sábado, 26 de junho de 2010

MARIA, MÃE, AGORA E SEMPRE!


Como pobres filhos da infortunada Eva, somos réus da mesma culpa e condenados à mesma pena. Andamos errando por este vale de lágrimas, exilados de nossa pátria, chorando por tantas dores que nos afligem no corpo e no espírito. Feliz, porém, aquele que por entre tais misérias se dirige muitas vezes à consoladora do mundo, ao refúgio dos pecadores, à grande Mãe de Deus.

Feliz quem a invoca e implora com devoção! Bem-aventurado o homem que me ouve e que vela todos os dias à entrada de minha casa (Pr 8,34). Bem-aventurado, diz Maria, quem ouve meus conselhos e permanece constantemente à porta de minha misericórdia, invocando minha intercessão e meu auxílio.

A Santa Igreja bem a nós, seus Filhos, ensina com quanto zelo e quanta confiança devemos recorrer sem cessar a esta nossa amorosa protetora. Pois é ordem sua que se lhe atribue um culto particular. Durante o ano celebra muitas festas em sua honra e prescreve que um dia da semana lhe seja especialmente dedicado.

Exige também que, diariamente no Ofício Divino, todos os eclesiásticos e religiosos a invoquem em nome do povo cristão, e que três vezes ao dia, os fiéis a saúdem ao toque das Ave-Marias.

Bastaria, para isso, somente ver e ouvir que em todas as calamidades públicas a Santa Igreja sempre quer que se recorra à divina Mãe com novenas, com orações, com procissões e visitas às suas igrejas e imagens.

Isto mesmo quer Maria que nós façamos. Que sempre a invoquemos, que sempre lhe peçamos, não por necessitar dos nossos obséquios, nem das nossas honras tão inadequadas aos seus merecimentos, mas sim para que, à medida da nossa devoção e da nossa confiança, possa melhor socorrer-nos e consolar-nos.

Procura, na frase de São Boaventura, os que dela se aproximam devota e reverentemente; ama-os, nutre-os, aceita-os por filhos.

Extraído do livro: Glórias de Maria de S. Afonso de Ligório

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