terça-feira, 22 de novembro de 2011

A história da Medalha Milagrosa – O confessor de Santa Catarina Labouré não a levou a sério no início


O confessor de Santa Catarina a considerava uma visionária pouco digna de ser tomada a sério…

Durante mais de um ano, a religiosa incansavelmente insistiu com o Sacerdote para que fossem cunhadas as medalhas, conforme Nossa Senhora determinara. Mas ele, inflexível, sempre resistia.

Afinal, depois de um longo período de aflição para a santa religiosa, o Pe. Aladel, acompanhando seu superior numa audiência com o Arcebispo de Paris, Mons. De Quélen, aproveitou a oportunidade para expor ao Prelado o que acontecera na Rue Du bac, ocultando porém o nome da vidente. Essa audiência se deu em janeiro de 1832.

O Arcebispo, diferentemente do Pe. Aladel, desde logo viu com bons olhos a iniciativa e incentivou a confecção da medalha. Encorajado, o Pe. Aladel mudou de atitude e, quatro meses depois, em maio, encomendou à Casa Vachette um primeiro lote de 20 mil medalhas.

No momento que iam ser cunhadas as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingia Paris.

O morbo se manifestou a 26 de março de 1832 e se estendeu até meados do ano. A 1° de abril, faleceram 79 pessoas; no dia 2 168; no dia seguinte, 216, e assim foram aumentando os óbitos, até atingirem 861 no dia 9.

No total, faleceram 18.400 pessoas, oficialmente; na realidade, esse número foi maior, dado que as estatísticas oficiais e a imprensa diminuíram os números para evitar a intensificação do pânico popular.

No dia 30 de junho, as primeiras 1500 medalhas foram entregues pela Casa Vachette, e as Filhas da Caridade começaram a distribuí-las entre os flagelados. Na mesma hora refluiu a peste e começaram, em série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha Milagrosa mundialmente célebre.

O Arcebispo, que recebera logo algumas das primeiras medalhas, alcançou imediatamente uma graça extraordinária por meio delas, e passou a ser entusiasta propagandista e protetor da nova devoção.

Também o Papa Gregório XVI recebeu um lote de medalhas, e passou a distribuí-las a pessoas que o visitavam.

Até 1836, mais de 15 milhões de medalhas tinham sido cunhadas e distribuídas, no mundo inteiro. Em 1842, essa cifra atingia a casa dos 100 milhões. Dos mais remotos países chegavam relatos de graças extraordinárias alcançadas por meio da medalha: curas, conversões, proteção contra perigos iminentes, etc.

Fonte: ADF

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