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Conta-se que certo frade tinha um temperamento muito susceptível e perdia a paciência com facilidade. Pensou, um dia, assim:
“Vou para o deserto, pois ai ninguém me incomodará!
E assim fez. Lá passou uns dias calmamente.
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Certa tarde, deixou a bilha de água junto da entrada de sua gruta. Um vento forte voltou-a. Enervou-se e acabou de parti-la com um pontapé.
Depois que acalmou, disse:
“Afinal, mesmo no deserto sou arrebatado. O mal não é do ambiente, mas de mim. Não era o convento que eu devia ter abandonado, mas o meu defeito”… Voltou para o convento e foi um grande santo.
É esta a história de todos quantos atribuem seus pecados ao ambiente, esquecidos de que o defeito está dentro, muitas vezes!
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