quarta-feira, 25 de abril de 2012

ALELUÍA MESSIAS DE HANDEL

S. Francisco de Paula


Francisco era filho de lavradores, nasceu na Calábria em 1416, num povoado chamado Paula. Aos 13 anos, ingressou no convento dos franciscanos.

Em 1435, deixou o convento, seguido por alguns discípulos, para fundar a ordem dos Mínimos ou ordem dos Eremitas de São Francisco. Aos três votos habitualmente firmados pelos franciscanos: pobreza, castidade e obediência , São Francisco acrescentou mais um, o do jejum quaresmal.
O mosteiro da ordem foi construído em 1454, em Cosenza, do qual foi nomeado superior.
São Francisco era conhecido pelos milagres que o acompanhavam. Certa vez, por não ter como atravessar o estreito de Messina, devido à recusa dos barqueiros, estendeu o seu manto sobre as águas alcançando, dessa maneira, o porto. Numa outra ocasião, o rei da França, Luís XI, pediu ao papa que lhe fosse enviado o frei calabrês para curá-lo de uma grave doença. São Francisco de Paula esteve com o rei e convenceu-o a reconciliar-se com Deus para ter uma morte tranquila. Antes de morrer, o rei Luís XI pediu ao frei que fosse o director espiritual do seu filho Carlos VIII, próximo sucessor do trono da França.

Devido à sua fama, São Francisco de Paula atraiu muitos jovens à vocação religiosa.

São Francisco de Paula partiu para junto de Deus no dia 02 de Abril de 1507, numa Sexta-Feira Santa, aos 91 anos de idade.

Foi canonizado pelo papa Leão X, doze anos após a sua morte.
É o padroeiro dos marinheiros.

Fonte: JAM

Disponde de mim, Senhor!

Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade,
a minha memória, o meu entendimento
e toda a minha vontade, todo o meu ter e meu possuir;
Vós mo destes, Senhor, a vós o retorno;
Tudo é vosso, disponde à vossa vontade;
Dai-me o vosso amor e a vossa graça, porque esta me basta.
(Inácio de Loyola)

Frase do dia

O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.
Santo Agostinho

A Igreja Católica não morre


Por volta do ano 360 da era Cristã, a Igreja enfrentou uma terrível perseguição, que lhe foi movida por Juliano, denominado o Apóstata (porque era batizado e renegara sua Fé). Não era uma perseguição sanguinária, mas apresentava aspectos não menos terríveis: ajudava os hereges e cismáticos, despojava a Igreja de seus bens, não permitia aos cristãos se defenderem nos tribunais, proibia também que fossem mestres nas escolas. Quis reconstruir o Templo de Jerusalém para contrariar Nosso Senhor que dissera que nele não ficaria pedra sobre pedra, mas esta empresa fracassou, pois apenas colocadas as primeiras pedras sobreveio espantoso terremoto.

Tendo Juliano partido para uma guerra contras os persas, foi ferido mortalmente por uma flecha e morreu dizendo: “Venceste, Galileu” (assim ele se referia a Nosso Senhor).

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Quando morreu o Papa Pio VI, vítima da Revolução Francesa, os revolucionários diziam que morrera Pio VI e último, querendo com isso dizer que o Papado e a Igreja Católica haviam sido destruídos. Pela ótica meramente humana das coisas isso parecia estar se realizando. Não havia sequer um lugar para se realizar o Conclave que elegeria o novo Pontífice, uma vez que Roma e toda a Itália estavam em poder dos revolucionários franceses. Subitamente, as combalidas forças austríacas na Itália contra-atacam e conseguem fazer recuar, por algum tempo, os revolucionários, possibilitando então a eleição do novo Papa, fato este que se efetuou em Veneza, na pessoa de Pio VII. Pio VI não fora o último Papa e a Santa Igreja prosseguia sua caminhada pela face da Terra.

Fonte: Revista “O Desbravador” - Órgão do Grêmio Cultural “Santa Maria”
Ano 7 – Outubro de 1986 – número 82.
Postado por Blog Almas Castelos às 15:52 (cortesia)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Frase do Dia

Se entendêssemos na terra o que é um padre, morreríamos não de susto, mas de amor.

São João Maria Vianney

Deixa o que é velho para trás e segue em frente


"Se alguém está em Cristo é uma nova criatura. O mundo do antigo passou, eis que aí está uma realidade nova" (II Cor 5,17).

Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. As nossas palavras são pobres quando dizemos “nova criatura”. Pobres, para expressar tudo o que aconteceu connosco. Passou o que era velho. Eis que tudo se fez novo. Somos realmente novas criaturas!
É por isso que o Senhor quer que vivas em novidade de vida, deixando o velho para trás e olhando para a frente. Seguindo em frente, para rumos novos, como filho de Deus.

São Paulo teve a grande graça de experimentar isto. Ele escreveu porque experimentou. Ele não falava de teorias, mas de vida, de algo que estava a viver. Por isso se expressou com tanto vigor na Carta aos Romanos. Desde o início do capítulo seis, o apóstolo dos gentios fala da salvação de Jesus, do que Cristo nos fez e conquistou para nós.

Quando chega ao versículo onze, Paulo afirma: "Do mesmo modo também vós: considerai que estais mortos para o pecado e vivos para Deus em Jesus Cristo" (Rm 6,11).

Cada palavra que está neste versículo é preciosa. Este “considerai” não é uma consideração qualquer. Não é considera tu, mas sim, considera-te, sabe quem tu és e, porque és, considera-se e vive assim.

Imagina o filho de um rei: ninguém pode mudar esta realidade, mas, infelizmente, ele não está a levar isto em consideração, não está a viver como filho de um rei. Então dizemos-lhe: “Considera-te o filho de um rei. Por favor, vive como o filho de um rei. Deixa de lado esta vida miserável que vives! Tu és filho de um rei, então, considera-te assim”.

"Portanto, que o pecado não mais reine no vosso corpo mortal para vos fazer obedecer às suas concupiscências" (Rm 6,12).

Não, tu não podes mais viver assim. Considera-te morto para o pecado porque o Senhor já te libertou! Agora estás vivo para Deus, em Cristo Jesus. Portanto, considera-te vivo em Cristo Jesus.

São Paulo continua na Carta aos Romanos:

"Não ponhais mais os vossos membros ao serviço do pecado como armas da injustiça; mas, como vivos saídos de entre os mortos, fazendo dos vossos membros armas da justiça, ponde-vos ao serviço de Deus. Pois o pecado não terá mais domínio sobre vós, visto que já não estais sob a lei, mas sob a graça" (Rm 6,12-14).

Em geral, consideramos o pecado apenas como uma culpa que contraímos diante de Deus, como algo jurídico, e não como o que ele é realmente: uma doença. O pecado é assim. Ele existe: é rebelião contra Deus, é situação de “não” a Deus. Para que esse mal se manifeste, ele precisa de reinar em alguém. A Palavra de Deus alerta-nos para isso.

Não permitas que o pecado se abrigue em ti. Que o mal não reine mais no teu corpo mortal! O pecado está por aí, procurando alguém a quem possa subjugar. Não permitas isso
Fonte: JAM

domingo, 15 de abril de 2012

Mensagem

O que temer? Nada.
A quem temer? Ninguém.
Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes previlégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte.

São Francisco de Assis

Mais uma aparição de Nossa Senhora aprovada pela Igreja


Por decreto de Mons. Ricken, bispo de Green Bay (EUA), são consideradas dignas de crédito as aparições da Santíssima Virgem à irmã Adele Brise, em 1859

Para horror dos adoradores da velocidade, podemos afirmar que a Igreja não tem pressa, porque ela possui a eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu. A um governo que dura cinco anos, ou a um homem que vive 80, cabe muito bem apressar-se em fazer o que deve. Mas a Igreja entende que cada obra tem seu tempo ideal para ser realizada, ou que chegou o momento de aprovar esta ou aquela aparição, trazendo à tona temas muito necessários aos dias atuais.Em 8 de dezembro de 2010 se reconheceu como autêntica a primeira aparição mariana nos Estados Unidos… 151 anos depois do acontecimento.

Voltas que dá uma vocação

Quando jovem, Adele Brise viveu na Bélgica, origem de sua família. Pertenceu a um grupo de fervorosas amigas, que tinham feito promessa de se tornarem religiosas. Mas em meados do século XIX seus pais decidiram emigrar da Bélgica para os Estados Unidos, onde se estabeleceram no Wisconsin, então um local na fronteira entre a civilização e o desconhecido. Assim, enquanto as amigas cumpriam a promessa, aos 24 anos Adele obedeceu aos pais e partiu com eles para o outro lado do mundo. Lá, devido à falta de igrejas, capelas ou escolas, os imigrantes iam perdendo a fé por falta de práticas religiosas.

Em outubro de 1859, Adele ia ao moinho levando um saco de grãos na cabeça, quando viu entre duas árvores uma Senhora vestida de branco. Assustada, não se moveu. A Senhora nada disse, e lentamente desapareceu, deixando uma nuvem branca no local. Adele terminou sua tarefa e retornou para casa, onde comentou com os pais o sucedido. Estes julgaram que talvez se tratasse de uma alma do Purgatório que necessitava de orações.
No domingo seguinte ela saiu para ir à missa, acompanhada de sua irmã e uma vizinha. A igreja ficava a 17 quilômetros de distância, e para lá chegar era necessário passar pelo mesmo local da aparição. Novamente Adele viu a Senhora de branco. Suas companheiras nada viram, mas ficaram impressionadas com o temor que notavam em Adele. Depois de algum tempo ela disse que a Senhora tinha desaparecido. Conversando sobre o assunto, concluíram novamente que seria uma alma do Purgatório.

Conselho do confessor

Nesse momento as duas companheiras perguntaram a Adele com quem ela falava, pois não viam nada. Ela simplesmente lhes disse: “Ajoelhem-se, pois Ela diz ser a Rainha do Céu”. E as duas companheiras assim fizeram obedientemente, o que alegrou a Santíssima Virgem, pois disse: “Bem-aventurados os que acreditam sem ver”. E voltando-se para Adele, acrescentou: “Que fazes aqui parada, enquanto tuas companheiras trabalham na vinha de meu Filho?”. Era uma alusão direta ao fato de suas companheiras belgas terem cumprido a promessa de se tornarem religiosas, mas ela ainda permanecia como leiga. Ouvindo a reprovação de Nossa Senhora, ela se comoveu e perguntou:Após a missa, Adele se confessou com o Pe. Verhoef e narrou-lhe os dois episódios. O sacerdote disse-lhe para não ter medo, e que perguntasse à Senhora de branco o que desejava; se fosse uma mensageira de Deus, não lhe faria qualquer dano. No caminho de volta, no mesmo local, Adele viu novamente a Senhora, e desta vez notou que tinha uma fita amarela na cintura. Seguindo as indicações do confessor, perguntou: “Em nome de Deus, quem sois e o que desejais?”. E a Senhora lhe respondeu: “Sou a Rainha do Céu, que reza pela conversão dos pecadores, e desejo que faças o mesmo. Recebeste a Sagrada Comunhão hoje de manhã, e isso é bom. Mas tens que fazer mais ainda. Deves fazer uma confissão geral e oferecer a comunhão pela conversão dos pecadores. Se eles não se converterem e não fizerem penitência, meu Filho será obrigado a puni-los”.

— O que mais posso fazer, querida Senhora?

— Reúne as crianças deste país e mostra-lhes o que deveriam saber para se salvarem.

— Mas como lhes ensinarei, se eu mesma sei tão pouco?

— Ensina-lhes o catecismo, como fazer o sinal da cruz e como se aproximarem dos sacramentos; isso é o que desejo que faças. Vai e não tenhas medo. Eu te ajudarei. E desapareceu lentamente.

Estimulada pela aparição, Adele começou a reunir as crianças e ensinar-lhes os princípios da fé católica. Conseguiu construir uma escola para a finalidade, assim como congregou outras jovens para ajudá-la. Realizou também muitas peregrinações apostólicas para conclamar os pecadores à conversão. Nessa missão, ela chegava a caminhar mais de 80 quilômetros no meio de florestas, passando por todo tipo de perigos.

Finalmente em 1896, com a idade de 66 anos, Adele faleceu no cumprimento de sua vocação e foi enterrada na capela construída no local das aparições.

Relembrar verdades eternas

Soror Adele (círculo) com seus alunos

Voltamos aqui à questão de estarmos num momento adequado para chamar a atenção sobre verdades elementares, que o progressismo e a atual decadência moral desejariam ver silenciadas.

No fundo, o que recomendou a Santíssima Virgem? O mesmo que a Igreja sempre ensinou: 1) Que Deus deseja a conversão dos pecadores; 2) que devemos trabalhar por isto; 3) que devemos rezar e oferecer comunhões e sacrifícios nestas intenções; 4) que se os pecadores não se converterem, serão punidos; e 5) que, se nos esforçarmos e perdermos o medo de atuar ensinando as verdades eternas, conseguiremos muitíssimo em favor de nossos irmãos, com a confiança de que sempre Nossa Senhora nos ajudará.

Numa época em que as pessoas se esquecem da salvação da própria alma e vivem em função do dinheiro e dos prazeres, é um dever lembrar a todos que o verdadeiramente importante é a vida eterna, e que os sacramentos nos são indispensáveis para lá chegarmos.

Pode haver melhor momento para alertar as almas sobre isso?

Fonte: Revista Catolicismo – Março – 2011 – no. 723/ADF

quarta-feira, 11 de abril de 2012

domingo, 8 de abril de 2012

RESSUSCITOU!


RESSUSCITOU, ao terceiro dia como havia prometido.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

SEXTA- FEIRA SANTA


«Jesus chamou à parte os doze discípulos: «Escutem! Vamos para Jerusalém, onde se cumprirá tudo o que os profetas escreveram acerca do Filho do Homem. Será entregue aos pagãos que vão troçar dele, insultá-lo e cuspir-lhe, bater-lhe e dar-lhe a morte. Mas ao terceiro dia ele há-de ressuscitar.» Os discípulos não perceberam nada daquilo. Era para eles uma linguagem velada; coisas que eles não compreendiam.»

(Evangelho de Lucas 18:31-34)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

JESUS ENTREGOU-SE POR NÓS


Tão grande o amor do Pai como o do Filho, saibamos merecê-lo!

terça-feira, 3 de abril de 2012

O SOFRIMENTO DE JESUS POR NÓS...

PEREGRINAÇÃO AO LUGAR DA VIA SACRA

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Síria: Extremistas islâmicos forçam milhares de cristãos a abandonar cidade de Homs


Militantes islâmicos, com ligações à Al-Qaeda, lançaram uma “campanha de limpeza étnica” contra a minoria cristã, forçando dezenas de milhar de pessoas a fugir da cidade de Homs, assim como de outras localidades na região. A Fundação AIS, que esta semana disponibilizou uma ajuda de emergência a estas populações, com alimentos e abrigos no valor de 80 mil euros, obteve a informação de que cerca de 90 por cento dos cristãos já teriam mesmo deixado a cidade de Homs. Ou seja, este êxodo, que se tem vindo a acentuar principalmente nas últimas seis semanas, poderá ter significado a fuga de mais de 50 mil cristãos desta região da Síria. D. Antoine Audo, o bispo caldeu de Aleppo que tem vindo a supervisionar a ajuda de emergência providenciada pela Fundação AIS, sublinha o clima de medo e intimidação em que vivem os cristãos em Homs e na Síria em geral, afirmando que “as pessoas não sabem qual vai ser o seu futuro”. Em relação aos milhares de cristãos que já abandonaram as suas casas, com medo da violência gratuita dos grupos extremistas, “são muitos os que temem ter perdido todos os seus haveres, especialmente as suas casas”. Por tudo isso, acrescenta o prelado, “é muito importante ajudar estas populações neste momento”, destacando, assim, a importância desta campanha de emergência da Fundação AIS.O Bispo teme, acima de tudo, que se venha a repetir na Síria o que ocorreu no vizinho Iraque, em que a população cristã diminuiu drasticamente de mais de 1,4 milhões nos anos 80 para apenas cerca de 300 mil nos dias de hoje. Segundo as Nações Unidas, desde que se iniciou na Síria a contestação aberta ao regime de Bashar al-Assad, já terão perdido a vida cerca de nove mil pessoas.
Departamento de Informação da Fundação AIS

O príncipe dos instrumentos


Quem me conhece sabe que gosto muito de boa música. Foi num desses domingos ensolarados, em que eu estava ouvindo as grandes aberturas de Haendel, que recebi à tarde uma visita inesperada: Um casal de amigos que há anos eu não via. Depois que se casaram haviam-se mudado para longe e assim o contato havia ficado mais difícil. Trouxeram uma bem recheada torta de palmito com queijo, e então a conversa se desenrolou até quase ao anoitecer.

Comentando sobre música e instrumentos musicais, a esposa de meu amigo – excelente violinista – acabou contanto uma história tão interessante que resolvi recontar a todos os meus amigos e amigas.

Conhecido como príncipe dos instrumentos, o violino encanta pela sua sonoridade especial. É tão especial, que tudo nele é diferenciado: a escolha meticulosa dos vários tipos de madeira empregados na construção, o verniz especialmente preparado, fios de crina de um certo tipo de cavalo para o seu arco, sua afinação, e por ai vai.

Conta minha amiga que, certa feita, numa pequenina e pitoresca cidade da Itália, um menino era muito hábil na arte de esculpir em madeira lascada: Antonio.

Um dia, ele e seus amigos estavam na rua, pedindo dinheiro por aquilo que faziam. Um deles tocava violino, o outro - que era irmão do primeiro - cantava, enquanto Antônio fazia seus pequenos objetos entalhados na madeira.

Andando pelas ruas, um homem distinto parou para ouvir o menino cantar; depois, colocou uma moeda de ouro nas suas mãos. Muito contente, o menino “cantor” gritou:

- Vejam. O grande Amati, o maior construtor de violinos na Itália, deu-nos uma moeda de ouro!

Foi uma euforia! Porém esse gesto aguçou a curiosidade de Antônio, e ele quis conhecer mais de perto quem era esse grande benfeitor. Afinal quem era esse generoso e grande construtor de violinos? – Assim pensou Antonio.

Não faltaram barreiras que impedissem a aproximação de Antonio e o grande Amati. Mas quem é perseverante, tudo alcança. E assim aconteceu. E chegou o grande dia tão esperado. Lá estava Antonio, diante do maior construtor de violinos da Itália. Enchendo o peito de coragem, Antonio lhe diz:

- Não sei tocar ou cantar, mas gosto de música e imagino que seria capaz de construir violinos. Veja, aqui estão alguns objetos que fiz de madeira, com a minha faca.

O grande homem passou o seu olhar atento nos objetos e depois elevou seus olhos para a face ansiosa e os expressivos olhos castanhos de Antônio, e disse-lhe:

- Venha à minha oficina, moço, e lhe darei uma oportunidade para aprender a tornar-se um construtor de violinos. Qual é o seu nome?

- Antônio Stradivárius - respondeu prontamente Antônio.

Dessa forma, Antônio tornou-se aluno de Amati e trabalhou dia após dia na sua oficina. Uma das primeiras coisas que o seu professor lhe ensinou foi que a paciência para fazer com perfeição uma peça, ainda que pequenina, tinha mais valor do que a construção de um violino todo em pouco tempo.

Alguns anos decorreram e Antônio Stradivárius, já sendo um construtor de violinos, aperfeiçoou tanto o som e a beleza do violino, que se tornou o melhor construtor de violinos de todo o mundo.
Postado por Blog Almas Castelos às 21:55 (cortesia)

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