quinta-feira, 13 de outubro de 2011

38% dos europeus têm distúrbios mentais. Fruto do afastamento da religião?


38% da população da União Européia (EU) sofre de distúrbios mentais e doenças cerebrais, revelou um estudo do Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia (ENCP, em inglês), segundo noticiou “The Telegraph” de Londres.

“As desordens mentais se tornaram o maior desafio à saúde na Europa do século XXI”, dizem os autores.

Apenas um terço dos doentes recebe a terapia ou medicação necessária. Porém, as repercussões econômicas negativas dessas doenças são calculadas na ordem de centenas de bilhões de euros, pela incapacitação física e mental dos doentes.

Grandes laboratórios farmacêuticos desenvolvem caríssimos projetos financiados pelos governos para encontrar remédios que contenham o progresso dessas doenças.

“Precisamos fechar o abismo aberto pelas desordens mentais”, disse Hans Ulrich Wittchen, diretor do Instituto de Psicologia e Psicoterapia Clínica da Universidade de Dresden, Alemanha, e chefe do estudo dos pesquisadores europeus.

O estudo do ENCP analisou 30 países europeus – os 27 da UE, a Suíça, a Islândia e a Noruega – que somados atingem uma população de 514 milhões de pessoas.

A equipe do Dr. Wittchen considerou perto de 100 doenças que incluem a totalidade das maiores desordens psicológicas, desde a ansiedade e a depressão até a esquizofrenia, a epilepsia, Parkinson e esclerose múltipla.

A conclusão do ENCP é de que há um nível altamente excessivo de desordens mentais e doenças cerebrais nos países estudados.

As doenças mentais se tornaram a principal causa de morte, incapacitação e um dos maiores ônus econômicos para os serviços de saúde no mundo inteiro.

A Organização Mundial da Saúde prediz que por volta de 2020, a depressão será causa da segunda maior despesa em doença de todas as épocas. Mas, para a UE, segundo o Dr. Wittchen, o futuro chegou mais cedo.

As quatro doenças que mais inabilitam pessoas são a depressão, a demência, a dependência alcoólica e os AVCs.

Estudo análogo anterior apontou que em 2005 a percentagem deste tipo de doentes da UE atingia 27%, tendo aumentado até 38% em 2011.

A tentativa de construir uma super-organização em bases puramente materiais que ignoram – e até hostilizam – o lado espiritual e a religião do homem, não será uma das causas mais profundas desses desarranjos mentais?

Nesse sentido, atentar contra os fundamentos cristãos da civilização acaba sendo uma das maiores loucuras e um dos maiores fatores de enlouquecimento.

Fonte: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira/ADF

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