domingo, 3 de junho de 2012

Pensamentos


“As pessoas te pesam?
Não as carregue nos ombros.
Leva-as no coração.”

“Quando os problemas
se tornam absurdos, os
desafios se tornam
apaixonantes.”

“Feliz de quem entende
que é preciso mudar
muito para ser sempre
o mesmo.”

“ Mais que comum dos dias,
olhei o mais que pude os rostos
dos pobres, gastos pela fome,
esmagados pelas humilhações,
e neles descobri teu rosto,
Cristo Ressuscitado!”

“Para além, muito além
dos egoísmos individuais,
dos egoísmos de classe,
dos egoísmos nacionais,
é preciso abraçar, sorrir,
trabalhar”.

“Um dos meus anseios
de chegar ao infinito
é a esperança de que,
ao menos lá,
as paralelas se encontrem.”

“Esperança é crer na
aventura do amor, jogar
nos homens, pular no
escuro, confiando em Deus.”

“Que importa que eu seja
uma choupana, se mora
em meu barraco a
Santíssima Trindade?”

“Diante do colar belo
como um sonho admirei,
sobretudo o fio que unia
as pedras e se imolava
anônimo para que todos
fossem um.
“O segredo de ser jovem –
mesmo quando os anos
passam, deixando marcas
no corpo – é ter uma
causa a que dedicar
a vida.”

“Os homens gastam-se
tanto em palavras que
não conseguem entender
o silêncio de Deus.”

“Tem pena, Senhor
tem carinho especial
com as pessoas muito
lógicas, muito práticas,
muito realistas, que se
irritam com quem crê
no cavalinho azul.”


D. Helder da Câmara

O Magnificat: o hino triunfal da grandeza de Deus


A festa da Visitação de Nossa Senhora está muito ligada ao Magnificat, que Nossa Senhora cantou nessa ocasião.
O Magnificat é uma obra-prima de raciocínio. Ele mostra bem qual é a estruturação lógica do espírito de Nossa Senhora. E mostra-nos também como no maior transporte de alegria e entusiasmo, Ela se mantém naquilo uma estrutura racional que verdadeiramente impressiona.
É interessante notar como, em Deus, Ela decidiu cantar sobretudo o poder e a grandeza. E os outros atributos de Deus em função de Seu poder e de sua grandeza.
Isto é muito pouco próprio daquilo que convencionalmente se costuma chamar de “piedade doce e aguada”, que, em vez de dar o devido realce ao que diz respeito à grandeza de Deus, apenas dá realce ao que diz respeito à misericórdia de Deus.
É claro que se deve cantar a misericórdia de Deus e se deve cantá-la eternamente; é claro que sem essa misericórdia, nós não seríamos nada. Mas também não se deve ser unilateral e encarar apenas a misericórdia, como também não se deve ter em vista somente sua grandeza. É preciso ter em vista uns e outros atributos de Deus.
É isso que se nota no Magnificat. Ela fala da grandeza, mas às horas tantas descreve a misericórdia como uma das manifestações da grandeza de Deus.
Então, convém-nos focalizar, no Magnificat, dois desses pontos:
– canto eminentemente racional e estruturado. É um cântico que é uma verdadeira tese. Contrário, portanto, da “piedade açucarada”, que é apenas emotiva.
– é, também, um canto onde a visão da grandeza de Deus domina, embora com uma referência, das mais ardentes, à misericórdia de Deus.
Vejam o caráter de tese que tem o Magnificat. Os dois primeiros versos são a tese:
“A minha alma engrandece o Senhor; e o meu espírito se alegrou em extremo em Deus, Meu Salvador.”
O resto são os motivos.
Primeiro motivo:
“Por Ele ter posto os olhos na baixeza de sua escrava, porque eis que de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.”
Ou seja, engrandece a Deus porque Ele fez tão grande obra, de uma escrava; de uma simples serva humilde, fez uma rainha que todas as gerações chamarão bem-aventurada. Aqui está uma manifestação do poder de Deus.
Outra razão: “Porque me fez grandes coisas O que é poderoso, e Santo é Seu Nome”.
Ele fez, nEla, grandes coisas, e essas grandes coisas manifestam a grandeza dEle. Ela então engrandece o Senhor.
Outra razão: “Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre os que O temem”.
Então, porque Ele fez isto, e porque Sua misericórdia se estende de geração em geração. É outra manifestação de Sua grandeza, de Sua enorme misericórdia, que se estende de geração em geração sobre os que O temem.
Notem que é só sobre aqueles que têm temor de Deus, que têm, portanto, o senso da grandeza de Deus e que diante dessa grandeza, sentem temor. Esse temor é o temor reverencial, o temor do reconhecimento da grandeza, da santidade e bondade de Deus.
O verso seguinte ainda é um argumento para cantar a grandeza de Deus: “Manifestou o poder de seu braço; dissipou os que no seu coração, formavam altivos pensamentos”.
Deus é grande, não em relação aos que O temem, mas em relação aos que não O temem. Em relação a esses, manifestou o poder de seu braço e dispersou os homens maus, no fundo do coração dos quais se formavam pensamentos de orgulho.
Deus é grande na sua capacidade de ferir aqueles que não O temem. Manifesta-se aqui a grandeza da cólera de Deus, depois de ser ter cantado a grandeza da misericórdia de Deus.
Vê-se facilmente como isso é equilibrado, como mostra Deus em todos os seus aspectos e sempre grande em tudo. Como isso é diverso das unilateralidades meladas de uma falsa piedade, que só vê a Deus num aspecto de misericórdia, condescendência, sem a manifestação de Sua grandeza.
Como tudo isto é raciocinado! É uma tese. E segue depois, ponto por ponto, os argumentos da tese.
Outra razão: “Ele depôs do trono os poderosos e elevou os humildes”.
Depor do trono os poderosos não é, evidentemente, tomar um homem que está no trono e tem poder, para tirá-lo do trono e depois colocar os humildes no trono. Seria uma ingenuidade, porque esses humildes se teriam tornado poderosos e seria preciso derrubá-los também. Se o sentido fosse esse, “Ele depôs do trono os poderosos e fez com que todos fossem iguais”, teria um mau sentido, mas teria um sentido. Mas essa forma de “roda gigante”, exaltando os humildes e depondo os poderosos, para depois ter que depor os humildes que ficaram poderosos, é absurda. É evidente que não é assim que isso deve ser entendido.
O que é o poderoso e o que é o humilde?
O humilde é o que fez o que Ela faz nessa canção. Isto é, aquele que atribui tudo a Deus, reconhece que Deus é a origem de todo o bem, a fonte de todo poder. Que, sem o concurso de Deus, nada podemos na ordem sobrenatural e também nada podemos de realmente bom na ordem natural. Ele é o centro de todas as coisas e o Senhor que manda em tudo.
Humildes, por exemplo, eram os poderosos de quem Ela descendia e de quem também descendia Nosso Senhor. Por exemplo, o rei Davi, foi um poderoso, morreu no seu poder, e era humilde porque reconhecia a preeminência e os direitos de Deus.
O poderoso, de que fala a Santíssima Virgem, é quem não reconhece a prevalência dos direitos de Deus (os Mandamentos) e pensa que tem poder independente do concurso divino.
Então, no “Deus depôs os poderosos e elevou os humildes” está a manifestação do poder de Deus “rindo” de todo poder humano. Dá poder a um humilde e este fica poderoso; tira todo o poder a um homem orgulhoso, que só confia em si e este fica sem nada. É a grandeza de Deus, perto da qual todas as grandezas humanas não são absolutamente nada.
E continua: “Encheu de bens os que tinham fome e despediu vazios os que eram ricos.”
Aos que são pobres de espírito, aqueles que têm fome e sede de justiça, encheu de bens. Os que não têm fome e sede de justiça, que são apegados aos bens da terra, esses, despediu empobrecidos. Quer dizer, os ricos, nesse sentido, nada são para Ele. Deus faz dos ricos-pobres, e dos pobres-ricos, conforme entende.
Mais uma manifestação da grandeza de Deus, a proteção que dá ao povo eleito: “Tomou debaixo de sua proteção Israel, assim como havia prometido a nosso pai Abraão, e à sua posteridade para sempre.”
Quer dizer, naquilo que promete, é grande, cumpre sua aliança até o fim. É uma tese, seguida de todos os argumentos até o final, e canta muito equilibradamente a grandeza e a misericórdia de Deus: a grandeza de Deus em sua misericórdia; a grandeza de Deus em sua justiça; o vácuo de todos os homens diante de Deus, e o domínio de Deus sobre todo o universo. É o hino triunfal da grandeza de Deus!
No momento em que Santa Izabel falou a Nossa Senhora, glorificando-A, Ela mostrou que se considerava nada diante dessa grandeza infinita de Deus, que Ela cantou de modo excelente com um ardor e um sentimento extraordinários. Mas, sobretudo, com equilíbrio, numa construção absolutamente racional, que poderia ser comparada a uma construção da Suma Teológica de Santo Tomás. O Magnificat é de tal maneira pensado a fundo e articulado. E Ela o compôs sob inspiração do Espírito Santo, na hora, quando foi saudada por Santa Izabel.
Nas poucas coisas que Nossa Senhora disse, que se registram no Evangelho, transparece esta nota racional. Por exemplo, quando Ela recebeu o anuncio de que deveria ser a Mãe do Salvador. Ela respondeu com uma objeção de caráter eminentemente racional: “Como pode ser isto, pois tenho um voto de virgindade?”
O anjo deu-lhe uma explicação, quase como um silogismo. Ela, tendo a resposta: “Eis aqui a escrava do Senhor, portanto, faça-se em mim segundo a sua palavra”. É uma atitude consequente. Ela dá um princípio e tira uma conclusão.
Outra manifestação é quando encontrou o menino Jesus no Templo. A pergunta é uma pergunta cheia de aflição, cheia de angústia, mas que pede uma explicação: “Meu Filho, por que fizeste isto conosco? Teu Pai e eu te procurávamos aflitos”. É, mais uma vez, um pedido de explicação.
Compreendemos assim como a verdadeira alma católica, sem ser absolutamente uma alma racionalista, é uma alma cheia de razão, cheia de pensamento, cheia de densidade em tudo que diz e faz.
Nossa Senhora, Sede da Sabedoria, representa então a nós, como o exemplo da razoabilidade, o exemplo da ponderação, e exemplo da medida em tudo que se pensa e se diz.
No Magnificat não há uma palavra que sobre, não há um pensamento que não esteja colocado no lugar. É uma joia perfeita, em que cada pedra está colocada em seu lugar próprio para dar uma ideia do conjunto.
Aí temos o espírito de Nossa Senhora, tão diferente da bobeira dos sentimentalismos fátuos, dos entusiasmos vazios próprios da piedade superficial e boba. É um produto da razão. Não nasce de uma exacerbação do sentimento, nem de uma irrefletida postura de alma.
Ser devoto de Nossa Senhora
Dessa forma podemos compreender, de um modo descritivo, como Nossa Senhora é a Sede da Sabedoria. E também como ser autêntico devoto de Maria Santíssima: procurando ter essa sabedoria, essa ponderação, essa grande estruturação de pensamentos, conforme o nível intelectual de cada um. Mas esforçando-se fazer tudo razoavelmente, com a razão dominada pela Fé e com o sentimento em consonância com a razão. De maneira que o sentimento se exerce quando a razão manda, e cessa sua ação quando a razão se opõe.
Então, temos no Magnificat uma escola de vida espiritual na imitação de Nossa Senhora.
A propósito da Visitação é bom lembrar um outro ponto: quando Nossa Senhora falou, São João Batista, no seio de Santa Isabel, ouviu a Sua voz e estremeceu de gáudio. Igualmente, quanta alegria santa sentimos quando estremecemos diante das inspirações de Nossa Senhora em nossos corações!
Vamos pedir a Nossa Senhora que, ao par das provações que Ela nos dá, dê-nos também por ocasião de suas festas, uma dessas “palavras interiores” em que a gente exulta de gáudio e tem ânimo para carregar, por Ela, todas as cruzes até chegar o fim da vida.

Fonte: Resumo de exposição feita pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira, em 02/07/1963 /ADF



Beato João XXIII, papa, +1963

Nasceu em Sotto il Monte, Bérgamo, em 1881. Papa entre 1958 e 1963, Angelo Giuseppe Roncalli chegou ao episcopado em 1925 foi visitador apostólico da Bulgária e posteriormente delegado apostólico da Turquia e Grécia (1935). Pio XII enviou-o como núncio para Paris em 1944 e, em 1953, nomeou-o cardeal patriarca de Veneza. Neste último posto convocou um concílio e restaurou a Basílica de São Marcos. 

Quase imediatamente depois de ser elevado ao pontificado convocou um concílio em Roma, o Concílio Vaticano II, que se iniciou em 1962. Ampliou o colégio cardinalício e abriu o diálogo da Igreja Católica com o mundo, além de favorecer as relações com os cristãos das diversas confissões, para o que criou o Secretariado para a União dos Cristãos. O seu magistério teve a sua melhor expressão nas encíclicas "Mater et magistra" e "Pacem in terris".

sexta-feira, 1 de junho de 2012

FRASE DO DIA



- A finalidade de todas as nossas obras é o amor.
Este é o fim; é para alcançá-lo que corremos. Uma vez chegados, é nele que repousaremos.
Sto Agostinho

quarta-feira, 30 de maio de 2012

"Só Deus não morre" - Cristeros


O conhecido e estimado comerciante José Garcia, de 60 anos de idade, escrevera na vitrina de sua loja, em Puebla (México) “Viva Cristo Rei.”


Ninguém ousara molestá-lo por isso, até que, em julho de 1926, passando por ali o general callista Amaya, deu com a inscrição que ele detestava. Vê-la e saltar do cavalo foi um instante. Entrou na loja de revolver em punho e exigiu que aqueles dizeres fossem apagados imediatamente.


Nunca! – respondeu o comerciante. – Esta casa é minha e aqui posso expor o que eu quiser.


Preso no mesmo instante, pouco depois era sentenciado a morte sem processo algum. Conta-se que, antes de dar ao carrasco a ordem de matá-lo, o general Amaya voltou-se para José Garcia e, escarnecendo-o, disse:


- Veremos, agora como os católicos sabem morrer.


- Morremos assim – replicou Garcia – beijando o Crucifixo e apertando-o ao peito com ternura. Voltando para o general, acrescentou: – Eu vos perdôo.


Varado de balas, caiu de braços abertos, erguendo para o Céu o Crucifixo, que ainda segurava na mão direita. Na vitrina de sua casa podia-se ler: “Só Deus não morre, e jamais morrerá!”


(TESOURO DE EXEMPLOS – vol. 11 – Ed. Vozes Ltda., Petrópolis, RJ –Pe. Francisco Alves, C. SS. R – 2ª. edição – 1960, p. 194).


Fonte: AASCJ - Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus
Postado por Blog Almas Castelos às 07:56 (cortesia)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

S. Filipe Néri, presbítero,fundador, +1595


Neste dia recordamos a santidade de vida do Santo da Alegria, que encantou a Igreja com seu jeito criativo e excêntrico de viver o Evangelho. Nascido em 1515, São Filipi Néri, foi morar com um tio negociante, que colocou diante de seus olhos a proposta de assumir os empreendimentos, mas acolheu as proposta do Senhor que eram bem outras.

Ao ir para Roma estudou Filosofia e Teologia, sem pensar no sacerdócio. Sendo um homem de caridade, vendeu toda a sua biblioteca e deu tudo aos pobres; visitava as catacumbas tinha devoção aos mártires e tudo fazia para ganhar os jovens para Deus, já que era afável, modesto e alegre, por isso fundou ainda como leigo, a irmandade da Santíssima Trindade.

São Filipe Néri que muito acolhia peregrinos em Roma, foi dócil em acolher o chamamento ao sacerdócio que o despertou para as missões nas Índias, porém, o seu Bispo esclareceu-lhe que a sua Índia era Roma. Como Santo da Jovialidade, simplicidade infantil e confiança na Divina Providência, Filipe fundou a Congregação do Oratório; foi vítima de calúnias; esquivou-se de ser cardeal, mas não da Salvação das Almas e do seu lema: Pecados e melancolia estejam longe de minha casa.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Laos: Cristãos proibidos de rezar em casa e obrigados a tirar cruzes das paredes


No Laos, no distrito de Phin, província de Savannakhet, é proibido rezar em casa e os cristãos são obrigados a retirar quaisquer cruzes que tenham pendurado nas paredes exteriores das suas casas. Esta decisão das autoridades vem sublinhar ainda mais a falta de liberdade religiosa existente no país. Segundo a ONG Human Rights Watch, citada por agências de notícias, há um claro clima de “repressão” e de “restrição” das actividades dos cristãos nesta região do Laos.A onda repressiva tem-se intensificado nos últimos meses, com o encerramento, até, de igrejas históricas. Alguns pastores, que entretanto foram interrogados pelas autoridades nas últimas semanas - adiantam ainda as agências internacionais de notícias -, terão sido acusados de promover encontros de fiéis em casas particulares onde ocorrerão momentos de oração e de leitura partilhada da Bíblia. Estes acontecimentos vêm demonstrar que as autoridades do Laos têm feito sistematicamente letra morta da própria Constituição do país que prevê a liberdade religiosa.

Departamento de Informação da Fundação AIS

MAIO MÊS DE MARIA

sexta-feira, 18 de maio de 2012

VIVE HOJE COMO SE FOSSE O ÚLTIMO DIA DA TUA VIDA


Amanhã pode ser tarde.
Ontem?...Isso já passou!...
Amanhã?...Não nos cabe saber...

Amanhã pode ser muito tarde...
Para ti dizer que amas,
Para ti dizer que perdoas,
Para ti dizer que desculpas,
Para ti dizer que queres tentar de novo,

Amanhã pode ser muito tarde...
Para ti pedir perdão,
Para te dizer: desculpa-me, o erro foi meu!

O teu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O teu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
O teu regresso, amanhã, pode já não ser esperado;
A tua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O teu carinho, amanhã, pode já não ser necessário;
O teu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...
Porque amanhã pode ser muito... muito tarde!

Não deixes para amanhã para dizer:
Eu amo-te!
Estou com saudades tuas!
Perdoa-me!
Desculpa-me!
Esta flor é para ti!
Tu estás tão bem!

Não deixes para amanhã
O teu sorriso,
O teu abraço,
O teu carinho,
O teu trabalho,
O teu sonho,
A tua ajuda.

Não deixes para amanhã para perguntar:
Por que estás triste?
O que se passa contigo?
Hei, anda cá, vamos conversar.
Onde está o teu sorriso?
Ainda tenho chance?
Já percebeste que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou contigo!
Sabes que podes contar comigo?
Onde estão os teus sonhos?
Onde está a tua garra?

Lembra-te:
Amanhã pode ser tarde... muito tarde!
Procura. Vai atrás! Insiste! Tenta mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...
HOJE, e não AMANHÃ

sábado, 12 de maio de 2012

Maio – Mês de Maria


Durante o mês de maio sentimos uma proteção especial de Nossa Senhora estender-se sobre todos os fiéis. A alegria que ilumina nossos corações exprime nossa universal certeza de que o indispensável patrocínio de nossa Mãe celestial se torna, durante o mês de maio, ainda mais solícito, mais amoroso, mais cheio de visível misericórdia e exorável condescendência.

Se soubermos viver convenientemente estes trinta dias especialmente consagrados a Nossa Senhora, ficaremos com uma devoção maior, com uma confiança mais especial, e, por assim dizer, com uma intimidade tão mais acentuada com Nossa Senhora, que em todas as vicissitudes da vida saberemos pedir com mais respeitosa insistência, esperar com mais invencível confiança, e agradecer com mais humilde carinho todo o bem que Ela nos faça.

Nossa Senhora é a Rainha do Céu e da Terra, e, ao mesmo tempo, nossa Mãe. É esta a convicção com que entramos sempre no mês de maio, e tal convicção se radica cada vez mais em nós, lança claridades e fortaleza sempre maior, quando o mês de maio se encerrar.

O mês de Maio nos ensina a amar a Maria Santíssima por sua própria glória, por tudo quanto Ela representa nos planos da Providência. E nos ensina também a viver de modo mais constante nossa vida de união filial a Maria.

terça-feira, 8 de maio de 2012

ORAÇÃO PARA DEPOIS DA COMUNHÃO


Eu te agradeço, ó Senhor meu Deus,
porque não me rejeitaste, embora pecador,
mas me tornaste digno de comungar
com os teus santos mistérios.

Eu te agradeço
porque quiseste que eu, embora indigno,
fosse participante dos teus puríssimos e celestes dons.

Mas tu, Soberano amigo dos homens,
que por nós morreste e ressuscitaste
(! nos deste estes tremendos e vivI/icantes mistérios
para benefício e santificação das almas e dos corpos,
faze que eles sejam também para mim
saúde da alma e do corpo,
vitória contra todo adversário,
iluminação aos olhos do meu coração,
paz às minhas potências espirituais,
fé sem respeito humano,
amor sincero, plenitude de sabedoria,
observância dos teus mandamentos,
aumento da tua divina graça
e posse do teu Reino.

Faze que eu, por eles conservado na tua santidade,
me recorde sempre da tua graça
e não viva mais para mim, mas para tI,
nosso Soberano e benfeitor.

E assim, partindo da vida presente
com a esperança da vida eterna,
possa chegar ao repouso sem fim,
onde é incessante o cântico dos que te festejam
e infinito o gozo dos que contemplam
a inefável beleza do teu rosto.

Com efeito, tu és, ó Cristo Deus, o verdadeiro desejo
e o inexprimível júbilo daqueles que te amam,
e toda a Criação te dá glória para sempre. Amém.

Por: Tarcisio Silva

domingo, 6 de maio de 2012

AVÉ MARIA!


Mãe de entre todas singular!

sábado, 5 de maio de 2012

O Senhor é meu Pastor

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Senhor ouve minha prece!



OREMOS:

"Tira de mim o medo que me invade, tira de mim a dúvida que me perturba.

Esclarece o meu espírito abatido com a luz que iluminou o caminho do teu divino filho Jesus Cristo, aqui na terra.

Que eu possa Senhor, perceber toda a tua grandeza e a tua presença em mim.

Sopra o teu espírito dentro de minha alma para que eu sinta o meu interior fortalecido com a tua presença, minuto a minuto, hora a hora, dia após dia.

Que eu sinta a tua voz dentro de mim e ao meu redor e em minhas decisões que perceba qual a tua vontade.

Que eu sinta o teu maravilhoso poder através da força, da oração e com este poder, a minha pessoa seja atingida pelo milagre que podes realizar a meu favor, suavizando os meus problemas, acalmando o meu espírito, aumentando a minha fé.

Não me abandones.

Oh! Senhor Jesus fica comigo para que eu não me desespere e nem te esqueça.

Levanta o meu espírito quando o encontrares abatido.

Ajuda-me a seguir-te sem vacilar e sem olhar para trás.

Entrego-te neste dia toda a minha vida e a vida de toda a minha família."

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O Exorcismo de Cristovão Colombo


Na quarta viagem para a América, Cristóvão Colombo foi surpreendido por uma tromba-marinha. Este espetáculo nunca visto pelos marinheiros, de tal modo aterrou-os com o seu estridor e estrídulo medonho, pelo seu avanço precipitado para o navio e o perigo de vida iminente, que soltaram gritos espantosos.


Colombo mandou acender nos faróis as velas bentas, cingiu a espada e abrindo o livro dos Evangelhos, leu alguns versículos do Evangelho de São João; puxou a espada e ordenou, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, à procela que se afastasse; traçou no ar o sinal da cruz. A tromba parou, mudou de direção e desapareceu nos confins do oceano.

(Delamare, Colombo, p. 257)

Fonte: Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus
Postado por Blog Almas Castelos às 08:11 (cortesia)

Paquistão: Reedição do caso Asia Bibi – mais uma jovem mãe presa por blasfémia


Ontem, dia 1, a comunidade cristã de Khichiwala, uma pequena vila na província do Punjab, mostrava-se muito preocupada com a situação de Shamim, de 26 anos, “falsamente acusada” de blasfémia ao Profeta Maomé e que se encontra detida desde 28 de Fevereiro.

O alerta para mais este caso de cristãos detidos sob a acusação de blasfémia, que pode ser punida com pena de prisão perpétua ou mesmo sentença de morte, foi dado pelo grupo The Voice, que procura oferecer assistência legal aos “Cristãos perseguidos” no Paquistão.

Shamim Bibi foi detida em sua casa e sobre ela sabe-se ainda pouco. É mãe de uma menina de cinco anos e o seu marido, Bashir Masih, estará plenamente convencido de que foi vítima de “uma armadilha” por familiares que “se opõem à sua devoção ao cristianismo” e por “se ter recusado a tornar-se muçulmana” como eles pretendiam.

Segundo a agência de notícias Bos News Life, vizinhos terão denunciado às autoridades religiosas locais que Shamim era Cristã. Segundo o grupo The Voice, “ela passa o tempo a chorar na cela onde se encontra e reza pela sua libertação, para poder voltar a estar a respirar ao ar livre com a sua filha”.

Advogados envolvidos em casos semelhantes no Paquistão afirmam que este processo poderá estender-se no tempo, apesar da aparente fragilidade da acusação.

A lei da blasfémia condena à morte quem deprecie o Islão ou os seus profetas, à prisão perpétua para quem danifica, de alguma forma, o Alcorão, e a dez anos de prisão para quem insulta os sentimentos religiosos de outra pessoa.

Recorde-se que Asia Bibi, cuja história se tornou conhecida pelo mundo inteiro e que a Fundação AIS tem dado como exemplo da perseguição religiosa aos cristãos no Paquistão, foi igualmente acusada de blasfémia, em 2009 e continua atrás de grades.
Departamento de Informação da Fundação AIS

quarta-feira, 25 de abril de 2012

ALELUÍA MESSIAS DE HANDEL

S. Francisco de Paula


Francisco era filho de lavradores, nasceu na Calábria em 1416, num povoado chamado Paula. Aos 13 anos, ingressou no convento dos franciscanos.

Em 1435, deixou o convento, seguido por alguns discípulos, para fundar a ordem dos Mínimos ou ordem dos Eremitas de São Francisco. Aos três votos habitualmente firmados pelos franciscanos: pobreza, castidade e obediência , São Francisco acrescentou mais um, o do jejum quaresmal.
O mosteiro da ordem foi construído em 1454, em Cosenza, do qual foi nomeado superior.
São Francisco era conhecido pelos milagres que o acompanhavam. Certa vez, por não ter como atravessar o estreito de Messina, devido à recusa dos barqueiros, estendeu o seu manto sobre as águas alcançando, dessa maneira, o porto. Numa outra ocasião, o rei da França, Luís XI, pediu ao papa que lhe fosse enviado o frei calabrês para curá-lo de uma grave doença. São Francisco de Paula esteve com o rei e convenceu-o a reconciliar-se com Deus para ter uma morte tranquila. Antes de morrer, o rei Luís XI pediu ao frei que fosse o director espiritual do seu filho Carlos VIII, próximo sucessor do trono da França.

Devido à sua fama, São Francisco de Paula atraiu muitos jovens à vocação religiosa.

São Francisco de Paula partiu para junto de Deus no dia 02 de Abril de 1507, numa Sexta-Feira Santa, aos 91 anos de idade.

Foi canonizado pelo papa Leão X, doze anos após a sua morte.
É o padroeiro dos marinheiros.

Fonte: JAM

Disponde de mim, Senhor!

Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade,
a minha memória, o meu entendimento
e toda a minha vontade, todo o meu ter e meu possuir;
Vós mo destes, Senhor, a vós o retorno;
Tudo é vosso, disponde à vossa vontade;
Dai-me o vosso amor e a vossa graça, porque esta me basta.
(Inácio de Loyola)

Frase do dia

O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.
Santo Agostinho

A Igreja Católica não morre


Por volta do ano 360 da era Cristã, a Igreja enfrentou uma terrível perseguição, que lhe foi movida por Juliano, denominado o Apóstata (porque era batizado e renegara sua Fé). Não era uma perseguição sanguinária, mas apresentava aspectos não menos terríveis: ajudava os hereges e cismáticos, despojava a Igreja de seus bens, não permitia aos cristãos se defenderem nos tribunais, proibia também que fossem mestres nas escolas. Quis reconstruir o Templo de Jerusalém para contrariar Nosso Senhor que dissera que nele não ficaria pedra sobre pedra, mas esta empresa fracassou, pois apenas colocadas as primeiras pedras sobreveio espantoso terremoto.

Tendo Juliano partido para uma guerra contras os persas, foi ferido mortalmente por uma flecha e morreu dizendo: “Venceste, Galileu” (assim ele se referia a Nosso Senhor).

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Quando morreu o Papa Pio VI, vítima da Revolução Francesa, os revolucionários diziam que morrera Pio VI e último, querendo com isso dizer que o Papado e a Igreja Católica haviam sido destruídos. Pela ótica meramente humana das coisas isso parecia estar se realizando. Não havia sequer um lugar para se realizar o Conclave que elegeria o novo Pontífice, uma vez que Roma e toda a Itália estavam em poder dos revolucionários franceses. Subitamente, as combalidas forças austríacas na Itália contra-atacam e conseguem fazer recuar, por algum tempo, os revolucionários, possibilitando então a eleição do novo Papa, fato este que se efetuou em Veneza, na pessoa de Pio VII. Pio VI não fora o último Papa e a Santa Igreja prosseguia sua caminhada pela face da Terra.

Fonte: Revista “O Desbravador” - Órgão do Grêmio Cultural “Santa Maria”
Ano 7 – Outubro de 1986 – número 82.
Postado por Blog Almas Castelos às 15:52 (cortesia)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Frase do Dia

Se entendêssemos na terra o que é um padre, morreríamos não de susto, mas de amor.

São João Maria Vianney

Deixa o que é velho para trás e segue em frente


"Se alguém está em Cristo é uma nova criatura. O mundo do antigo passou, eis que aí está uma realidade nova" (II Cor 5,17).

Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. As nossas palavras são pobres quando dizemos “nova criatura”. Pobres, para expressar tudo o que aconteceu connosco. Passou o que era velho. Eis que tudo se fez novo. Somos realmente novas criaturas!
É por isso que o Senhor quer que vivas em novidade de vida, deixando o velho para trás e olhando para a frente. Seguindo em frente, para rumos novos, como filho de Deus.

São Paulo teve a grande graça de experimentar isto. Ele escreveu porque experimentou. Ele não falava de teorias, mas de vida, de algo que estava a viver. Por isso se expressou com tanto vigor na Carta aos Romanos. Desde o início do capítulo seis, o apóstolo dos gentios fala da salvação de Jesus, do que Cristo nos fez e conquistou para nós.

Quando chega ao versículo onze, Paulo afirma: "Do mesmo modo também vós: considerai que estais mortos para o pecado e vivos para Deus em Jesus Cristo" (Rm 6,11).

Cada palavra que está neste versículo é preciosa. Este “considerai” não é uma consideração qualquer. Não é considera tu, mas sim, considera-te, sabe quem tu és e, porque és, considera-se e vive assim.

Imagina o filho de um rei: ninguém pode mudar esta realidade, mas, infelizmente, ele não está a levar isto em consideração, não está a viver como filho de um rei. Então dizemos-lhe: “Considera-te o filho de um rei. Por favor, vive como o filho de um rei. Deixa de lado esta vida miserável que vives! Tu és filho de um rei, então, considera-te assim”.

"Portanto, que o pecado não mais reine no vosso corpo mortal para vos fazer obedecer às suas concupiscências" (Rm 6,12).

Não, tu não podes mais viver assim. Considera-te morto para o pecado porque o Senhor já te libertou! Agora estás vivo para Deus, em Cristo Jesus. Portanto, considera-te vivo em Cristo Jesus.

São Paulo continua na Carta aos Romanos:

"Não ponhais mais os vossos membros ao serviço do pecado como armas da injustiça; mas, como vivos saídos de entre os mortos, fazendo dos vossos membros armas da justiça, ponde-vos ao serviço de Deus. Pois o pecado não terá mais domínio sobre vós, visto que já não estais sob a lei, mas sob a graça" (Rm 6,12-14).

Em geral, consideramos o pecado apenas como uma culpa que contraímos diante de Deus, como algo jurídico, e não como o que ele é realmente: uma doença. O pecado é assim. Ele existe: é rebelião contra Deus, é situação de “não” a Deus. Para que esse mal se manifeste, ele precisa de reinar em alguém. A Palavra de Deus alerta-nos para isso.

Não permitas que o pecado se abrigue em ti. Que o mal não reine mais no teu corpo mortal! O pecado está por aí, procurando alguém a quem possa subjugar. Não permitas isso
Fonte: JAM

domingo, 15 de abril de 2012

Mensagem

O que temer? Nada.
A quem temer? Ninguém.
Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes previlégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte.

São Francisco de Assis

Mais uma aparição de Nossa Senhora aprovada pela Igreja


Por decreto de Mons. Ricken, bispo de Green Bay (EUA), são consideradas dignas de crédito as aparições da Santíssima Virgem à irmã Adele Brise, em 1859

Para horror dos adoradores da velocidade, podemos afirmar que a Igreja não tem pressa, porque ela possui a eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu. A um governo que dura cinco anos, ou a um homem que vive 80, cabe muito bem apressar-se em fazer o que deve. Mas a Igreja entende que cada obra tem seu tempo ideal para ser realizada, ou que chegou o momento de aprovar esta ou aquela aparição, trazendo à tona temas muito necessários aos dias atuais.Em 8 de dezembro de 2010 se reconheceu como autêntica a primeira aparição mariana nos Estados Unidos… 151 anos depois do acontecimento.

Voltas que dá uma vocação

Quando jovem, Adele Brise viveu na Bélgica, origem de sua família. Pertenceu a um grupo de fervorosas amigas, que tinham feito promessa de se tornarem religiosas. Mas em meados do século XIX seus pais decidiram emigrar da Bélgica para os Estados Unidos, onde se estabeleceram no Wisconsin, então um local na fronteira entre a civilização e o desconhecido. Assim, enquanto as amigas cumpriam a promessa, aos 24 anos Adele obedeceu aos pais e partiu com eles para o outro lado do mundo. Lá, devido à falta de igrejas, capelas ou escolas, os imigrantes iam perdendo a fé por falta de práticas religiosas.

Em outubro de 1859, Adele ia ao moinho levando um saco de grãos na cabeça, quando viu entre duas árvores uma Senhora vestida de branco. Assustada, não se moveu. A Senhora nada disse, e lentamente desapareceu, deixando uma nuvem branca no local. Adele terminou sua tarefa e retornou para casa, onde comentou com os pais o sucedido. Estes julgaram que talvez se tratasse de uma alma do Purgatório que necessitava de orações.
No domingo seguinte ela saiu para ir à missa, acompanhada de sua irmã e uma vizinha. A igreja ficava a 17 quilômetros de distância, e para lá chegar era necessário passar pelo mesmo local da aparição. Novamente Adele viu a Senhora de branco. Suas companheiras nada viram, mas ficaram impressionadas com o temor que notavam em Adele. Depois de algum tempo ela disse que a Senhora tinha desaparecido. Conversando sobre o assunto, concluíram novamente que seria uma alma do Purgatório.

Conselho do confessor

Nesse momento as duas companheiras perguntaram a Adele com quem ela falava, pois não viam nada. Ela simplesmente lhes disse: “Ajoelhem-se, pois Ela diz ser a Rainha do Céu”. E as duas companheiras assim fizeram obedientemente, o que alegrou a Santíssima Virgem, pois disse: “Bem-aventurados os que acreditam sem ver”. E voltando-se para Adele, acrescentou: “Que fazes aqui parada, enquanto tuas companheiras trabalham na vinha de meu Filho?”. Era uma alusão direta ao fato de suas companheiras belgas terem cumprido a promessa de se tornarem religiosas, mas ela ainda permanecia como leiga. Ouvindo a reprovação de Nossa Senhora, ela se comoveu e perguntou:Após a missa, Adele se confessou com o Pe. Verhoef e narrou-lhe os dois episódios. O sacerdote disse-lhe para não ter medo, e que perguntasse à Senhora de branco o que desejava; se fosse uma mensageira de Deus, não lhe faria qualquer dano. No caminho de volta, no mesmo local, Adele viu novamente a Senhora, e desta vez notou que tinha uma fita amarela na cintura. Seguindo as indicações do confessor, perguntou: “Em nome de Deus, quem sois e o que desejais?”. E a Senhora lhe respondeu: “Sou a Rainha do Céu, que reza pela conversão dos pecadores, e desejo que faças o mesmo. Recebeste a Sagrada Comunhão hoje de manhã, e isso é bom. Mas tens que fazer mais ainda. Deves fazer uma confissão geral e oferecer a comunhão pela conversão dos pecadores. Se eles não se converterem e não fizerem penitência, meu Filho será obrigado a puni-los”.

— O que mais posso fazer, querida Senhora?

— Reúne as crianças deste país e mostra-lhes o que deveriam saber para se salvarem.

— Mas como lhes ensinarei, se eu mesma sei tão pouco?

— Ensina-lhes o catecismo, como fazer o sinal da cruz e como se aproximarem dos sacramentos; isso é o que desejo que faças. Vai e não tenhas medo. Eu te ajudarei. E desapareceu lentamente.

Estimulada pela aparição, Adele começou a reunir as crianças e ensinar-lhes os princípios da fé católica. Conseguiu construir uma escola para a finalidade, assim como congregou outras jovens para ajudá-la. Realizou também muitas peregrinações apostólicas para conclamar os pecadores à conversão. Nessa missão, ela chegava a caminhar mais de 80 quilômetros no meio de florestas, passando por todo tipo de perigos.

Finalmente em 1896, com a idade de 66 anos, Adele faleceu no cumprimento de sua vocação e foi enterrada na capela construída no local das aparições.

Relembrar verdades eternas

Soror Adele (círculo) com seus alunos

Voltamos aqui à questão de estarmos num momento adequado para chamar a atenção sobre verdades elementares, que o progressismo e a atual decadência moral desejariam ver silenciadas.

No fundo, o que recomendou a Santíssima Virgem? O mesmo que a Igreja sempre ensinou: 1) Que Deus deseja a conversão dos pecadores; 2) que devemos trabalhar por isto; 3) que devemos rezar e oferecer comunhões e sacrifícios nestas intenções; 4) que se os pecadores não se converterem, serão punidos; e 5) que, se nos esforçarmos e perdermos o medo de atuar ensinando as verdades eternas, conseguiremos muitíssimo em favor de nossos irmãos, com a confiança de que sempre Nossa Senhora nos ajudará.

Numa época em que as pessoas se esquecem da salvação da própria alma e vivem em função do dinheiro e dos prazeres, é um dever lembrar a todos que o verdadeiramente importante é a vida eterna, e que os sacramentos nos são indispensáveis para lá chegarmos.

Pode haver melhor momento para alertar as almas sobre isso?

Fonte: Revista Catolicismo – Março – 2011 – no. 723/ADF

quarta-feira, 11 de abril de 2012

domingo, 8 de abril de 2012

RESSUSCITOU!


RESSUSCITOU, ao terceiro dia como havia prometido.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

SEXTA- FEIRA SANTA


«Jesus chamou à parte os doze discípulos: «Escutem! Vamos para Jerusalém, onde se cumprirá tudo o que os profetas escreveram acerca do Filho do Homem. Será entregue aos pagãos que vão troçar dele, insultá-lo e cuspir-lhe, bater-lhe e dar-lhe a morte. Mas ao terceiro dia ele há-de ressuscitar.» Os discípulos não perceberam nada daquilo. Era para eles uma linguagem velada; coisas que eles não compreendiam.»

(Evangelho de Lucas 18:31-34)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

JESUS ENTREGOU-SE POR NÓS


Tão grande o amor do Pai como o do Filho, saibamos merecê-lo!

terça-feira, 3 de abril de 2012

O SOFRIMENTO DE JESUS POR NÓS...

PEREGRINAÇÃO AO LUGAR DA VIA SACRA

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Síria: Extremistas islâmicos forçam milhares de cristãos a abandonar cidade de Homs


Militantes islâmicos, com ligações à Al-Qaeda, lançaram uma “campanha de limpeza étnica” contra a minoria cristã, forçando dezenas de milhar de pessoas a fugir da cidade de Homs, assim como de outras localidades na região. A Fundação AIS, que esta semana disponibilizou uma ajuda de emergência a estas populações, com alimentos e abrigos no valor de 80 mil euros, obteve a informação de que cerca de 90 por cento dos cristãos já teriam mesmo deixado a cidade de Homs. Ou seja, este êxodo, que se tem vindo a acentuar principalmente nas últimas seis semanas, poderá ter significado a fuga de mais de 50 mil cristãos desta região da Síria. D. Antoine Audo, o bispo caldeu de Aleppo que tem vindo a supervisionar a ajuda de emergência providenciada pela Fundação AIS, sublinha o clima de medo e intimidação em que vivem os cristãos em Homs e na Síria em geral, afirmando que “as pessoas não sabem qual vai ser o seu futuro”. Em relação aos milhares de cristãos que já abandonaram as suas casas, com medo da violência gratuita dos grupos extremistas, “são muitos os que temem ter perdido todos os seus haveres, especialmente as suas casas”. Por tudo isso, acrescenta o prelado, “é muito importante ajudar estas populações neste momento”, destacando, assim, a importância desta campanha de emergência da Fundação AIS.O Bispo teme, acima de tudo, que se venha a repetir na Síria o que ocorreu no vizinho Iraque, em que a população cristã diminuiu drasticamente de mais de 1,4 milhões nos anos 80 para apenas cerca de 300 mil nos dias de hoje. Segundo as Nações Unidas, desde que se iniciou na Síria a contestação aberta ao regime de Bashar al-Assad, já terão perdido a vida cerca de nove mil pessoas.
Departamento de Informação da Fundação AIS

O príncipe dos instrumentos


Quem me conhece sabe que gosto muito de boa música. Foi num desses domingos ensolarados, em que eu estava ouvindo as grandes aberturas de Haendel, que recebi à tarde uma visita inesperada: Um casal de amigos que há anos eu não via. Depois que se casaram haviam-se mudado para longe e assim o contato havia ficado mais difícil. Trouxeram uma bem recheada torta de palmito com queijo, e então a conversa se desenrolou até quase ao anoitecer.

Comentando sobre música e instrumentos musicais, a esposa de meu amigo – excelente violinista – acabou contanto uma história tão interessante que resolvi recontar a todos os meus amigos e amigas.

Conhecido como príncipe dos instrumentos, o violino encanta pela sua sonoridade especial. É tão especial, que tudo nele é diferenciado: a escolha meticulosa dos vários tipos de madeira empregados na construção, o verniz especialmente preparado, fios de crina de um certo tipo de cavalo para o seu arco, sua afinação, e por ai vai.

Conta minha amiga que, certa feita, numa pequenina e pitoresca cidade da Itália, um menino era muito hábil na arte de esculpir em madeira lascada: Antonio.

Um dia, ele e seus amigos estavam na rua, pedindo dinheiro por aquilo que faziam. Um deles tocava violino, o outro - que era irmão do primeiro - cantava, enquanto Antônio fazia seus pequenos objetos entalhados na madeira.

Andando pelas ruas, um homem distinto parou para ouvir o menino cantar; depois, colocou uma moeda de ouro nas suas mãos. Muito contente, o menino “cantor” gritou:

- Vejam. O grande Amati, o maior construtor de violinos na Itália, deu-nos uma moeda de ouro!

Foi uma euforia! Porém esse gesto aguçou a curiosidade de Antônio, e ele quis conhecer mais de perto quem era esse grande benfeitor. Afinal quem era esse generoso e grande construtor de violinos? – Assim pensou Antonio.

Não faltaram barreiras que impedissem a aproximação de Antonio e o grande Amati. Mas quem é perseverante, tudo alcança. E assim aconteceu. E chegou o grande dia tão esperado. Lá estava Antonio, diante do maior construtor de violinos da Itália. Enchendo o peito de coragem, Antonio lhe diz:

- Não sei tocar ou cantar, mas gosto de música e imagino que seria capaz de construir violinos. Veja, aqui estão alguns objetos que fiz de madeira, com a minha faca.

O grande homem passou o seu olhar atento nos objetos e depois elevou seus olhos para a face ansiosa e os expressivos olhos castanhos de Antônio, e disse-lhe:

- Venha à minha oficina, moço, e lhe darei uma oportunidade para aprender a tornar-se um construtor de violinos. Qual é o seu nome?

- Antônio Stradivárius - respondeu prontamente Antônio.

Dessa forma, Antônio tornou-se aluno de Amati e trabalhou dia após dia na sua oficina. Uma das primeiras coisas que o seu professor lhe ensinou foi que a paciência para fazer com perfeição uma peça, ainda que pequenina, tinha mais valor do que a construção de um violino todo em pouco tempo.

Alguns anos decorreram e Antônio Stradivárius, já sendo um construtor de violinos, aperfeiçoou tanto o som e a beleza do violino, que se tornou o melhor construtor de violinos de todo o mundo.
Postado por Blog Almas Castelos às 21:55 (cortesia)

sábado, 31 de março de 2012

Frase do Dia

Faz aos outros aquilo que desejas que seja feito a ti.

SMK

Com perservidade ainda maior revivem-se em nosso século as antigas perseguições do Império Romano – Parte 2


Cresce o ódio anticatólico em 2012

Na Somália, a lei islâmica Sharia castiga com morte por apedrejamento os convertidos ao cristianismo
A maior parte dessas perseguições é movida por sequazes do fanatismo muçulmano — indivíduos, grupos ou governos. Largamente tolerados no Ocidente, eles não admitem que em seus respectivos países alguém adore o verdadeiro Deus ou abrace a sua única Igreja — a católica — ou mesmo qualquer outra crença que não a islâmica. Fazê-lo é expor-se à morte.

Na Arábia Saudita, um dos maiores produtores mundiais de petróleo, o ódio anticristão — e em particular o anticatólico — é ferrenho. Existem documentários relatando os maus tratos recebidos por católicos filipinos que lá trabalhavam e que depois de sofrerem com suas famílias — inclusive filhos pequenos — pena de prisão por prática religiosa no interior de suas casas, foram severamente punidos e depois expulsos do país. Uma dessas vítimas ficou presa 18 meses e, entre outros maus tratos, recebeu 78 chibatadas!

Há ainda outros grupos sectários perseguidores de cristãos, como os hindus e budistas, que movem análoga perseguição por fanatismo religioso em alguns lugares da Índia, do Siri Lanka e da Birmânia, em escala menor devido às limitações de sua própria irradiação.

Segundo informação de 13 de janeiro de 2012 da “Agência Fides”, houve na Índia, no decurso de 2011, mais de dois mil casos de perseguições contra cristãos, a metade das quais no estado de Kanataka, sul do país. Outros estados citados são Orissa, Gujarat, Madhya Pradesh e Chhattisgarh.

Detalhando mais a informação — baseada no “Relatório 2011” do Fórum Católico Secular (CSF), organização ecumênica fundada por católicos indianos e apoiada pelo Cardeal Oswald Gracias, Arcebispo de Bombaim —, a “Agência Fides” noticia que o número de cristãos que sofreram agressões, ataques e perseguições elevou-se a 2.144, sem contar seus familiares, parentes e amigos, que constituem vítimas indiretas.

Tal número foi levantado com base em denúncias recebidas ou repercutidas na imprensa. Estima-se, contudo, que ele pode ser até três vezes maior. Para 2012 está previsto um incremento nas perseguições exercidas por grupos extremistas hindus, as quais são referidas pelo Relatório como “vírus que infecta a sociedade”.

Ao ódio islâmico soma-se o ódio comunista

Na Nigéria, país africano onde tem sido mais feroz a ofensiva islâmica, o dirigente da Associação Cristã da Nigéria (CAN), Ayo Oritsejafor, declarou que os ataques atuais contra os cristãos lembram a guerra civil que causou mais de um milhão de mortos nos anos 60, e poderiam significar uma “limpeza” religiosa. Os líderes cristãos decidiram então definir os meios necessários para se defender em face dos numerosos assassinatos praticados pelos perseguidores anticristãos. “Temos o direito legítimo de nos defender [...], custe o que custar” – advertiu, sem precisar que medidas seriam tomadas.

Respondendo a essas declarações, Khalid Aliyu, secretário-geral da Jama’atu Nasril Ilsam (JNI), que agrupa as organizações muçulmanas da Nigéria, declarou cinicamente: “Consideramos essas declarações como uma intimidação e uma ameaça contra os muçulmanos nigerianos”.

Desde o Natal, seis ataques visaram os cristãos, acarretando mais de 80 mortos. A maioria das investidas foi reivindicada pelo movimento islâmico Boko Haram, que deseja impor a sharia (lei islâmica) ao conjunto do país, o mais populoso da África, com 160 milhões de habitantes, informa a AFP.

Importa também mencionar as contínuas perseguições feitas pelos regimes comunistas chinês, vietnamita e norte-coreano — para citar apenas estes — contra os seguidores da fé católica e de outros credos, em grau maior ou menor. Mas nestas perseguições, como nas demais que analisaremos a seguir, está presente um germe não existente nas anteriores, pelo menos de modo explícito: o do igualitarismo, que é a metafísica e a espinha dorsal do socialismo e do comunismo.

Quanto ao regime comunista cubano — velho de meio século, já martirizou milhares de católicos nas suas insalubres prisões e no tétrico paredón.

Nesse ódio, o papel do Ocidente ex-cristão

Católicos nigerianos mortos pela sua fé em dezembro de 2011
Mas, enquanto tais modalidades de perseguições são promovidas por pagãos e comunistas, existe uma outra que, apesar de não usar da mesma violência física, não é menos grave ou cogente. Ao contrário das primeiras, que muitas vezes geram mártires, ela faz apóstatas.

Praticam-na governos, parlamentos, organizações internacionais e a mídia do próprio Ocidente outrora cristão, os quais fazem assim causa comum com comunistas e pagãos. Por meio de leis ímpias, de manifestações culturais blasfemas, de pressões favorecedoras de todo tipo de torpezas, além de outros meios, trabalham para alijar a religião e a moralidade da vida pública e privada, como também dos corações dos fiéis. Tudo em nome do laicismo de Estado!
Com uma agravante: enquanto nos países anteriormente citados a perseguição é praticada contra pessoas ou grupos de pessoas, no Ocidente ela se tem estendido até mesmo a nações. É o que está acontecendo no momento com a Hungria, ameaçada tenazmente por meio de uma curiosa frente inquisitorial comum, englobando a mídia, o governo Obama, a ONU e a União Europeia.

Seu “crime”? Ter “ousado” aprovar uma constituição baseada, entre outras coisas, em alguns princípios cristãos, estabelecendo que casamento é somente entre homem e mulher, proibindo toda e qualquer forma de aborto, e remontando à formação católica da nação húngara a partir do glorioso Santo Estevão.

Aos atuais opositores da Hungria — com a qual quase ninguém se incomodava na época em que gemia opressa pelo comunismo — pouco lhes importa que os mais disparatados absurdos e violações da própria Lei natural continuem sendo hoje perpetrados impunemente pelo regime comunista e ateu da Coréia do Norte contra uma população famélica e escravizada até em seus sentimentos!

Tampouco lhes importa minimamente o fato de televisões islâmicas fazerem emissões a países europeus e latino-americanos, incitando seus habitantes a aderir ao Alcorão e às suas derivações políticas. Só os indigna o fato de uma nação civilizada e soberana como a Hungria, adotar uma constituição baseada em preceitos do Evangelho para os quais a carta europeia atual voltou suas costas!

Também a Nigéria foi alvo da fúria do presidente norte-americano Barack Obama e do primeiro-ministro inglês David Cameron, que a recriminaram duramente e ameaçaram com sanções, pelo fato de naquele país africano, pobre em recursos materiais, mas rico em sanidade moral, terem sido aprovadas leis condenatórias de práticas homossexuais.

continua…

Fonte: Revista Catolicismo

domingo, 25 de março de 2012

Estudar o universo me ajudou a conhecer Cristo, diz astrônomo do Vaticano


9O irmão jesuíta Guy Consolmagno, astrônomo do Observatório Vaticano, afirmou que seu estudo do universo, através da ciência, o ajudou a entender melhor a pessoa de Cristo.

Consolmagno disse ao grupo ACI em entrevista que, apesar de que as pessoas freqüentemente têm a “louca idéia” de que a religião está em conflito com a ciência, esta “realmente é um de nossos melhores princípios para chegar a conhecer Deus”.

O jesuíta, que também se desempenha como curador da coleção de meteoritos do Vaticano, participou no dia 3 de março na Conferência “Viver a Fé Católica”, na Arquidiocese de Denver, Colorado (Estados Unidos).

Durante sua exposição, titulada “A Palavra se fez Carne”, o cientista planetário explicou que os ateus modernos tendem a pensar em Deus como uma simples força que “preenche os vazios” em nossa compreensão do universo.

“O uso de Deus para encher os vazios em nosso conhecimento é teologicamente traiçoeiro”, disse Consolmagno, porque minimiza Deus como apenas outra força dentro do universo antes que reconhecê-lo como a fonte da criação.

Para o jesuíta, quem acredita em Deus não deve ter medo da ciência, mas deve vê-la como um meio que Deus deu à humanidade para que O conheça melhor.

Consolmagno disse que ele acredita em Deus, “não porque é o fim de alguma cadeia lógica de cálculos”, mas porque experimentou “o que a física e a lógica me podem mostrar mas não explicar: a beleza, a razão e o amor”.

A primeira diferença entre o Consolmagno e os cientistas ateus, como Stephen Hawking, é que ele reconhece que Deus não é outra parte do universo que explica o inexplicável, mas sim o “logotipos” e “a razão mesma”.

O cientista jesuíta também falou em sua exposição sobre a fé necessária para abraçar o cristianismo, e disse que “só o Evangelho nos poderia dizer que o Verbo se fez carne e habitou entre nós” na forma de Jesus Cristo.

O Observatório Vaticano foi estabelecido em 1891 pelo Papa Leão XIII, perto da Basílica de São Pedro, mas foi transladado a uns poucos quilômetros fora de Roma em 1935, quando a poluição fez muito difícil a visibilidade. O Vaticano estabeleceu uma nova divisão do Observatório em Tucson, Arizona (Estados Unidos), em 1980, e construiu seu próprio telescópio em 1987.

Fonte: ACI Digital/ADF

Os Santos e a autêntica caridade cristã


S. Pedro Nolasco, filho de uma nobre família da Provença, era devotíssimo de Nossa Senhora. Em conseqüência de uma visão que tiveram São Pedro Nolasco, São Raimundo e o rei Jaime I, os três fundaram uma Ordem (a de Nossa Senhora das Mercês) para remir os cristãos cativos dos mouros. Os religiosos comprometer-se-iam, se necessário fosse, a resgatar os cristãos à custa da própria liberdade.

S. Pedro foi o primeiro a dar exemplo. Vendeu tudo quanto possuía, viveu paupérrimo, como bom religioso, e certa vez, que pregava na África, ficou como refém para libertar alguns cativos. Sofreu inúmeros e indizíveis martírios dos mouros naquelas terras dos bárbaros.

Recuperou, por fim, a liberdade, vindo a falecer aos 60 anos de idade, numa noite de Natal.

Seu corpo exalava um suave odor que encheu todo o convento, e seu rosto apresentava um resplendor celeste: eram o odor e o resplendor da santidade.

2) S. Pedro Claver foi, como todos os santos, um perfeito imitador de Jesus Cristo. Não se dedicou, como S. Pedro Nolasco, a remir os cativos, mas passou toda a sua vida no meio de escravos negros. Nascido em Vera, perto da cidade de Lérida, fez sua carreira eclesiástica em Barcelona. Aos 21 anos entrou na Companhia de Jesus, e logo embarcou para a América, onde ficava aguardando a chegada dos navios carregados de escravos negros. Explicava a eles a doutrina católica, curava os enfermos e purgava-lhes as chagas, chegando a beijá-las por mortificação e amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Conseguiu desta forma converter a muitos milhares de escravos. Mostravam-lhe gratos todos aqueles que, por seu ministério, se viam livres das enfermidades do corpo e da ignorância religiosa!

Fonte: “Tesouro de Exemplos” – P. Francisco Alves, C. SS. R.

COMENTÁRIO: É impressionante o movimento da graça nas almas. Ela torna o “homem quase anjo”, como diz a Escritura. Quando ele corresponde à graça, dá exemplos tanto para admirar como para seguir. Torna-se mais do Céu do que da terra. Este exemplo de São Pedro Claver é muito expressivo. Era assim que os ministros de Deus entendiam e praticavam o verdadeiro amor ao próximo, e não por meio de demagogia e incentivo à luta de classes, como alguns que falam sumariamente contra a riqueza, sem explicar que o mau está, antes de tudo, é no apego aos bens terrenos.
Fonte: ADF

A força de um terço


A 10 de março de 1615, em Glasgow (cidade da Escócia), o ilustre missionário jesuíta São João Ogilvie subia ao cadafalso.

Ia expiar com o suplício da forca, o “crime” de ter pregado o Evangelho, o “crime” de ser sacerdote católico.

Nessa hora suprema, de pé, em cima do estrado donde dominava vários milhares de espectadores, querendo deixar-lhes uma lembrança e, simultaneamente, um penhor daquela Fé pela qual se sentia feliz em morrer, pegou um único objeto que lhe restava, um terço, e arremessou-o com força para o meio da multidão.

Ora, aconteceu que o terço foi bater em cheio no peito de um rapaz húngaro, calvinista, João de Heckersdorff, que fazia viagens de estudo e recreio e nesse dia se encontrava casualmente em Glasgow.

Ele ficou profundamente emocionado. A lembrança daquele terço perseguiu-o em toda parte, até o dia em que abjurou a heresia em Roma, aos pés do Santo Padre. Disse inúmeras vezes, até morrer, que atribuía ao terço sua conversão.

Fonte: Revista “O Desbravador” - Orgão do Grêmio Cultural “Santa Maria”
Ano 7 – Outubro de 1986 – número 82.
Postado por Blog Almas Castelos às 09:06 (cortesia)

sábado, 17 de março de 2012

MENSAGEM

Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem.

Santo Agostinho

As visões de Cristo sendo perseguido e os Herodes de nossos dias


Um dia apareceu Nossa Senhora à venerável Coleta, religiosa franciscana, e mostrou-lhe o Menino Deus todo chagado, dizendo-lhe então:

“Vê, assim é que os pecadores tratam continuamente meu Filho; renovam-lhe sua morte e minhas dores. Reza muito, minha filha, reza por eles para que se convertam”.

Semelhante visão teve irmã Joana de Jesus e de Maria. Meditando na perseguição feita ao Menino Deus por Herodes, ouviu um ruído, como se gente armada andasse perseguindo alguém.

Viu em seguida um menino muito formoso que, completamente esgotado, buscava refúgio junto dela. Joana – disse-lhe o Menino – ajuda-me a esconder-me; estou fugindo dos pecadores, que, como Herodes, me perseguem e querem matar.

Oração

Assim, pois, ó Maria, nem depois de vosso Filho ter sido imolado pelos homens, que o perseguiram até à morte, cessaram esses ingratos de persegui-lo com seus pecados, e de afligir-vos, ó Mãe dolorosa? E eu mesmo, ó meu Deus, não tenho sido um desses ingratos? Ah! Minha Mãe dulcíssima, impetrai-me lágrimas para chorar tanta ingratidão.

E pelas muitas penas que sofrestes na viagem para o Egito, assisti-me com vosso auxílio na viagem que estou fazendo para a eternidade, a fim e que possa um dia ir amar convosco meu Salvador perseguido, na pátria dos bem-aventurados. Amém.

Fonte: ADF

quarta-feira, 14 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012



Senhor ensina-me o caminho para Ti!

Santa Eufrásia, virgem, +412


Santa Eufrásia

Eufrásia, cujo nome em grego significa alegria, nasceu no ano 380, na Ásia Menor e cresceu durante o reinado do imperador Teodósio, de quem seus pais eram parentes. Portanto, foi educada para viver na corte, rodeada pelos prazeres e luxos. Mas, nunca se sentiu atraída por nada disso, mesmo porque seus pais também viviam na humildade, apesar da fortuna que possuíam.

Depois que ela nasceu, filha única, o casal decidiu fazer voto de castidade. Desejavam viver como irmãos, para melhor se dedicarem a Deus. Quanto à jovem, desde pequena fazia jejuns e orações que chegavam a durar alguns dias. Com a morte de seu pai, a sua mãe que começou a ser cortejada, resolveu retirar-se para o Egito. Lá, com sua fortuna, também intensificou a caridade da família, levando com frequência Eufrásia em suas visitas aos conventos e hospitais que ajudava a manter.

Numa dessas visitas a um convento, quando Eufrásia tinha apenas sete anos, ela pediu para não voltar para casa. Queria ficar definitivamente ali. Os registros mostram que, apesar da pouca idade, acompanhava as religiosas em todos os seus afazeres com disciplina e pontualidade, que chegavam a impressionar por sua maturidade. O tempo passou, sua mãe faleceu e Eufrásia continuava no convento.

Vendo-a assim órfã, o imperador, seu parente, procurou-a e ofereceu-lhe a proposta que recebera de um senador, que a desejava desposar. O que, além de lhe dar estabilidade social, aumentaria consideravelmente sua já enorme fortuna. Contudo Eufrásia recusou, confirmando que desejava continuar na condição de virgem e seguir a vida religiosa. Aliás, não só recusou como pediu ao governante para distribuir todos seus bens entre os pobres.

Os registos narram inúmeras graças e fatos prodigiosos ocorridos através de Eufrásia. Consta que curou um menino à beira da morte com o sinal da cruz.

Certo dia, a sua superiora teve uma visão, onde era avisada da morte de Eufrásia e sua futura proclamação como santa. A jovem nada sentia, mas mesmo assim fez questão de receber os sacramentos e como previsto, no dia seguinte, foi acometida de uma febre fortíssima e morreu. Era o ano 412 e Eufrásia foi sepultada no convento que tanto amava.

O culto a Santa Eufrásia é muito difundido no Oriente e Ocidente, pela singeleza de sua vida e pelas graças que até hoje ocorrem por sua intercessão. Sua festa litúrgica acontece no dia 13 de março, data provável de sua morte.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Ensinamentos sobre a Quaresma


Este é o tempo favorável para a conversão

A Quarta-feira de Cinzas marca a abertura da Quaresma, tempo privilegiado de conversão e preparação para a Páscoa do Senhor.

A liturgia da Santa Missa deste dia tem algumas particularidades próprias como: a omissão do acto penitencial, que é substituído pela imposição das cinzas; o "Glória" e o "Aleluia" não são cantados. Porém, o factor marcante e que remonta à tradição da Igreja é a bênção e a imposição das cinzas, acompanhadas das seguintes palavras: “Convertei-vos e crede no Evangelho” ou então: “Lembra-te, homem, que és pó, e ao pó hás-de voltar”.

As cinzas, desde o Antigo Testamento, possuem um sinal de penitência. Podemos perceber esta realidade na famosa passagem de Jonas, na qual, ao percorrer Nínive, e profetizar aquilo que o Senhor faria com a cidade num prazo de quarenta dias, a cidade então converte-se a Deus, proclama um grande jejum a ponto de o próprio rei se vestir de saco e sentar-se sobre as cinzas (cf. Jn 3, 4-6). Já na Antiguidade, quando as penitências deveriam ser feitas no período quaresmal e duravam vários dias, os penitentes eram admitidos à penitência pública oficial, celebrava-se no início deste tempo [Quaresma], na Quarta-feira de Cinzas, a imposição das cinzas.

Ainda hoje o sentido de recebermos as cinzas é o mesmo, reflectirmos aquilo que somos diante de Deus, reconhecer n'Ele o nosso único Senhor, perceber que necessitados de conversão, nos arrependemos dos nossos pecados. Atitudes que devem percorrer um longo período.

Duas jovens conversam sobre a festa que uma delas vai realizar daqui a um mês e meio, o seu aniversário de 15 anos.
Pergunta a amiga:
- E como estão os preparativos para a tua grande festa, já que ela está tão próxima?
A jovem quem vai fazer os quinze anos responde:
- Está uma loucura, mas os convites estão prontos, o salão e o vestido estão alugados, bem como as outras coisas da festa preparadas. Agora é só ir contando os dias para a festa chegar. Não vejo a hora!

A Quaresma é um tempo de preparação para a grande festa que o cristão celebra todos os anos. A festa da Páscoa, festa da libertação, libertação da morte e a festa da vida nova em Cristo.

A Quarta-feira de Cinzas é o início do tempo quaresmal, um período que se estende até Quinta-feira Santa, antes da Missa do Senhor (também conhecida como Missa dos lava-pés ou da Instituição da Eucaristia). Quaresma, que deriva da palavra "Quadragesimae", é um período privilegiado de preparação de quarenta dias [para a Páscoa]. Na Igreja Antiga, este era o tempo no qual os catecúmenos (pessoas que se preparavam para receber o Batismo) participavam da primeira “parte da Santa Missa” (liturgia da Palavra) e se retiravam durante a liturgia Eucarística para receberem as últimas formações a respeito da vida cristã. Os catecúmenos deveriam entregar-se a uma catequese mais intensa e aos exercícios de oração e penitência. Pouco a pouco, todos os cristãos começaram a participar também deste clima, tanto para se unir aos catecúmenos, como para renovar em si a graça do seu próprio batismo, preparando-se para a santa Páscoa, na qual, na Santa Missa da Páscoa, faziam esta renovação.

Este tempo de preparação exige recolhimento, mas também um sentimento de alegria, uma alegria que vamos ter que conter até à grande festa. É marcado por alguns sinais:
- A Liturgia veste-se de roxo – sinal de sobriedade e conversão;
- Não se canta o "Glória" e o "Aleluia" na celebração das Santas Missas – ficam guardados em nossos corações para ser entoados com grande alegria no Sábado Santo;
- O uso dos instrumentos musicais deve ser moderado, mais comedido – sinal de interioridade.

Portanto, o período quaresmal é um tempo especial de preparação, tempo em que nos devemos abrir aos irmãos na prática do amor, tempo em que nos devemos aproximar mais de Deus, tempo em que devemos jejuar mais ou nos abster de algumas coisas em sinal de despojamento.

Preparemo-nos para esta grande festa, a maior de todas as festas cristãs buscando a conversão de maneira mais concreta, com a ajuda das práticas quaresmais: oração, penitência e esmola.

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