A liberdade religiosa está ameaçada nos Estados Unidos, ao ponto de justificar um novo comité ad hoc para enfrentar esta preocupação crescente, sustentam os bispos americanos. A Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB) anunciou a instituição do Comité Ad Hoc para a Liberdade Religiosa, presidido por D. William Lori, de Bridgeport (do Estado de Connecticut).
O apoio ao trabalho do comité incluirá a incorporação de dois membros, a tempo inteiro, à equipa da USCCB: um advogado especialista no direito relativo à liberdade religiosa e um representante de um grupo de pressão, que levantará as questões que têm a ver tanto com a liberdade religiosa e com o matrimónio.
Para D. Lori, de 60 anos, “este comité pretende enfrentar as crescentes ameaças à liberdade religiosa na nossa sociedade, de maneira que a missão da Igreja possa acontecer sem impedimentos e de forma também a que os direitos dos crentes qualquer religião, ou de nenhuma, possam ser respeitados”, acrescentou.
Na sua carta aos bispos, para anunciar a instituição do comité, D. Timothy Dolan, presidente da USCCB, afirmou que a liberdade religiosa, “para os cristãos e as pessoas de fé, está sempre sob ataque na América, de formas sem precedentes”. “Isso é sobretudo por um número cada vez maior de programas e de políticas do governo federal que violariam o direito de consciência das pessoas de fé ou prejudicariam o princípio de base da liberdade religiosa”, observou.
O arcebispo acrescentou que “a instituição de um comité ad hoc é um elemento que marcará um momento novo na história da nossa Conferência”. “Nunca antes havíamos enfrentado este tipo de desafio à nossa capacidade de comprometer-nos no âmbito público como pessoas de fé e prestadoras de serviços. Se não agirmos agora, as consequências serão graves.”
Departamento de Informação da Fundação AIS
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