quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Nigéria: violência religiosa regressa ao país


Gangues de jovens armados na volátil cidade nigeriana de Jos atacaram muçulmanos que celebravam o último dia do mês sagrado do Ramadã na passada segunda-feira. Segundo o Exército, deste ataque resultaram alguns mortos, número, no entanto, ainda indeterminado.

A cidade, que está entre o norte, de maioria muçulmana, e o sul, predominantemente cristão, tem sido um ponto de tensão étnica e sectária entre as duas religiões.

Se a violência piorar ou provocar represálias, pode ser mais uma dificuldade a gerir pelas forças de segurança do presidente Goodluck Jonathan, que já têm de lidar com ataques quase diários de uma seita islâmica no nordeste do país, que assumiu a responsabilidade por um ataque mortal a bomba contra o escritório da ONU, na sexta-feira, e que matou 21 pessoas em Abuja.

Uma testemunha da agência Reuters viu vários corpos, e pelo menos um estava carbonizado. Mais de 200 grupos étnicos vivem lado a lado neste país africano. Embora geralmente pacífica, a Nigéria tem visto casos periódicos de violência religiosa.

Jos, em especial, tem concentrado os confrontos. Ao menos 80 pessoas foram mortas nesta cidade em 24 de dezembro em ataques a bomba e confrontos entre jovens

Departamento de Informação da Fundação AIS



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ícones bordados de Nossa Senhora – Parte 1


A palavra ícone vem do Grego "eikon" e significa imagem. Normalmente são pinturas em superfície de madeira ou em outro material. Poucos conhecem sua existência, mas quem entra na Igreja de São Bento, no centro da cidade de São Paulo (Brasil) há um ícone russo muito precioso da Madona de Kasperovo.

Trata-se do ícone de “Nossa Senhora de Kasperovskaia” que está embutido na primeira coluna à direita de quem entra pela porta principal da Basílica do mosteiro. Originalmente este ícone estava acomodado em um pequeno estojo em formato de pequeno oratório. O ícone foi doado ao Abade Dom Miguel Kruse, por um oficial russo, no início do Século XX em testemunho da gratidão pelos benefícios concedidos pelo abade aos refugiados do comunismo após a Revolução Russa de 1917.

Detalhes do ícone: Trata-se de uma imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus em seus braços. A imagem está envolta num magnífico véu composto de seis mil minúsculas pérolas de tamanhos diferentes e formas irregulares, que cobre a cabeça e o corpo do menino Jesus. Nos resplendores de metal esmaltado que circundam as cabeças de Nossa Senhora e do Menino Jesus, estão incrustados rubis e turquesas. À direita e à esquerda do quadro, no alto, vêem-se as palavras gregas “Mether Theou” – Mãe de Deus. Na parte inferior há uma legenda que identifica o ícone “Kasperovskaia P. B.” –Kasperovskaia quer dizer “da cidade de Kasperovo”, localizada a 10 km da província da Kherson na confluência do rio Danúbio com o mar Negro e P. B. são abreviaturas das palavras Presviataia Bogoroditza que significa “Santíssima Mãe de Deus”.

Eu estava preparando uma postagem com esse assunto, quando recebi um e-mail tendo em anexo um pps, com os mais belos ícones de Nossa Senhora bordados com contas. Trabalho magnífico, sem dúvida. Desconheço o autor de tal trabalho, mas coloco os créditos de quem os formatou na forma de pps (compaginación albanandy@hotmail.com). Deixo de fazer qualquer outro comentário, pois as fotos abaixo falam por si. Fica aqui uma sugestão para quem gosta de artesanato e quer ornar a imagem de Nossa Senhora. Vejamos:





Fonte: Blog Almas Castelos (cortesia)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Segunda-feira, dia 29 de Agosto de 2011


Martírio de S. João Baptista

A festa do martírio de São João Baptista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Baptista:

Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Baptista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mateus 11:2-11).

O martírio de João Baptista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados

domingo, 28 de agosto de 2011


Santo Agostinho, bispo, Doutor da Igreja, +430


Nasceu em Tagaste, no ano de 354. Africano da Tunísia, era filho de pai pagão e de mãe cristã. Espírito irrequieto e sedento de verdade, enveredou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo. Incursionou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e ambos tiveram um filho. Esta mulher anónima, que Santo Agostinho amava e por ela era amado, e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África e certamente não foi menor em sua oblação.

Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o baptismo em Milão. Quem o baptizou foi o célebre bispo Santo Ambrósio que, juntamente com Santa Mónica, trabalhou pela sua conversão. Retornando à sua terra, levou vida ascética. Eleito bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias. Além de "Confissões", escreveu muitas outras obras. Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo. É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão. Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.


Santa Mónica, viúva, mãe de Santo Agostinho, +387


Santa Mónica nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Foi mãe do célebre doutor da Igreja, Santo Agostinho. Jovem, ainda, ela casou com Patrício e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas. Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, "Confissões", Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:

Superou infidelidades conjugais, sem jamais hostilizar, demonstrar ressentimento contra o marido, por isso. Esperava que tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Embora de coração afectuoso, ele encolerizava-se facilmente. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com actos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem reflectir ... Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem ... Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do baptismo (...), ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um (Confissões, Ed. Paulinas, p. 234).

sábado, 27 de agosto de 2011

O amor de Deus e Sua vontade devem pautar nossa conduta


Um verdadeiro cristão, mas sobretudo um cristão associado à devoção ao Sagrado Coração de Jesus, deve ter por princípio e por fundamento de sua conduta e de todas suas ações, o amor de Deus, e por regra a vontade de Deus.

É assim que venceu Jesus Cristo Nosso Senhor, e depois Dele todos os santos e todos os eleitos, e é assim que nos asseguraremos como eles nossa salvação e nossa predestinação.

Cada dia que um cristão passa sobre a terra é um resumo de sua vida; e é conforme ele tenha empregado bem ou mal as pequenas porções do tempo que Deus lhe dá, que seu julgamento será feliz ou funesto; e como, na qualidade de filho de Deus e membro de Jesus Cristo, ele deve honrar, glorificar e servir a Deus, ele está obrigado a esforçar-se de fazê-lo de maneira digna de Deus.

Extraído do livro: O Sagrado Coração de Jesus – Reinaldo F. Mota Jr./AASCJ

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O que sinto quando contemplo o Crucifixo


Diversos sentimentos podem nos ocorrer ao olharmos para a imagem de um crucifixo. Alguns podem se sentir mal ao verem a face de Cristo ensanguentada e uma expressão de dor. Realmente não é agradável ver alguém com pregos nas mãos e nos pés, uma coroa de espinhos na cabeça e fios de sangue escorrendo pelo corpo…

“Ele não tem beleza, nem formosura, e vimo-lo, e não tinha aparência do que era, e por isso não fizemos caso dele. Ele era desprezado, e o último dos homens, um homem de dores; e experimentado nos sofrimentos; e o seu rosto estava encoberto; era desprezado, e por isso nenhum caso fizeram dele” (Isaías 53,2-3).

Ouvi uma vez alguém dizer com desdém, ao olhar para um crucifixo: – Creio em Jesus que está vivo..! – querendo assim demonstrar que seria incoerente contemplar Jesus crucificado.

Gostaria de expressar outro ponto de vista:

O Filho de Deus ressuscitou! Venceu a morte e não está mais na cruz, reinando agora no céu! Mas, antes passou por grandes sofrimentos, que não podem ser, de maneira nenhuma, esquecidos. E tudo pelo seu grande amor por toda a humanidade: não podemos perder de vista o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo que passou por todo o calvário, para nos salvar!

Quando contemplo a cruz vejo a força do amor de Deus . Sim, Ele morreu por mim, porque me ama!!!

É isso que eu sinto ao olhar para o crucifixo: AMOR!!!! Deus que veio até nós, como ser humano e divino ao mesmo tempo, passou pelas nossas dores e aflições e por isso nos compreende. Desta forma, ao passarmos por dificuldades e angústias podemos olhar para a cruz e sabermos que Nosso Senhor Jesus Cristo está conosco, que melhor do que ninguém sabe nos entender. Seria diferente se tivéssemos apenas a imagem de Jesus com uma coroa na cabeça, um cetro de Rei nas mãos e um manto real sobre os ombros…

É por isso que o amo a cada dia mais! Porque não teve medo de ser humilhado por nós: cuspido e caçoado, e ainda orou pelos seus inimigos: “Pai perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem”.

“Todavia eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferido por Deus e humilhado. Mas Ele estava sendo transpassado por causa de nossas revoltas, esmagado por nossos crimes. Caiu sobre Ele o castigo que nos deixaria quites; e por suas feridas é que veio a cura para nós.” Isaías 53, 4-5.
Fonte: AASCJ

O inverno ao som de Vivaldi


Estamos no mês de Julho. Há muitos anos atrás este era o segundo mês do ano que eu mais gostava, pois o primeiro era dezembro. Toda minha vida foi dedicada para a música clássica, e sempre gostei desse tipo de música. Ocorre que no mês de Julho acontecem os grandes festivais de inverno de música clássica por vários estados brasileiros. Julho, aqui no Brasil, é a época do inverno e a cidade de Campos do Jordão se torna maravilhosa para receber músicos de toda a parte para o tão famoso festival. A cidade ficava repleta de pessoas de toda a parte. As noites frias sempre eram acompanhadas de chocolates quentes, cervejas ou vinhos. Os espetáculos de música clássica aconteciam por toda a cidade, embora o Teatro Cláudio Santoro abrigasse os grandes concertos, muitos espetáculos ao ar livre pelas praças e outros locais atraiam a atenção de muitos jovens. Uma vez encantou-me um conjunto de música escocesa com gaita de foles, tambores e roupas a rigor.

Um fato curioso sempre me chamou a atenção: o crescente número de jovens que a cada ano aumentava nesses locais de música clássica.

A cidade de Campos do Jordão, pela sua altitude (cerca de 1.700m de altitude), é muito fria e já vi até cair neve algumas vezes. Casas e hotéis lindíssimos decoram a cidade nos transportando para um mundo de sonhos. Montanhas, vegetação exuberante e um dos melhores climas do mundo.

Campos de Jordão é composta por três Vilas (ou regiões): Vila Capivari, onde se encontra o clímax da cidade, com o festival de inverno e o famoso hotel Vila Inglesa (vale a pena, muito bom). Vila Abernéssia, onde tem um movimentado centro comercial. E finalmente Vila Jaguaribe, assim chamada em homenagem ao Dr. Domingos Jaguaribe que, juntamente com Emilio Ribas e Vitor Godinho, sanitaristas de renome, foram os responsáveis pela divulgação das qualidades terapêuticas do clima da região na recuperação de pacientes portadores de doenças pulmonares.

Recomendo a todos que gostam da boa música e um bom passeio.

Porém na segunda quinzena do mês de Julho, acontece um outro festival, mais voltado para quem gosta da Música Antiga. Para os que não conhecem música, esclareço que “Música Antiga” é o nome dado à produção musical dos períodos Medieval, Renascentista e Barroco, portanto período que abrange desde o ano 300 até o ano 1789 (mais ou menos).

Um exemplo de música do período Barroco é: Vivaldi, Haendel, Bach, Haydn, e tantos outros...

Simplesmente fenomenal. Foi lá que eu conheci conjuntos medievais do mundo todo, inclusive o grupo Kalenda Maya da Noruega. Foi lá que eu conheci pessoalmente o Ricardo Kanji (famoso Maestro Brasileiro, flautista que se pós graduou em Haia, na Holanda), e tantos outros...

Esse festival acontece na cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais (Brasil), e é conhecido por Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga. Durante o festival, para quem se interessar, são dadas aulas de vários instrumentos, inclusive instrumentos antigos como: Violino Barroco, Violoncelo Barroco, Viola da Gambá, Cravo, Flauta Doce, Traverso, Oboé Barroco, Canto Barroco, Dança Barroca, Alaúde. Aulas ministradas pelos melhores nomes da música erudita nacionais e internacionais.

As apresentações musicais são feitas com instrumentos de época.

Vale a pena conferir:
http://www.promusica.org.br/

Quem promove esse evento é o Centro Cultural Pró-Música de Juiz de Fora – MG,
http://www.promusica.org.br/index_promusica.php

Conheço pessoalmente os diretores do Pró-Música e fiquei admirado com o trabalho que eles desenvolvem oferecendo o ensino da Música Erudita para a imensidão de jovens que os procuram. Os que não tem condições financeiras, o Centro Cultural empresta instrumentos já disponíveis para o aprendizado.

O filho dos diretores do Pró-Música, o violinista barroco Luís Otávio Santos, ganhou o Diapason D´Or, o maior reconhecimento dado a um CD feito na França. Seu instrumento, como não poderia deixar de ser, é de época, ou seja um violino barroco.

Recomendo a todos que assistam este Festival Internacional de Música Colonial Brasileira que acontece na segunda quinzena do mês de julho de cada ano.

log Almas Castelos (cortesia)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Somália: Caritas denuncia situação catastrófica


“As estruturas de saúde da Somália estão a tentar enfrentar a entrada maciça de desalojados que estão a lotar completamente os centros urbanos em busca de assistência”, pode ler-se no relatório da Caritas da Somália, divulgado pela agência Fides.

“No corredor de Afgoye há mais de 410 mil deslocados. Em Mogadíscio, onde os recursos já eram escassos, este número chegou a 470 mil. O sarampo e outras doenças facilmente previsíveis estão a difundir-se pelos campos, por causa da falta de vacinas.

A diarreia também está a alastrar, causando um forte aumento de casos de morte de crianças com menos de 5 anos. Estima-se que a cada 11 semanas, dez por cento da população somali menor de 5 anos perde a vida”, afirma o documento.

A Caritas da Somália está a colaborar com alguns parceiros locais nas actividades de assistência às pessoas mais vulneráveis e às famílias desalojadas nos maiores centros do país, com o envio de géneros de primeira necessidade, alimentos e assistência de saúde.

A Caritas da Somália está também a coordenar as actividades de outras organizações, seja na Somália como nos campos de deslocados somalis no Quénia e na Etiópia.

A Trócaire (organização da Igreja católica irlandesa) actua juntamente com parceiros locais no centro-sul da Somália, onde ajuda cerca de 220.000 pessoas com alimentos e assistência de saúde. Trata-se de uma operação muito delicada: por razões de segurança e para não comprometer as suas actividades, a Trócaire optou por não conceder alguma informação suplementar.

Dentro da Somália - que tem uma população de 7,5 milhões de pessoas -, 1,5 milhões já abandonaram as suas casas em busca de ajuda, de acordo com dados das Nações Unidas.

Recorde-se que não é apenas a seca que agrava a situação da fome na Somália, onde a ONU já decretou a situação de "catástrofe alimentar".
Extremistas islâmicos, que controlam diversas áreas do país onde milhares de pessoas morrem de fome, têm impedido ou dificultado a actuação das organizações de ajuda humanitária.

Departamento de Informação da Fundação AIS



Índia: Activista anticorrupção, em greve da fome, gerou protestos gigantescos


O activista indiano anticorrupção, cuja greve de fome levou milhões a promover os maiores protestos do país nas últimas décadas mostrou-se pronto, este domingo, a negociar para acabar com um impasse com o governo.

A declaração de Anna Hazare foi feita um dia após o primeiro-ministro, Manmohan Singh, dizer que o governo estava aberto para discutir as exigências do activista de 74 anos, depois de ele ter sido preso no início da semana passada.

Pelo menos 50 mil pessoas reuniram-se ontem, domingo, para apoiar Hazare, que exige uma lei anticorrupção no país. Mas a insistência de Hazare de que o governo apresente um projecto de lei na terça-feira e que o aprove até ao final do mês provocou críticas de que o seu grupo estaria a querer ditar a política ao parlamento eleito e pressionando para que ele negocie.

"Nós ainda não fechámos a porta do diálogo. Somente através do diálogo as questões podem ser resolvidas," disse Hazare num discurso na capital ao sexto dia de jejum. Os manifestantes gritavam: "Anna, continue a lutar, estamos consigo!"

A campanha Hazare conta com o apoio de milhões de indianos, especialmente oriundos das classes médias cansadas dos casos de subornos e de uma série de escândalos de corrupção que atingem políticos e empresários da terceira maior economia da Ásia.

Mas os críticos da greve de fome Hazare, que incluem a romancista e ativista Arundhati Roy, dizem que ele está a criar um precedente ao tornar as instituições democráticas reféns da sua vontade.

"O perigo é que se nos livrarmos dessas instituições e dissermos que as discussões acontecerão fora do Parlamento, amanhã pode haver uma mobilização de um grupo extremista qualquer," disse Roy à CNN.

A luta encetada por Anna Hazare tem sido acompanhada com muita atenção pelos cristãos na Índia, também eles fortemente empenhados co combate contra a corrupção. Ainda recentemente, D. Vincent Concessao, arcebispo de Nova Deli, explicou numa nota enviada à agência Fides as razões do compromisso dos cristãos nesta luta.

“As populações mais atingidas pela corrupção são os pobres, porque a corrupção não somente torna para eles inacessível os serviços públicos, mas não permite nem mesmo de realizar as políticas necessárias para a sua promoção social”.

Além disso, os cristãos da Índia pretendem colocar nesta campanha motivações morais provenientes da fé cristã: “A Bíblia condena a corrupção – prossegue o Arcebispo – porque ela impede ao homem de ver o que é justo e atrapalha a causa dos inocentes”.

Para os cristãos, é urgente também rever o sistema legal e penal, hoje totalmente inadequado, para condenar os que se mancham de crime de corrupção, para fazer com que tal crime não fique sem punição. Por isto, como diz D. Concessao, “todos os cristãos da Índia levantarão a voz contra a corrupção”, para construir uma sociedade mais justa e fraterna.

Departamento de Informação da Fundação AIS

Bispo descreve experiências exorcizando demônios ‒ O exorcismo e a ciência


No livro “Eu, bispo exorcista”, o então diocesano de Isernia-Venafro, Itália, descreve suas experiências de exorcista e as surpreendentes conclusões a que foi levado durante uma década de prática do Exorcistado.

Na manhã de 29 de junho de 1992, o novo bispo de Isernia-Venafro, D. Andrea Gemma, saía da Basílica Vaticana, olhando pensativo para a Praça de São Pedro.

As palavras de São Mateus, ”as portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16,18), ecoavam em seu espírito com um atrativo sobrenatural. E lhe inspiravam graves considerações:

1) a ação do demônio não só não diminuiu, mas multiplicou-se;

2) o demônio é consciente de que dispõe de pouco tempo;

3) Nosso Senhor Jesus Cristo deu à Igreja enorme poder contra Satanás;

4) para não ser derrotado, o demônio faz tudo para agir no silêncio;

5) chegou o momento de desmascarar a ação insidiosa de Lúcifer e enfrentá-lo de viseira erguida, com as armas de que a Igreja dispõe. (pp. 11-12).

Por que não se fala da necessidade de exorcismo?
Voltando à sua diocese, a 170 km de Roma, D. Andrea decidiu pôr em prática o mandato divino “expulsai os demônios” (Mc 16,17). Porque, explica ele, para o bispo, exorcizar “não é uma escolha, é obrigação” (p. 21).
E cita o Pe. Gabriele Amorth que foi durante muitos anos exorcista oficial da diocese de Roma: “Um bispo que não estabelece pelo menos um exorcista na sua diocese não está isento de pecado mortal por grave omissão” (p. 24).

O resultado foi surpreendente. O poder do inferno se lhe revelou em todo o seu horror e em toda a sua extensão.

“Se todos os bispos fossem como você, estaríamos completamente vencidos, e imediatamente” (p. 12), gritou-lhe um demônio por meio de uma mulher possessa, acrescentando em uma outra ocasião: “[mas] vocês são poucos” (p. 62).

Poder da promessa de Nossa Senhora em Fátima

Em 1992, o prelado publicou a pastoral As portas do inferno não prevalecerão. Nela, alertava:

“A ação infestante e obscura de Satanás [...] está, acreditai-me, mais difundida e é mais nefasta do que se possa pensar” (p. 15).

Na pastoral, D. Andrea convocou a diocese para “uma luta sem quartel, concertada e eficaz contra o mal e as suas artes” (p. 16).

O bispo promoveu orações públicas que congregavam multidões vindas de muito longe. O Maligno se externava visivelmente, e aqueles que sofriam alguma ação diabólica eram levados à sacristia para serem objeto de exorcismos específicos.

O bispo não imaginava que sua pastoral daria a volta ao mundo, sendo traduzida em várias línguas. Cartas, imprensa, pessoas de toda Itália e até do exterior, apelando ao seu socorro porque sentiam alguma ação diabólica ou estavam possessas, lhe mostraram que muitos fiéis estavam esperando algo do gênero.

Nos exorcismos, D. Andrea pôde constatar o enorme poder de Nossa Senhora e da Igreja sobre as potências do abismo:

“Se quero ver o demônio realmente furioso, basta jogar-lhe água benta, pronunciando esta minha doce certeza: ‘por fim, o Coração materno de Maria triunfará’. ‘Sim!!!’, me responde, sempre rangendo os dentes. Mas algumas vezes acrescenta um desafio: ‘neste meio tempo, quantos levaremos conosco’…” (p. 63).

D. Andrea interrogou várias vezes os demônios possuidores:

— ”Vós, que vexais as vossas vítimas, tirais algum proveito ou alívio disso?

— Não, pelo contrário, nós sofremos um maior agravamento das nossas penas.

— E, então, por que o fazeis?

— Por ódio, por ódio, por ódio” (p. 61).

Fonte: Blog Ciência confirma Igreja/ADF

terça-feira, 23 de agosto de 2011


Santa Rosa de Lima, virgem, +1617, padroeira da América Latina


Isabel Flores y de Oliva era o nome de baptismo de Santa Rosa de Lima que nasceu em 1586 em Lima, Peru. Os seus pais eram espanhois, que se haviam mudado para a rica colônia do Peru. O nome Rosa foi-lhe dado carinhosamente por uma empregada índia, Mariana, pois a mulher, maravilhada pela extraordinária beleza da menina, exclamou admirada: Você é bonita como uma rosa!

Levada à miséria com a sua família, ganhou a vida com duro trabalho da lavoura e costura, até alta noite. Aos vinte anos, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pediu e obteve licença de fazer os votos religiosos em sua própria casa, como terceira dominicana. Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. A cama era um saco de estopa, levando uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus. Vivia em contínuo contacto com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística. Soube compreender em profundidade o mistério da paixão, morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo. Era muito caridosa e em especial com os índios e com os negros.

Todos os anos, na festa de São Bartolomeu, passava o dia inteiro em oração: "Este é o dia das minhas núpcias eternas", dizia. E foi exactamente assim. Morreu depois de grave enfermidade no dia 24 de agosto de 1617, com apenas 31 anos de idade.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Sagrado Coração de Jesus e Maria


São João Eudes (1601-1680) — fundador da Congregação de Jesus e Maria — de tal modo considerava uma só as devoções ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, que dizia: “o Sagrado Coração de Jesus e Maria”.

Note bem o leitor, a frase está no singular, como se fosse um só coração, para assim acentuar a íntima união de ambas as devoções. Dois Corações inseparáveis, tão unidos que não se pode querer considerá-los separadamente.

Não ama verdadeiramente o Sagrado Coração de Jesus, quem não ama o Imaculado Coração de Maria. Por essa razão é que na Medalha Milagrosa, universalmente conhecida, estão cunhados, em seu reverso, os dois corações: o de Jesus e o de Maria.

O primeiro cercado de espinhos e o segundo transpassado por uma espada.

Por ocasião da celebração em Paray-le-Monial do centenário da Consagração do gênero humano ao Sagrado Coração de Jesus, realizada por Leão XIII em 11 de junho de 1899, João Paulo II enviou uma mensagem na qual acentua a união da devoção ao Coração de Jesus e ao Coração de Maria Santíssima:

“Depois de São João Eudes, que nos ensinou a contemplar Jesus — o coração dos corações — no coração de Maria, e a fazer com que amássemos estes dois corações, o culto prestado ao Sagrado Coração expandiu-se”.

Fonte: Revista Catolicismo/AASCJ

A Bíblia fala de oração pelos mortos


Se alguém perguntasse qual o fundamento bíblico do purgatório, responderíamos que a existência do purgatório póstumo já era reconhecida pelos judeus do Antigo Testamento, como atesta 2Mc 12,38-45; neste texto narra-se que Judas Macabeu verificou que alguns soldados israelitas haviam morrido em batalha para defender as suas tradições religiosas; por incoerência, porém, haviam guardado debaixo de suas vestes, estatuetas pagãs. Isto quer dizer que haviam sido fieis ao seu patrimônio religioso javista, mas tinham cometido uma incoerência (incoerência que não anulou a sua adesão incondicional a Deus).

Judas Macabeu mandou então fazer uma coleta para enviá-la a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um sacrifício por esses falecidos; eles teriam a recompensa eterna, mas ainda deveriam expiar os resquícios de pecado com que haviam morrido, e os seus irmãos na Terra pediam a Deus que lhes fortalecesse o amor para que, quanto antes, se livrassem de qualquer sombra de pecado.

No Novo Testamento encontramos uma alusão indireta ao purgatório póstumo em 1Cor 3,10-15.

Em conclusão: vivamos de tal modo que nos libertemos de qualquer incoerência ou contradição; procuremos amar a Deus em tudo e acima de tudo. Assim estaremos fazendo o nosso purgatório na Terra, como é normal.

Extraído do livro: “Católicos perguntam”. Estevão Tavares Bettencourt, O.S.B/ADF

Nossa Senhora Rainha


A festa de hoje foi instituída por Pio XII, em 1955. Antecedida pela festa da Assunção de Nossa Senhora, celebramos hoje aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe.

Pio XII assim fala de Nossa Senhora Rainha: "Procurem, pois, acercar-se agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe Nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto ... Há, em muitos países da terra, pessoas injustamente perseguidas por causa da sua profissão cristã, e privadas dos direitos humanos e divinos da liberdade ... A estes filhos atormentados e inocentes, volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal; e à todos conceda que em breve possam gozar da merecida liberdade ... Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz".

domingo, 21 de agosto de 2011

+ SÃO PIO X, Papa


Nasceu na aldeia de Riese, na região de Veneza, em 1835, com o nome de José Sarto.
Depois de ter desempenhado santamente o Ministério sacerdotal, foi sucessivamente Bispo de Mântua, Patriarca de Veneza, e Papa eleito, no ano 1903♦ O Papa S. PIO X adoptou, como lema do seu Pontificado, «Instaurare omnia in Christo», ideal que de facto orientou a sua acção pontifícia, na simplicidade de espírito, pobreza e fortaleza, dando assim um novo incremento à Vida cristã na Igreja.
Teve também de combater energicamente contra os erros que nela se infiltravam. Morreu no dia 20 de Agosto de 1914..

Importância fundamental da Instrução Cristã


Santo Cura D’ars
Meus filhos, não é pouca coisa a palavra de Deus! As primeiras palavras de Nosso Senhor a seus Apóstolos foram estas: “Ide e instruí…” para nos fazer ver que a instrução passa à frente de tudo.Que é que nos tem feito conhecer a nossa religião? São as instruções que temos ouvido.

Que é que nos dá o horror do pecado… nos faz perceber a beleza da virtude… nos inspira o desejo do Céu ? As instruções.

Que é que faz conhecer aos pais e às mães os deveres que têm a cumprir para com os filhos, aos filhos os deveres que tem a cumprir para com os pais ? As instruções.Meus filhos, porque se costuma ser tão cego e tão ignorante? Porque não se faz caso dos ensinamentos de Deus….. Com uma pessoa instruída, há sempre recurso.

Ao passo que uma pessoa que não é instruída na religião católica é como um doente em agonia que não tem mais conhecimento; ela não conhece nem a maldade do pecado, nem a beleza da sua alma, nem o preço da virtude; arrasta-se de pecado em pecado.Meus filhos, penso muitas vezes que o maior número dos cristãos que se condenam, condenam-se por falta de instrução.

No portal da Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus você encontra instruções para uma vida com Deus, baseada nos Santos e na Sagrada Escritura.
Pensamentos Escolhidos do Cura D’Ars Typ. do “Lar Catholico” Juíz de Fora – MinasLivro de 1937
Fonte: AASCJ

sábado, 20 de agosto de 2011

A oração é, para o homem, a origem de todo bem


Daí se infere que saber orar, dar à oração o devido apreço, entregar-nos à sua prática com zelo e fervor é, para o tempo como para a eternidade, um tesouro de valor inestimável.

Orar é tudo o que há de mais simples, e a primeira razão disso é a própria necessidade que temos da oração.

Para orar, não é mister talento excepcional, eloqüência, dinheiro nem recomendação de espécie alguma. Até a devoção sensível não é necessária; a doçura, a consolação, são coisas acessórias e não dependem de nós.

Se Deus no-las der, devemos recebê-las com reconhecimento, porquanto tornam a oração mais agradável. Orar, não obstante a aridez, é sempre orar. Consolados ou não, cumpre fazê-lo.

Para isso, basta o conhecimento de Deus e de nós mesmos, saber o que Ele é e o que somos nós, como infinita é sua bondade e quão profunda a nossa miséria.

Para orar, uma única coisa é necessária: a fé, instruída pelo catecismo.

As palavras serão ditadas pelas nossas próprias necessidades. Poucas idéias (quanto menos numerosas, melhor será), alguns desejos, e finalmente umas palavras saídas do coração — porque, se assim não for, não há oração propriamente dita —, eis tudo o que é preciso.

Haverá, por acaso, um homem que não tenha um só pensamento, um único desejo? Pois bem, é apenas disso que precisamos para empreender o nobre trabalho da oração. A graça, Deus no-la dá, de bom grado, a todos e a cada um em particular.

Por conseguinte, orar é simplesmente falar com Deus. É conversar com Ele mediante a adoração, o louvor, a súplica. [...]

Durante a oração, o nosso proceder deve ser idêntico ao que temos relativamente a um amigo íntimo e querido.

A ele confiamos com sinceridade o que nos vai na alma: dissabores ou alegrias, esperanças e receios.

Dele recebemos conselhos e avisos, auxílio e conforto. Com ele decidimos os mais importantes negócios, singelamente e quase sempre sem que a sensibilidade se manifeste de forma alguma.

E isto não obsta a que tudo seja tratado séria e lealmente. É assim que, na oração, devemos ser para com Deus. Quanto maior for a nossa simplicidade, tanto melhor será: demos largas ao coração.

Se muitas vezes a oração nos parece penosa e difícil, é culpa nossa. É porque não sabemos como nos portar, e fazemos dela uma idéia errônea.

Manifestemos a Deus os sentimentos de nossa alma; digamos as coisas tais como se apresentam, e a oração será sempre proveitosa.

Todo caminho leva a Roma, diz o adágio, e toda idéia abre o seu caminho para chegar a Deus.

Só saberemos orar quando o fizermos simplesmente.

Que nos adianta dirigir ao Senhor discursos sublimes ou torneados?

Se acontecer que nenhuma idéia nos venha à mente, tenhamos a simplicidade de expor essa mesma nossa indigência. É isto ainda orar, glorificar a Deus e expressamente advogar a nossa causa.

Fonte: AASCJ

Maria Santíssima – A primeira Cristã


Para considerações a cerca de Nossa Senhora enquanto Mãe de Deus, conforme ensina a Sagrada Escritura, o Sagrado Magistério e o Catecismo da Igreja Católica, instrumentos indispensáveis aos conhecimentos de um cristão, apresentamos alguns pontos importantes a respeito do assunto:

1. Maria Santíssima, mãe de Deus não é nenhuma invenção. É questão de lógica: sendo Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, é Mãe de Deus, porque Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus! Alguns “pensadores” recusaram essa verdade dizendo que Maria é a Mãe de Jesus simplesmente, não de Deus. Ora, não há como separar o Nosso Senhor Jesus Cristo-homem de Nosso Senhor Jesus Cristo-Deus. Tornando-se homem, o Verbo de Deus não deixou de ser Deus, assim como o Pai e o Espírito Santo.

2. Não sendo uma adoração – que é devida somente a Deus – a Igreja nos ensina a honrar superlativamente à Maria, venerá-la e respeitá-la. Ela é digna do nosso amor, pois por ela a salvação entrou no mundo. Deus quis precisar do ser humano para encarnar-se. E mais: quis que sua vontade fosse ratificada por Maria com o seu SIM.

3. O fato de a tratarmos como MÃE deve-se à descrição feita por São João Evangelista, quando, na hora da morte, Nosso Senhor lhe entrega Sua mãe para que ele cuide dela, dizendo que a partir de hoje ele será seu filho e ela será sua mãe. Essa doação todos os verdadeiros intérpretes das Sagradas Escrituras entendem-na como extensiva de modo particular a todos os católicos, e de modo geral a todas as pessoas.

4. A piedade popular sempre venerou Maria como a “Imaculada Conceição” desde o início do Catolicismo. Com efeito, Deus preservou Maria do pecado, em antecipação aos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por acaso, habitaria o próprio Deus onde habita o inimigo? Quem faria uma casa para si, cohabitando ali com o inimigo?

5. Ao longo da Sagrada Escritura, encontramos passagens em que Deus faz acontecer coisas extraordinárias:

- É natural que o sol nasça, clareie o dia e se ponha. Entretanto, pela força de Deus, Josué interrompeu o movimento do sol.

- É natural que quem morre permaneça morto, sob a terra, até que chegue o dia da Ressurreição dos Mortos. Entretanto, Jesus Cristo ressuscitou mortos no decorrer de Sua pregação. Ele mesmo ressuscitou dos mortos ao terceiro dia;

- É natural que o homem nasça, cresça e morra. Entretanto, a Bíblia diz que o profeta Elias foi arrebatado ao céu em um carro de fogo, e ainda vive;

- É natural que quem seja lançado ao alto mar morra afogado. Entretanto, Deus suscitou um peixe que engoliu Jonas e o lançou fora três dias depois, numa praia;

- É natural que uma mulher, para gerar filho, dependa do concurso de um varão. Entretanto, Nossa Senhora não precisou de um homem para conceber.

6. Em suma, nenhuma outra mulher foi plena da graça de Deus, nenhuma outra mulher teve Deus Encarnado gerado em seu seio, nenhuma outra mulher gerou um filho sem a intervenção de um homem.

Maria Imaculada é também nossa Mãe, e como tal merece nosso culto de hiperdulia (quer dizer, superior ao culto de dulia, devido aos santos). Assim como nas bodas de Caná, Ela continua a dizer para nós, ainda hoje: “Fazei tudo que Ele vos disser!” (Jo 2)

Nossa Senhora, Medianeira das Graças, Rainha da Paz, rogai por nós!

Baseado em Vocacionados menores/ADF

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


O que Nossa Senhora disse em Fátima em 19 de agosto de 1917


Azinheira, árvore semelhante a que Nossa Senhora se mantinha por cima quando aparecia aos pastorinhos
Em 13 de agosto, dia em que a quarta aparição iria ocorrer, os videntes não puderam ir à Cova da Iria, uma vez que tinham sidos raptados pelo prefeito de Vila Nova de Ourém, que queria de qualquer jeito saber o o segredo deles. As crianças nada falaram.

Na Cova da Iria, o trovão seguido por um raio foi ouvido no horário habitual. Os espectadores notaram uma pequena nuvem branca que pairou sobre a azinheira por alguns minutos. Fenômenos de coloração foram observadas nos rostos das pessoas, nas roupas, nas árvores, e no solo. Nossa Senhora tinha aparecido, mas não tinha encontrado os videntes.

Lúcia estava com Francisco e mais um primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando, pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.

Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou em tempo para ver Nossa Senhora que – anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde tinham-se dado as aparições anteriores.

Lúcia pergunta a Nossa Senhora: “Que é que Vossemecê me quer?”

Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem”.

Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”

Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.

Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.

Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano”

E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.

E, como de costume começou a elevar-se até desaparecer.

Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave
Fonte: Blog Almas Castelos (cortesia)

O anjo da guarda salva São Paulo


A missão do Anjo da Guarda é nos acompanhar e proteger nesta nossa vida. Muitas vezes temos a intervenção direta do nosso Anjo da Guarda e não percebemos isso. Em "Atos dos Apóstolos" 27, 22-24, vemos uma bonita narrativa de como o Santo Anjo da Guarda salvou São Paulo e outras 276 pessoas.

O Anjo de Deus preserva São Paulo e outras 276 pessoas do perigo iminente de naufrágio. Ia o Apóstolo a caminho de Roma, em um navio, mas um vento impetuoso tornou arriscada a navegação. Jogou-se a carga no mar; nem assim, meio da confusão geral, Paulo manteve-se calmo, sem temor. Por fim disse à tripulação:

Agora porém vos admoesto que tenhais coragem, pois não perecerá nenhum de vós... Esta noite apareceu-me um Anjo de Deus, a quem pertenço e a quem sirvo, o qual me disse: Não temas, Paulo. Comparecerás diante de César, e Deus te concede a vida dos que navegam contigo.

E ninguém pereceu.

do livro: "Esta é a Hora dos Anjos..." Padre Pio e os Anjos - Giovanni P. Siena, páginas 50/51. Serviço de Animação Eucarística Mariana - Anápolis - Goias

Fonte: Blog Almas Castelos (cortesia)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Santa Helena, mãe do imperador Constantino, +328


Santa Helena nasceu na Bitínia e pertencia a uma familia plebeia. Por ordem do imperador Diocleciano, Helena foi repudiada pelo marido, o tribuno militar Constâncio Cloro, pois pela lei romana não era reconhecido o matrimónio celebrado entre um patrício e uma plebéia. Sendo assim, Helena era considerada simplemente concubina e, tendo Constâncio Cloro recebido o título de Augusto, foi obrigado a abandonar Helena, embora conservando consigo o filho Constantino, nascido no ano de 285. Quando seu pai faleceu e Constantino foi aclamado Augusto, em 306, em York, pelas legiões da Bretanha, Helena pôde voltar para o lado do filho, com o merecido título de Mulher Nobilíssima, tendo recebido o mais alto título de Augusta, quando o filho, derrotando Maxêncio às portas de Roma, se tornou Imperador. Foi aí o início de uma pacífica obra de reconstrução, incluindo a paz com o cristianismo.

Pelas suas relações com o cristianismo, ele deu de facto à sua monarquia um conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à protecção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena nesta conversão de consequências tão grandes, não nos é dado saber. Helena mostrou sempre fervor religioso que se traduziu em grandes obras de beneficiência e na construção de basílicas nos lugares santos.

Mesmo com idade avançada, foi à Palestina para seguir as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e, pouco distante, a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. 0 reencontro da cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu grande emoção em toda cristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Santa Helena.


Iraque: bombas destroem igreja cristã


Bombas explodiram ontem, terça-feira, a Igreja de Santo Efrem, em Kirkuk, ao Norte de Bagdad, no Iraque. A igreja sírio-ortodoxa fica a poucos metros da catedral caldeia, no centro da cidade.

O incidente ocorreu por volta de uma e meia da manhã, sem deixar vítimas, provocando, porém, enormes estragos à igreja. Este é apenas mais um acontecimento que revela a precariedade da vida dos cristãos no Iraque.

No último dia 2 de Agosto, uma bomba programada explodiu em frente à igreja sírio-católica da Sagrada Família e deixou 15 pessoas feridas. A bomba estava dentro de um carro, estacionado nas proximidades.

No mesmo dia, uma outra bomba, também escondida dentro de um veículo próximo a uma igreja presbiteriana, foi desactivada antes de explodir.

Os cristãos no Iraque são cada vez mais alvo do fundamentalismo islâmico ainda activo e, ao mesmo tempo, os fundamentalistas são alvos nas rixas locais.

Kirkuk, com seus 900 mil habitantes e com os poços de petróleo mais importantes do Iraque, é, desde há algum tempo, é o centro de um conflito étnico e político entre árabes, turcos e curdos.

Departamento de Informação da Fundação AIS


quarta-feira, 17 de agosto de 2011


São Vicente Ferrer, o Anjo do Apocalípse


São Vicente Ferrer nasceu em 1350, em Valência na Espanha. Estudou filosofia, teologia, exegese bíblica e sabia falar hebraico. Foi um religioso da ordem dos dominicanos.

Certo dia, estando em Avignon (França), caiu gravemente doente a ponto de quase falecer. Foi quando teve a visão de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhado de São Domingos e São Francisco, conferindo-lhe a missão de pregar pelo mundo. Assim, repentinamente, recuperou a saúde.

Sua oratória, brilhante e cheia de fogo, mantinha entretanto a lógica imperturbável das argumentações escolásticas. Mas a atração que as pessoas sentiam por suas palavras era devida principalmente a dois fatores: a percepção da presença de Deus nele e o enlevo, cheio de consolações, ocasionado pela graça divina.

Ao chegar perto de uma cidade, a população vinha ao seu encontro, e todos disputavam um lugar próximo dele. E só escapava de ser esmagado porque andava no meio de pranchões sustentados por homens possantes. Em várias cidades, enquanto durava sua pregação, os negócios paravam, as lojas fechavam, as audiências dos próprios tribunais eram suspensas.

São Vicente trabalhou ardentemente pela conversão dos judeus e dos maometanos. Há historiadores que afirmam que converteu 25.000 judeus e 8.000 mouros. Exagero? Com milagres tão abundantes e portentosos, a pergunta não deve se pôr a um espírito sério e objetivo.

No Domingo de Ramos de 1407, na igreja de Ecija (Espanha), uma dama judia, rica e poderosa, que seguia seus sermões por curiosidade e desafio, sem ocultar os sarcasmos que fazia a meia voz, atravessou de improviso a multidão para sair. Não conseguia conter-se de raiva. O povo, explicavelmente, ficou indignado. "Deixai-a sair, disse o Santo, porém afastai-vos do pórtico", o qual caiu sobre ela, matando-a.

"Mulher, em nome de Cristo, volte à vida!", ordenou ele, e assim se fez. Após um tal milagre, não é de causar estranheza que essa senhora tenha prontamente se convertido à verdadeira Religião...

Naquela cidade, uma procissão anual passou a comemorar a morte, ressurreição e conversão da judia.

Quando se encontrava na Bretanha (França), percebeu que sua vida estava chegando ao fim, por causa de uma chaga que lhe envenenara a perna.

Depois de dez dias de agonia, assistido pelos amigos, pelos irmãos dominicanos e pelas damas da corte da Duquesa da Bretanha, entregou sua bela e combativa alma a Deus, com 69 anos de idade e várias décadas de luta no cumprimento de sua missão. Era o dia 5 de abril de 1419.

O processo de canonização começou no dia seguinte à sua morte e Roma reconheceu como fidedignos 873 milagres. Foi elevado à honra dos altares em 1455 pelo Papa Calisto III, o qual recebera, muito antes de ocupar a Sé de Pedro, uma profecia do Santo. Com efeito, durante uma das pregações que este último fez em Valência, entre a multidão dos que se aproximavam de São Vicente Ferrer para se encomendar às suas orações, prestou atenção em um sacerdote, que lhe pedia também a caridade de uma prece, ao qual o grande taumaturgo dirigiu as seguintes palavras: "Eu te felicito, meu filho. Tendes presente que és chamado a ser um dia a glória de tua pátria e de tua família, pois serás revestido da mais alta dignidade a que pode chegar um homem mortal. E eu mesmo serei, após minha morte, objeto de tua particular veneração".

NOTA: São Vicente Ferrer costumava chamar-se a sí próprio de "Anjo do Apocalípse".
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Fontes de referência:

* Frei Vicente Justiniano Antist, Vida de San Vicente Ferrer, in Biografía y Escritos de San Vicente Ferrer, BAC, Madrid, 1956.
* Ludovico Pastor, Historia de los Papas, vol. II, Ediciones G. Gili, Buenos Aires, 1948.
* José Leite S.J., Santos de Cada Dia, vol. I, Editorial A.O., Braga, 1987.
* Matthieu-Maxime Gorce, Saint Vincent Ferrier, Librairie Plon, Paris, 1924.
* Henri Gheon, San Vicente Ferrer, Ediciones e Publicaciones Espanholas S.A., Madrid, 1945.

(Trechos do que foi escrito por Roberto Alves Leite na Revista Catolicismo de abril de 1997)
Bolg Almas Castelos (cortesia)

terça-feira, 16 de agosto de 2011


S. Roque, peregrino, séc. XIV


Nascido no começo do século XIV, em Montpellier, na França, Roque ficou órfão de pai e mãe muito jovem e resolveu distribuir todos os seus bens aos pobres, deixando uma pequena parte confiada ao tio e partindo em peregrinação para Roma. No decorrer da viagem, encontrou vários necessitados e ofereceu-se como voluntário na assistência dos doentes no local de tratamento, onde operou as primeiras curas milagrosas. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque ajudando, pela sua corajosa e activa caridade.

Após muitos anos na Cidade Eterna, e de passagem por Placência, foi contagiado pela peste, aparecendo-lhe uma grande ferida numa perna, o que o impediu de prosseguir a sua obra de assistência aos atingidos pelo mesmo mal. Para não contaminar ninguém isolou-se na floresta.

Sempre vemos São Roque representado em trajes de peregrino com um cão que está a seu lado e lhe dá um pão. Esta gravura é inspirada numa passagem da sua vida, em que, atingido pela peste e fugindo para uma cabana, teria morrido de fome se um cachorro sem dono não lhe tivesse trazido diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água para lhe matar a sede.

Ao chegar a Montpellier, foi preso e levado diante do governador, que era seu tio, mas não o reconheceu, tendo sido confundido com um espião; jogado numa prisão, ficou aí desfalecendo cerca de cinco anos, até que a morte o colheu, abandonado e esquecido por todos. Alguns biógrafos dizem que, segundo a tradição, a sua avó o teria reconhecido pela mancha que trazia no peito em forma de cruz.

A nossa travessia da vida e a santidade

Nada mais aprazível para as pessoas que sabem elevar sua alma e planar nos horizontes mais elevados do que interpretar as “mensagens” com as quais Deus inundou o mundo criado por Ele.

Numa tentativa de imitar, sem a menor pretensão de me equiparar, a grande Águia do Espírito que foi Plinio Corrêa de Oliveira, arrisco um comentário sobre o segundo clipe abaixo, que me dessedentou a alma como, num dia de forte calor, faz um bom copo de água fresca e cristalina.

A maneira como o navio, literalmente, fura as ondas e as vence, uma após a outra, se parece com a travessia da vida na qual estamos todos engajados.

Cada um de nós conduz o seu barco – sua alma – na tentativa de vencer as tempestades e as agruras incontáveis que aparecem à nossa frente. Quem chegará ao porto sem naufragar?

A sensação de tristeza que dá o afundamento de um navio, lembra uma alma que se entregou aos vícios e pecados, abandonou a luta da vida e naufragou aos olhos de Deus.

Porém, contemplando o navio na tempestade podemos fazer uma analogia entre o seu calado e os princípios mais firmes, inegociáveis, que furam mais impetuosamente o ataque das águas.

A proa, parte mais elevada reflete a altaneria com a qual a pessoa enfrenta e desafia as ondas da vida, por vezes mais altas do que o próprio navio; tem algo que lembra o cavaleiro com a lança em riste.

O corpo do navio simboliza a estrutura moral da alma fiel, intransigente consigo mesma e com as seduções do mundo, segura de suas convicções, inabalável diante dos ataques continuados que a vida traz consigo.

Por fim há a ponte, local onde está o timão e onde opera o capitão, a qual poderíamos comparar à Fé, que está na parte mais alta da alma, que inspira o rumo certo por cima da tempestade e que garante ao navio não virar de lado para que não se torne vulnerável ao ataque das ondas evitando o seu afundamento.

A luta contra as ondas é cheia e risco sem o qual não haveria glória em vencer. É precisamente o risco imenso que torna a cena tão admirável.

O navio que atravessa todas as tempestades e todas as ondas gigantescas e chega ao porto vitorioso, simboliza o maior dos êxitos a ser colhido no final da vida, a santidade. Fruto que só se colhe com a ajuda do sobrenatural proporcionada pelo próprio Deus por meio e Maria Santíssima.

Para isso todos nós nascemos, e é o que Deus mais quer de nós.

Peçamos a Ele por meio de Nossa Senhora as graças necessária para vencermos essa travessia da vida. Sobretudo neste mundo tão cheio de insídias e tão mais difícil de não naufragar.

Isso é realização. O resto é ilusão e aflição de espírito.

Fonte: Blog Resistir na fé/ADF

segunda-feira, 15 de agosto de 2011


OS DOIS LOBOS


Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas. Ele disse: A batalha é entre os dois lobos que vivem dentro de todos nós.
Um é mau. É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
O outro é bom. É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô: - Qual lobo vence?
O velho índio respondeu: - Aquele que você alimenta!

Frase do dia

Não busques a Cristo lá no alto.

Nem o busques na escuridão.
Mui perto de ti, em teu coração
Podes adorar o teu Senhor.
Canto: Tão Perto de Mim
JAM

A maior das dores foi de Maria Santíssima ao ver Seu Filho padecer na Cruz


É certo que, quanto mais se ama uma pessoa, tanto mais se sente a pena de perdê-la. A morte de um irmão, de um filho, aflige mais, certamente, que a de um amigo.

Cornélio a Lápide diz, por isso: Para medir a dor de Maria pela morte do Filho, é preciso ponderar a grandeza do amor que lhe devotava. Mas quem poderá medi-lo? Era duplo o amor de Jesus no coração de Maria, observa o beato Amadeu: um sobrenatural, com que o amava como a seu Deus, e natural o outro, com que o estremecia como Filho.

Esse duplo amor reuniu-se num só, imenso e incalculável amor, a ponto de Guilherme de Paris ousar dizer: Tanto era o amor da Santíssima Virgem a Jesus, que uma pura criatura não seria capaz de amá-lo mais. Ora, conclui Ricardo de São Vitor, como o amor de Maria não comporta comparações, também não as comporta a sua dor.

Imenso era o amor da Senhora a Seu Filho e também incalculável devia ser sua pena ao perdê-lo, observa São Alberto Magno.

Imaginemos que a Mãe de Deus, junto ao Filho moribundo na cruz, nos dirige as palavras de Jeremias: Ó vós todos que passais pelo caminho, atendei e vede que viveis na terra, e não vos compadeceis de mim, parai um pouco a contemplar-me neste momento em que estou vendo morrer meu Filho dileitíssimo. Vede em seguida se, entre todos os aflitos e atormentados, há dor semelhante à minha dor.

Extraído do livro: “Glórias de Maria”. De São Afonso de Ligório

domingo, 14 de agosto de 2011


S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero, mártir, +1941


Nasceu na Polónia, em 1894. Morreu num campo de concentração nazista, oferecendo a sua vida em favor de um pai de família condenado à morte. Era franciscano conventual. Ensinou teologia em Cracóvia. Devotadíssimo de Nossa Senhora, fundou, na Polónia, a Milícia da Imaculada. E para maior divulgação da devoção à Imaculada, criou a Revista Azul, destinada aos operários e camponeses, alcançando, em 1938, cerca de 1 milhão de exemplares. A "Cidade da Imaculada" abrigava 672 religiosos e um vasto parque gráfico. Foi percursor das comunicações. Perto de Nagasaki fundou uma segunda Cidade da Imaculada com o seu boletim mariano e missionário, impresso em japonês.

Regressado à Polónia, foi preso pelos nazistas devido à influência que a revista e publicações marianas exerciam. Foi dia 7 de Fevereiro de 1941, em Varsóvia. Dali foi levado para Auschwitz e condenado a trabalhos forçados. Exerceu um verdadeiro apostolado no meio dos companheiros de infortúnio, encorajando-os a resistir com firmeza de ânimo. Foi ali que se ofereceu para morrer no lugar de Francisco Gajowniczek. Único sobrevivente do grupo, no subterrâneo da morte, Maximiliano Kolbe resistiu por quinze dias à fome, à sede, ao desespero na escuridão do cárcere. Confortava os companheiros, os quais, um após outro, aos poucos sucumbiam. Morreu com uma injecção de fenol que lhe administraram. Era o prisioneiro com o nº 16.670. Foi no dia 14 de Agosto de 1941. Beatificado por Paulo VI em 1971, foi canonizado por João Paulo II, em 1982.

Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre Kolbe esteve em perscrutar - para dela viver e fazer que se vivesse - a resposta de Maria a Bernardette: "Sou a Imaculada Conceição".

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