Gangues de jovens armados na volátil cidade nigeriana de Jos atacaram muçulmanos que celebravam o último dia do mês sagrado do Ramadã na passada segunda-feira. Segundo o Exército, deste ataque resultaram alguns mortos, número, no entanto, ainda indeterminado.
A cidade, que está entre o norte, de maioria muçulmana, e o sul, predominantemente cristão, tem sido um ponto de tensão étnica e sectária entre as duas religiões.
Se a violência piorar ou provocar represálias, pode ser mais uma dificuldade a gerir pelas forças de segurança do presidente Goodluck Jonathan, que já têm de lidar com ataques quase diários de uma seita islâmica no nordeste do país, que assumiu a responsabilidade por um ataque mortal a bomba contra o escritório da ONU, na sexta-feira, e que matou 21 pessoas em Abuja.
Uma testemunha da agência Reuters viu vários corpos, e pelo menos um estava carbonizado. Mais de 200 grupos étnicos vivem lado a lado neste país africano. Embora geralmente pacífica, a Nigéria tem visto casos periódicos de violência religiosa.
Jos, em especial, tem concentrado os confrontos. Ao menos 80 pessoas foram mortas nesta cidade em 24 de dezembro em ataques a bomba e confrontos entre jovens
Departamento de Informação da Fundação AIS
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