Deus não condena as
riquezas, mas o mau uso delas. Porém, é de se notar que o dinheiro, muitas
vezes, torna-se um empecilho para a prática das virtudes. Sem dinheiro não se
vive. Precisamos dele para sobreviver. Mas o apego excessivo aos bens materiais,
nos cega. A caridade cristã ensina que, quem tem mais, deve sempre ajudar quem
tem menos. Recebi um e-mail muito interessante sobre o assunto, e resolvi fazer
esta postagem.
Um jovem muito rico foi
ter com um rabi, e lhe pediu um conselho para orientar a vida. Este o conduziu
até a janela e perguntou-lhe:
- O que vês através dos
vidros?
- Vejo homens que vão e vêm, e um cego pedindo esmolas na
rua.
Então o rabi mostrou-lhe
um grande espelho e novamente o interrogou:
- Olha neste espelho e dize-me agora o que
vês.
- Vejo-me a mim mesmo.
- E já não vês os outros! Repara que a janela e o espelho
são ambos feitos da mesma matéria prima, o vidro; mas no espelho, porque há uma
fina camada de prata colada ao vidro, não vês nele mais do que a tua pessoa.
Deves comparar-te a estas duas espécies de vidro. Pobre, vias os outros e tinhas
compaixão por eles. Coberto de prata – rico – vês apenas a ti mesmo. Só valerás
alguma coisa, quando tiveres coragem de arrancar o revestimento de prata que
tapa os olhos, para poderes de novo ver e amar aos
outros.
(lenda da Tradição
Judaica)
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