domingo, 2 de outubro de 2011

Cego Bartimeu


Ninguém sabe quanto tempo se assentou na estrada poeirenta de Jericó, com a mão estendida, em busca de esmolas, o pobre cego Bartimeu. Acostumara-se com as rudes multidões que passavam gritando e praguejando; de vez em quando recebia de um viajante piedoso uma ou outra moeda. Naquele dia, porém, havia uma agitação geral e desusada. Transeuntes se apressavam, falando em altas vozes.
O cego indaga.

- É Jesus, o Nazareno, que vai passar – responderam.

A vibração do nome de Jesus trouxe grande esperança ao coração do mendigo. Era Jesus o amigo dos cegos, dos pobres, dos transviados! Era Jesus, o grande Médico.

Então clamou, com a alma invadida pela fé:

- Jesus, filho de David! Tem misericórdia de mim!

Os indiferentes riem-se dele e ferem-no com chacotas.
Nenhuma força, porém pode abater o ânimo do pobre:

- Jesus, filho de David! Tem misericórdia de mim!

Um fariseu que passava empurra-o impiedoso com o pé:

- Cala-te, miserável!

Nada, porém, seria capaz de abalar a fé que vivia no coração do cego. Ei-lo que continuava, com fervor:

- Jesus, filho de David! Tem misericórdia de mim!

Alguém da multidão, dele se aproxima, e diz-lhe:

- Levanta-te, Bartimeu, que Ele acaba de chamar por ti!

E o infeliz Bartimeu, lançando de si a capa que trazia ao ombro, levantou-se e foi ter com Jesus.

- Que queres que te faça? – perguntou-lhe Jesus.

- Eu quero ver, Senhor! Eu quero ver!

Respondeu o Mestre:

- A tua fé te salva!

E a treva que esmagava os olhos de Bartimeu se transformou em luz!

Somos hoje gratos ao Bartimeu, pela importante lição de fé que nos legou. Ela nos ajuda a reconhecer que Jesus, o Salvador, passa ainda e passará sempre; que toma cuidado de nós, e responde a cada sincero clamor que Lhe é dirigido.

Em Vós, meu bom Jesus, tenho posto toda a minha vida, todos os meus sonhos e toda a minha esperança; em Vós confio e tenho confiado sempre, em Vós perco de tudo o medo. Só o Vosso Nome adorado livra o meu espírito das dúvidas e traz alívio ao meu coração. Por Vós, Senhor, esqueço e bendigo as dores que afligem o meu pobre corpo. E quando tudo for contra mim, Vós, meu bom Jesus, sereis por tudo mim.
Fonte: Blog Almas Castelos (cortesia)

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