segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As dores de Maria


O Brasil foi invadido por holandeses e franceses, que não eram católicos. Porém, sempre os portugueses conseguiram vencê-los, com a ajuda do Céu. Se não fosse isso certamente nossa pátria não seria católica como foi ao longo dos tempos.

Em suas manifestações, umas das primeiras coisas que Nossa Senhora pede é a construção de uma capela em Sua honra. Por isso foi feita, por exemplo, uma capelinha nas margens do Rio Paraíba, e depois a grande Basílica de Nossa Senhora Aparecida, que é para nós um marco.

É mesmo nosso dever construir. Em certa ocasião, perante uma multidão de pessoas muito simples, perguntaram a um rapaz: “Você não acha que esse santuário é muito luxuoso? Você não acha que deveria pegar este dinheiro e dar aos pobres?” Ao que o rapaz respondeu, com muito acerto: “Mas foram os pobres que construíram este santuário!; são os pobres que deixam o dinheiro e são eles que querem que a Mãe de Deus seja glorificada e que tenha um templo bonito para abençoar seus filhos.”

Nossa Senhora sabe tirar do coração de Deus o que é melhor para nós. Porque a Mãe pediu, Jesus transformou a água em vinho, e porque a mãe pediu Ele fez. Transformou a água em vinho da melhor qualidade, porque a sua mãe pediu.

Porque Ele atendeu sua mãe de maneira tão carinhosa? Porque a mãe tudo fez por Ele. Maria Santíssima tudo fez e faz por Jesus e pela Igreja, e, porque é pela Igreja, ela está fazendo para a nossa salvação.

Nossa Senhora é a imagem da Igreja, e a Igreja, por sua vez, deve ser como Nossa Senhora. Nosso Senhor Jesus Cristo fez tudo através de sua Mãe Santíssima. Ele não precisava, mas quis precisar de uma mulher. Ele quis ter uma mãe e escolheu Maria Imaculada, a predestinada, diz o Catecismo da Igreja. Antes da criação do mundo Deus já tinha eleito a Virgem Maria, por ser a mulher mais humilde que Deus encontraria na terra. Ele olhou para a pequenez e humildade de sua serva, como ela canta no Magnificat. E tomou a forma humana em uma mulher, por obra do Espírito Santo.

A Igreja reza conforme ela crê, e uma devoção antiquíssima que a Igreja venera, são as sete dores de Maria. A primeira dor: A espada de que o Profeta Simeão fala a Maria. O menino é apresentado no templo aos quarenta dias, porque Nosso Senhor quis cumprir toda a Lei. E, estando debaixo da lei, nos libertar da lei. A Virgem Maria e São José foram entregar o seu primogênito a Deus e deixavam um casal de pombos pelo resgate do menino. Mas Ela sabia que aquele resgate seria provisório. Então, por isso, disse-lhe o Profeta Simeão que uma espada transpassaria a sua alma. Ela, naquela hora, compreendeu que sua vida seria uma vida de sofrimentos.

“Na agonia da morte Jesus ainda teve forças para entregar à sua mãe a todos nós”. O mundo se volta contra a Igreja, porque ela não aceita o aborto, a eutanásia, o divórcio, etc. Por isso uma espada continua atravessando o coração da Igreja pelo fato dela continuar sendo um sinal de contradição ao erro e aos maus costumes.

Vela pela Vida contra o aborto. Acenda uma agora por amor a Virgem Maria.

Nossa Senhora teve que sair de sua terra e atravessar o deserto para fugir de Herodes. Esta é a origem da devoção conhecida como Nossa Senhora do Desterro. É a Nossa Senhora que teve de deixar sua casa, sua pátria, sua língua, para salvar o Menino, o Filho de Deus.

Depois a “espada” reaparece quando o menino tinha doze anos. O Menino de Jesus vai para o Templo, e eles o procuram durante três dias… Pode-se imaginar o sofrimento desta Mãe! A tal ponto foi grande sua aflição que o Evangelista diz que, quando encontraram o menino, Nossa Senhora exclamou: “Porque fizeste isso, teu pai e eu estávamos aflitos”. Realmente, a maior coisa que deve nos afligir é a perda Jesus – ou seja, a perda do estado de graça – porque se perdemos Jesus perdemos tudo.

A quarta espada é quando Maria encontra o Filho no caminho do Calvário, o mais belo do filho dos homens. Ela O encontra coroado de espinhos, flagelado e sangrando. Que mãe poderia passar por um sofrimento tão grande? Mas ela continuou ao lado do Filho e foi até o Calvário.

Quinta dor é quando ela estava no Calvário, vendo seu filho sendo levantado no madeiro da cruz, vendo o seu filho por três horas pendurado na cruz, vendo os soldados sorteando suas vestes, ouvindo Jesus perdoar, vendo-O dizer “meu Deu porque me abandonaste?”, e depois dizer: “Mãe, eis aí o teu filho”. Na agonia da morte Ele ainda teve forças para entregar a sua mãe a todos nós!

Sexta dor, Nossa Senhora ouvindo Jesus dizer: “Pai, em tuas mãos Eu entrego o meu Espírito”. E Jesus, nosso Redentor, entrega a Ela a humanidade, para que ela fosse a mãe da humanidade.

Sétima dor, “Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com aromas, como os judeus costumam sepultar. No lugar em que Ele foi crucificado, havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade da Páscoa”.

A Virgem Maria é a mãe da Igreja, a nossa mãe, que nunca desampara nunca desampara a cada um de nós.

Fonte: Extraído de http://blog.cancaonova.com/ (Resumo)

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