sábado, 30 de julho de 2011

O elefante e o pequenino


Ao regressar, certa vez de uma excursão às florestas de Keroh, na Índia, encontrei, na estrada, um menino que puxava um enorme elefante. O garotinho caminhava ligeiro, e a alegria de sua fisionomia revelava a despreocupação de seu espírito. Devia ter, no máximo, oito ou nove anos.

Para observa-lo, pus-me a segui-lo a pequena distância.

Junto a uma fonte ele parou e fez parar, também, o monstruoso paquiderme.

A seguir gritou para o elefante:

- Deita-te, Baluque!

O paciente e pesado animal obedeceu no mesmo instante.

Que fez, então, o pequeno? Tomou de um pedaço de corda, feita grosseiramente de talos de palmeira, e amarrou uma das patas do elefante a uma árvore que se erguia à margem da estrada. E a seguir disse, muito sério, ao Baluque:

- Fica quietinho, ouviste? Voltarei daqui a pouco. Se te levantares daí levarás uma surra daquelas!

E repetiu:

- Estás ouvindo?

Sim. Baluque ouviu. Ouviu e compreendeu, pois daquele lugar, junto à árvore, não saiu enquanto o menino esteve ausente.

E que prendia, afinal, o elefante? Uma simples embira que qualquer cachorro poderia, facilmente, rebentar.

As paixões da alma são como as brutas feras da Índia.

Confia em Deus, segue os ensinamentos do Evangelho, e poderás aprender com a tua energia todos os Baluques do pecado, que enchem de tanto horror os incrédulos.

Fonte: Blog Almas Castelos (cortesia)

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