sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O que sinto quando contemplo o Crucifixo


Diversos sentimentos podem nos ocorrer ao olharmos para a imagem de um crucifixo. Alguns podem se sentir mal ao verem a face de Cristo ensanguentada e uma expressão de dor. Realmente não é agradável ver alguém com pregos nas mãos e nos pés, uma coroa de espinhos na cabeça e fios de sangue escorrendo pelo corpo…

“Ele não tem beleza, nem formosura, e vimo-lo, e não tinha aparência do que era, e por isso não fizemos caso dele. Ele era desprezado, e o último dos homens, um homem de dores; e experimentado nos sofrimentos; e o seu rosto estava encoberto; era desprezado, e por isso nenhum caso fizeram dele” (Isaías 53,2-3).

Ouvi uma vez alguém dizer com desdém, ao olhar para um crucifixo: – Creio em Jesus que está vivo..! – querendo assim demonstrar que seria incoerente contemplar Jesus crucificado.

Gostaria de expressar outro ponto de vista:

O Filho de Deus ressuscitou! Venceu a morte e não está mais na cruz, reinando agora no céu! Mas, antes passou por grandes sofrimentos, que não podem ser, de maneira nenhuma, esquecidos. E tudo pelo seu grande amor por toda a humanidade: não podemos perder de vista o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo que passou por todo o calvário, para nos salvar!

Quando contemplo a cruz vejo a força do amor de Deus . Sim, Ele morreu por mim, porque me ama!!!

É isso que eu sinto ao olhar para o crucifixo: AMOR!!!! Deus que veio até nós, como ser humano e divino ao mesmo tempo, passou pelas nossas dores e aflições e por isso nos compreende. Desta forma, ao passarmos por dificuldades e angústias podemos olhar para a cruz e sabermos que Nosso Senhor Jesus Cristo está conosco, que melhor do que ninguém sabe nos entender. Seria diferente se tivéssemos apenas a imagem de Jesus com uma coroa na cabeça, um cetro de Rei nas mãos e um manto real sobre os ombros…

É por isso que o amo a cada dia mais! Porque não teve medo de ser humilhado por nós: cuspido e caçoado, e ainda orou pelos seus inimigos: “Pai perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem”.

“Todavia eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferido por Deus e humilhado. Mas Ele estava sendo transpassado por causa de nossas revoltas, esmagado por nossos crimes. Caiu sobre Ele o castigo que nos deixaria quites; e por suas feridas é que veio a cura para nós.” Isaías 53, 4-5.
Fonte: AASCJ

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