinhos de Fátima pelo Imaculado Coração de Maria

Memórias da Irmã Lucia

Jacinta (sentada) e Lucia

“Já disse que Nossa Senhora, a 13 de junho de 1917, me disse que nunca me deixaria, e que Seu Imaculado Coração seria o meu refúgio e o caminho que me conduziria a Deus; que foi, ao dizer estas palavras, que abriu as mãos, fazendo-nos penetrar no peito o reflexo que delas expedia.

Parece-me que, neste dia, este reflexo teve por fim principal infundir em nós um conhecimento e amor especial para com o Coração Imaculado de Maria, assim como das outras duas vezes, o teve, me parece, a respeito de Deus e do mistério da Santíssima Trindade.

Desde esse dia, sentimos no coração um amor mais ardente pelo coração Imaculado de Maria. A Jacinta dizia-me, de vez em quando: “Aquela Senhora disse que o Seu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá a Deus. Não gostas tanto?! Eu gosto tanto do Seu Coração! É tão bom!”

(…)A Jacinta escolheu, entre a ladainha de jaculatórias que o Senhor Padre Cruz nos sugeriu, a de “Doce Coração de Maria, sede a minha salvação”. Às vezes, depois de a dizer, acrescentava, com aquela simplicidade que lhe era natural: “Gosto tanto do Coração Imaculado de Maria! É o Coração de nossa Mãezinha do Céu! Tu não gostas tanto de dizer muitas vezes; Doce Coração de Maria, Imaculado Coração de Maria?! Eu gosto tanto, tanto”.

Às vezes andava a apanhar as flores do campo e a cantar com uma música arranjada por ela no mesmo momento: “Doce Coração de Maria, sede a minha salvação! Imaculado Coração de Maria, converte os pecadores, livra as almas do inferno!”.

Extraído do livro: “O segredo de Fátima”.

fonte: ADF

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