quinta-feira, 18 de julho de 2013

A pureza da Intenção

Não é tanto a duração de uma oração, mas o fervor com a qual é rezada que agrada a DEUS Todo-Poderoso e toca seu Coração. Mais vale uma única Ave Maria rezada com devoção e fé, que cento e cinquenta rezadas distraidamente.
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A maioria dos católicos reza o Rosário, todos os quinze mistérios ou um Terço, ou ao menos, algumas dezenas. Então, porque será que tão poucos, abandonam seus pecados e progridem na vida espiritual? Com certeza deve ser porque não rezam como se deve! É necessário pensar bem em como se deve orar, se realmente queremos agradar a DEUS e nos tornarmos santos.
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Para que se reze o Rosário com fruto é necessário estar em estado de graça ou ao menos que se esteja completamente determinado a abandonar o pecado mortal. Isto nós sabemos por que os teólogos nos ensinam que as boas obras e as orações são obras mortas, caso sejam feitas em estado de pecado mortal.
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Elas não são agradáveis a DEUS, nem podem nos ajudar a ganhar a vida eterna. É por isto que o livro do eclesiástico diz: “O louvor não tem beleza na boca do pecador”(15,9). Louvores a DEUS, a Ave Maria e o PAI Nosso não são do agrado de DEUS, se forem rezadas por pecadores não arrependidos.
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Nosso SENHOR disse: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mc 7,6) É como se Ele estivesse dizendo:
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“Aqueles que se inscrevem na Minha Confraria e rezam o Rosário todo dia (até mesmo as quinze dezenas), mas sem se arrependerem de seus pecados, Me honram com os lábios apenas, mais seus corações estão longe de Mim.” .
Eu disse que para rezar o Rosário, com proveito, devemos estar em estado de graça “ou pelo menos com firme resolução de deixar de cometer pecados, principalmente os pecados mortais” em primeiro lugar, porque é certo que DEUS só houve as orações dos que estão em estado de graça e seguir-se ia então que as pessoas em estado de pecado mortal não deveriam rezar.
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Este ensino é errôneo e é condenado pela santa Mãe Igreja, porque é certo que os pecadores necessitam muito mais rezar que as pessoas justas. Seria um doutrina horrível, pois é verdade que seria fútil e inútil dizer ao pecador para rezar por inteiro, ou mesmo em parte o seu Rosário porque isto nunca o ajudaria.
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Em segundo lugar, porque se eles, os pecadores ingressassem em uma confraria e rezarem o Rosário ou outra, mas não tendo a clara intenção de abandonar o pecado, eles fazem parte dos falsos devotos.
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Estes devotos impenitentes, escondidos sob um manto, usando um escapulário e com o Rosário na mão gritam: “Ave Maria, boa Mãe, Santa Maria!…”
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E ao mesmo tempo, por seus pecados, eles crucificam Nosso Senhor JESUS CRISTO dilacerando sua carne outra vez. É uma grande tragédia, pois mesmo dentro das santíssimas Confrarias de Nossa Senhora, almas se precipitaram no fogo do Inferno.
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Nós sinceramente aconselhamos a todos a rezar o Santíssimo Rosário:
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- aos justos, a fim de que perseverem e cresçam na graça de DEUS;
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- aos pecadores, para que saiam dos seus pecados.
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Mas não agrada, nem pode agradar a DEUS, que exortemos a um pecador que faça manto protetor da Santíssima Virgem um manto de condenação para ocultar seus crimes aos olhos públicos. O Rosário, que é a cura para todos os nossos males, seria trocado por um veneno mortal e funesto. “A corrupção do melhor se torna o pior!”
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O sábio Cardeal Hugo afirma: “É necessário ser puro como um Anjo para se aproximar da Santíssima Virgem e rezar a Saudação Angélica.”
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Um dia, Nossa Senhora apareceu a um homem imoral dentro de um cesto cheio de frutos, mas o próprio cesto estava cheios de imundícies. O homem teve horror do que vira, e Nossa Senhora disse: “Tu me serves assim! Apresentas-me belíssimas rosas num cesto imundo. Julgas tu mesmo que posso aceitar presentes desta espécie?”
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44º Capitulo – Extraído do Livro “O Segredo do Rosário” São Luiz M. Grignion de Montfort
Fonte: Católicos Tradicionais
Fonte: ADF

domingo, 14 de julho de 2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Rainha Santa Isabel


Filha do rei D. Pedro II de Aragão e da rainha D. Constança. Pensa-se que tenha nascido em princípios de 1270. Em Barcelona? Não sabemos ao certo.

Casou-se em 1282 com D. Dinis, rei de Portugal. Neta de Jaime I o Conquistador, bisneta de Frederico II da Alemanha, deles herdou a energia tenaz e a força de alma. Mas caracterizava-se principalmente pela bondade imensa e pelo espírito equilibrado e justo de Santa Isabel da Hungria, sua parente próxima. Era mulher cheia de doçura e de bondade. Gostava da vida interior e do trabalho silencioso, jejuava dias sem conta ao longo do ano, comovia-se com os que erravam, rezava pelo Livro de Horas, cosia e fazia bordados na companhia das damas e distribuía esmolas aos necessitados.

Aos 20 anos foi mãe de D. Afonso IV, o Bravo, que foi a sua cruz. Caso único na 1ª dinastia portuguesa, a vida deste homem foi pura e nisto se vê influência de sua mãe.

Era discreta esta jovem rainha que obrigava o filho a obedecer ao pai (ele era o rei), que fingia ignorar as andanças do rei e que criava os seus filhos ilegítimos. Na política peninsular de então, o seu poder moderador fez-se sentir profundamente. Serviu de juiz nas rixas entre D. Dinis, seu irmão e seu turbulento filho.

Após a morte de D. Dinis, vestiu o hábito de Santa Clara. Construiu mosteiros e hospitais. Morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336. Foi canonizada a 25 de Maio de 1625 pelo papa Urbano VIII. Portugal venera-a com a antonomásia de Rainha Santa.




sexta-feira, 14 de junho de 2013

Nossa Senhora e a velhinha pecadora


Lê-se na vida de sóror Catarina de S. Agostinho que havia, no lugar onde morava esta serva de Deus, uma mulher chamada Maria. A infeliz levara uma vida de pecados durante a mocidade. E já envelhecida, de tal modo obstinara-se na sua perversidade, que fora expulsa pelos habitantes da cidade, e obrigada a viver numa gruta abandonada. Aí morreu finalmente, sem os sacramentos e sem a assistência de ninguém.

Sepultaram-na no campo como um bruto qualquer. Sóror Catarina costumava recomendar a Deus com grande devoção as almas de todos os falecidos. Mas, ao saber da terrível morte da pobre velha, não cuidou de rezar por ela, pensando, como os outros, que já estivesse condenada.
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Eis que, passados quatro anos, em certo dia se lhe apresentou diante uma alma do purgatório, que lhe dizia:
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- Sóror Catarina, que triste sorte a minha! Tu encomendas a Deus as almas de todos os que morrem e só da minha alma não tens tido compaixão?
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– Mas quem és tu? – disse a serva de Deus.– Eu sou, – respondeu ela – aquela pobre Maria que morreu na gruta.
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– E como te salvaste? – replicou sóror Catarina. – Sim, eu me salvei por misericórdia da Virgem Maria.
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– E como?
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– Quando eu me vi próxima à morte estando justamente tão cheia de pecados e desamparada de todos, me voltei para a Mãe de Deus e lhe disse: Senhora, vós sois o refúgio dos desamparados. Aqui estou neste estado abandonada por todos. Vós sois a minha única esperança, só vós me podeis valer; tende piedade de mim.
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Então a Santíssima Virgem obteve-me a graça de eu poder fazer um ato de contrição; depois morri e fui salva. Além disso, esta minha Rainha alcançou-me a graça de ser abreviada minha pena por sofrimentos mais intensos, porém menos demorados. Só necessito de algumas missas para me livrar mais depressa do purgatório. Rogo-te que as faças celebrar. Em troca, prometo-te pedir a Deus e à Santíssima Virgem por ti.
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Sóror Catarina logo fez celebrar as missas. Depois de poucos dias lhe tornou a aparecer aquela alma mais resplandecente do que o sol e lhe disse:
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- Agora vou para o paraíso cantar as misericórdias do Senhor e rogar por ti.
Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria
Extraído do blog Escrito dos santos
Fonte ADF

sábado, 1 de junho de 2013

Oração que Santa Teresinha compôs no dia da sua profissão

(ela trazia sempre sobre o coração)


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“Ó Jesus, meu Divino Esposo! Que nunca eu perca a segunda veste do meu batismo. Arrebata-me antes que eu cometa a mais leve falta voluntária. Que não procure e não encontre nunca senão a ti somente; que as criaturas não sejam nada para mim e eu não seja nada para elas, mas tu, Jesus, sejas tudo!…
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Que as coisas da terra nunca possam perturbar a minha alma, nada perturbe a minha paz; Jesus, eu não te peço senão a paz, e também o amor, o amor infinito, sem outro limite além de ti, o amor que já não seja mais eu mesma e sim tu, meu Jesus!”.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Jornalista vai ser beatificado



Lolo, jornalista, vai ser beatificado
Foi reconhecido um milagre atribuído à intercessão de Manuel Lozano Garrido
Com a aprovação do decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão do jornalista Manuel Lozano Garrido, conhecido como “Lolo”, estão abertas as portas para a sua beatificação.
O milagre aconteceu em 1972 com um menino de dois anos que se encontrava em estado gravíssimo de saúde (septicemia por pseudomona, após duas cirurgias e com vómitos fecalóides). Actualmente é árbitro internacional de ténis.
Lolo nasceu em Linhares, no dia 9 de Agosto de 1920 e morreu na mesma cidade, no dia 3 de Novembro de 1971.
Membro da Acção Católica, quando ainda era adolescente, Lolo distribuía a Comunhão a pessoas que sofriam encarceramento na plena guerra civil espanhola. Ele próprio foi encarcerado.
Em 1942 começou a sofrer da doença que em apenas um ano o levaria à invalidez absoluta. Em 1962 ficou cego.
Desenvolveu o seu trabalho profissional como jornalista, no jornal “Ya”, nas revistas “Telva”, “Vida Nueva” e na agência “Prensa Associada”.
Apesar da sua doença, recebeu importantes reconhecimentos profissionais, como o “Prémio Bravo”.
Em 1956, fundou a revista “Sinai”, voltada para os doentes. Algumas das suas obras são “El sillón de ruedas” (primeiro livro, escrito em 1961); “Las estrellas se ven de noche” (obra póstuma) e “Cuentos en ‘la’ sostenido”.
No dia 17 de Dezembro de 2008, os restos mortais de Lolo foram levados a uma gruta da Virgem que existe numa horta do Mosteiro de Carmelitas de Linhares.
“Estava também ali aquele menino – agora homem – que ‘disponibilizou’ a sua grave doença a Deus para que resplandecesse o poder divino por intercessão de Lolo”.

domingo, 5 de maio de 2013

Mãe eu te amo!

domingo, 31 de março de 2013

RESSUSCITOU, ALÉLUIA!

sexta-feira, 29 de março de 2013

SEXTA FEIRA SANTA


A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário.
A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João comtemplamos o mistério do crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a comtemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto.
A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia.
Jesus é Rei.
O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte.
É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus.
E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus.
Maria comtempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe.
São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra:  
Eis aí o teu Filho.
Fonte: ascj

domingo, 17 de março de 2013

LEITURA II Filip 3, 8-14

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Irmãos: Considero todas as coisas como prejuízo, comparando-as com o bem supremo, que é conhecer Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele renunciei a todas as coisas e considerei tudo como lixo, para ganhar a Cristo e n’Ele me encontrar, não com a minha justiça que vem da Lei, mas com a que se recebe pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus e se funda na fé. Assim poderei conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação nos seus sofrimentos, configurando-me à sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos. Não que eu tenha já chegado à meta, ou já tenha atingido a perfeição. Mas continuo a correr, para ver se a alcanço, uma vez que também fui alcançado por Cristo Jesus. Não penso, irmãos, que já o tenha conseguido. Só penso numa coisa: esquecendo o que fica para trás, lançar-me para a frente, continuar a correr para a meta, em vista do prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus.

sábado, 16 de março de 2013

QUEM É O NOVO PAPA



Jorge Mario Bergoglio, 77 anos, nasceu no bairro de Flores na grande Buenos Aires, em 17 de Dezembro de 1936. Depois de estudar para técnico em química escolheu o sacerdócio e entrou na Companhia de Jesus.
Estudou filosofia e teologia na Faculdade do Colégio Máximo de São José. Foi mestre de noviços e professor universitário de teologia, provincial dos jesuítas no seu país e presidente da Conferência Episcopal de 2005-2011. No dia 13 de Dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote. Concluiu pós-graduação na Universidade de Alcalá de Henares e em 1986 completou a tese de doutorado na Alemanha. João Paulo II nomeou-o Cardeal em 2001.
Tem uma forte experiência pastoral, é conhecido por dizer a verdade com clareza. A sua página no Facebook tem mais de 37.000 Likes, mesmo não sendo ele quem a administra. Geralmente utiliza os meios públicos de transporte.
Não dá entrevistas. Os jornalistas tiram as declarações das suas homilias. Enfrentou fortemente as autoridades locais em questões como o aborto, matrimónio homossexual e a liberalização das drogas.
O cardeal primaz da Argentina sempre teve uma posição próxima das classes menos favorecidas. Recentemente, criticou os sacerdotes que se recusam a baptizar bebés nascidos fora do casamento, de acordo com informações da imprensa local.
Aos religiosos pediu "para testemunhar e demonstrar interesse pelo irmão”, porque a cultura do encontro "faz-nos irmãos, faz-nos filhos, e não membros de uma ONG ou prosélitos a favor de uma multinacional”.
Em várias ocasiões criticou fortemente a corrupção e o tráfico de seres humanos: "Cuida-se melhor de um cão do que desses escravos nossos”. "A escravidão é a ordem do dia, há crianças nas ruas há anos, não sei se mais ou menos, mas são muitos”.
Lembrou que "algumas meninas deixam de brincar com bonecas para entrar na prostituição porque foram roubadas, vendidas ou são vítimas do tráfico". Criticou o “limitar ou eliminar o valor supremo da vida, ignorando os direitos do nascituro: “o aborto nunca é uma solução”. Foi contra a liberalização da droga e pediu para que os jovens não acreditassem nos "mercadores da morte".
Advertiu que o seu país "não se sedimentou com delírios de grandeza desafiantes”, e convidou a ir "além das diferenças". Criticou a falta de "humildade" dos governantes e a "inconstância" como sendo falta de valor "que carece de alguma proposta."
Foi sempre relutante em receber cargos de algum peso na Cúria Romana, mas foi nomeado consultor da Pontifícia Comissão para a América Latina, membro da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; do Clero; dos Institutos de Vida Consagrada, Conselho pós-sinodal, e presidente do Pontifício Conselho para a Família.
A força da Igreja, disse o purpurado no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, está na comunhão, e a sua debilidade está na divisão e na contraposição.
++ O Papa Francisco é o 266º Vigário de Cristo.
É ele que detém o depósito da Fé que deve proteger e transmitir sem adulterações ao mundo de hoje. Falar de um Papa tradicionalista, conservador ou progressista não tem nenhum sentido. O Papa é Papa que, continuando na fidelidade à Tradição, deve apresentá-la numa linguagem acessível ao homem do século XXI. A única atitude que podemos ter, é respeitar, obedecer e rezar.

Fonte: JAM

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