Exemplos de fé, tirados da história primitiva
Hebreus 11, versículo 1: “A fé é o fundamento das coisas que se esperam, e uma demonstração das coisas que não se vêem.(…) Pela fé reconhecemos que os séculos foram formados pela palavra de Deus; de sorte que o visível fosse feito do invisível”.
O primeiro exemplo, citado por São Paulo, é Abel, que ofereceu um sacrifício aceito por Deus (c. 11, 4): “Pela fé ofereceu Abel a Deus sacrifício melhor que Caim; por ela foi declarado justo, tendo Deus aprovado os seus dons; e por ela fala ainda depois de morto (por meio dos seus exemplos)”.
Em seguida fala de Henoc, Noé, Abraão, Isaac e Jacó (c. 11, 13-16): “Na fé morreram todos estes sem terem ainda recebido as coisas prometidas, mas de longe vendo-as e saudando-as, e confessando serem peregrinos e hóspedes sobre a terra. Porque os que falam assim mostram bem que buscam a sua pátria. E por certo, se eles tivessem na mente aquela donde saíram, tinham na verdade tempo de voltar a ela; mas é uma pátria melhor, isto é, a pátria celeste que eles desejam. Por isso Deus não se dedigna de se chamar seu Deus, porque lhes preparou uma cidade.”
Depois faz ponderações a respeito de Moisés e tudo o que ele renunciou para ganhar esta herança gloriosa no céu; Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas que pela fé conquistaram reinos, receberam promessas, detiveram leões, escaparam da espada, tornaram-se poderosos na guerra, fizeram os exércitos inimigos fugir. Todos os grandes feitos são relembrados para inspirar uma fé, esperança e amor maiores nas gerações futuras.
Nos versículos 36-40: “Outros sofreram ludíbrios e açoites, e, além disto, cadeias e prisões; foram apedrejados, foram serrados, foram tentados, foram mortos ao fio da espada, andaram errantes, cobertos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, angustiados, aflitos; eles, de quem o mundo não era digno, errando pelos desertos, pelos montes, pelas covas e pelas cavernas da terra. E todos estes, louvados (por Deus) com o testemunho prestado à sua fé, não receberam (imediatamente) o objeto da promessa, tendo Deus disposto alguma coisa melhor para nós, a fim de que eles, sem nós, não obtivessem a perfeição da felicidade”.
Assim, o advento de Nosso Senhor Jesus Cristo, com a economia da Nova Aliança, trouxe uma benção e glória para esses santos do Antigo Testamento maior do que a que eles receberam quando morreram. Algo novo foi inaugurado quando Cristo Nosso Senhor ressuscitou e subiu aos céus. Ele abriu um novo panorama, uma nova porta, a porta de entrada para o céu. Neste reino glorioso foram colocados tronos e neles estão sentados esses grandes santos, bem como os santos da Nova Aliança. Eles testemunham para servir a Cristo e para rezar em nosso favor.
São Paulo relembra esses personagens e esses fatos para nos inspirar a seguir o exemplo deles. Exemplos heróicos inspiram virtudes heróicas.
Hebreus, 12,1-3: “Por isso nós também, estando cercados por uma tão grande nuvem de testemunhas, deixando todo o peso que nos envolve, corramos com paciência na carreira que nos é proposta, pondo os olhos no autor e consumador da fé, Jesus, o qual tendo-lhe sido proposto gozo, sofreu a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está sentado à direita do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que sofreu tal contradição dos pecadores contra si, para que não vos fatigueis, desfalecendo em vossos ânimos”.
Os santos do Antigo Testamento tiveram que esperar pelo Messias. Depois foram levados para o Céu e lá estão com a multidão dos santos que faleceram posteriormente. No Céu todos eles intercedem por nós. Temos o exemplo e a ajuda deles. Mas, para isso precisamos querer imitá-los na luta pela vitória daqueles que praticam o bem e pela derrota e destruição daqueles que promovem a iniqüidade.
(Fonte: Resumo de http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com/AASCJ
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