terça-feira, 17 de abril de 2012

Deixa o que é velho para trás e segue em frente


"Se alguém está em Cristo é uma nova criatura. O mundo do antigo passou, eis que aí está uma realidade nova" (II Cor 5,17).

Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. As nossas palavras são pobres quando dizemos “nova criatura”. Pobres, para expressar tudo o que aconteceu connosco. Passou o que era velho. Eis que tudo se fez novo. Somos realmente novas criaturas!
É por isso que o Senhor quer que vivas em novidade de vida, deixando o velho para trás e olhando para a frente. Seguindo em frente, para rumos novos, como filho de Deus.

São Paulo teve a grande graça de experimentar isto. Ele escreveu porque experimentou. Ele não falava de teorias, mas de vida, de algo que estava a viver. Por isso se expressou com tanto vigor na Carta aos Romanos. Desde o início do capítulo seis, o apóstolo dos gentios fala da salvação de Jesus, do que Cristo nos fez e conquistou para nós.

Quando chega ao versículo onze, Paulo afirma: "Do mesmo modo também vós: considerai que estais mortos para o pecado e vivos para Deus em Jesus Cristo" (Rm 6,11).

Cada palavra que está neste versículo é preciosa. Este “considerai” não é uma consideração qualquer. Não é considera tu, mas sim, considera-te, sabe quem tu és e, porque és, considera-se e vive assim.

Imagina o filho de um rei: ninguém pode mudar esta realidade, mas, infelizmente, ele não está a levar isto em consideração, não está a viver como filho de um rei. Então dizemos-lhe: “Considera-te o filho de um rei. Por favor, vive como o filho de um rei. Deixa de lado esta vida miserável que vives! Tu és filho de um rei, então, considera-te assim”.

"Portanto, que o pecado não mais reine no vosso corpo mortal para vos fazer obedecer às suas concupiscências" (Rm 6,12).

Não, tu não podes mais viver assim. Considera-te morto para o pecado porque o Senhor já te libertou! Agora estás vivo para Deus, em Cristo Jesus. Portanto, considera-te vivo em Cristo Jesus.

São Paulo continua na Carta aos Romanos:

"Não ponhais mais os vossos membros ao serviço do pecado como armas da injustiça; mas, como vivos saídos de entre os mortos, fazendo dos vossos membros armas da justiça, ponde-vos ao serviço de Deus. Pois o pecado não terá mais domínio sobre vós, visto que já não estais sob a lei, mas sob a graça" (Rm 6,12-14).

Em geral, consideramos o pecado apenas como uma culpa que contraímos diante de Deus, como algo jurídico, e não como o que ele é realmente: uma doença. O pecado é assim. Ele existe: é rebelião contra Deus, é situação de “não” a Deus. Para que esse mal se manifeste, ele precisa de reinar em alguém. A Palavra de Deus alerta-nos para isso.

Não permitas que o pecado se abrigue em ti. Que o mal não reine mais no teu corpo mortal! O pecado está por aí, procurando alguém a quem possa subjugar. Não permitas isso
Fonte: JAM

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