sexta-feira, 5 de agosto de 2011

São João Maria Vianney (ou Santo Cura d’Ars)


Nasceu em Lião no ano 1786. Depois de superar muitas difi­culdades, pôde ser ordenado sacerdote. Tendo-lhe sido confiada a paróquia de Ars, na diocese de Belley, o santo promoveu nela admiravelmente a vida cristã, por meio duma eficaz pregação, com a mortificação, a oração e a caridade. Revelou especiais qualidades na administração do sacramento da Penitência e na direcção espi­ritual, e por isso acorriam fiéis de todas as partes para escutar os seus santos conselhos. Morreu em 1859.

Belo dever do homem: orar e amar

Prestai atenção, meus filhos: o tesouro do homem cris­tão não está na terra, mas no Céu. Por isso, o nosso pen­samento deve voltar-se para onde está o nosso tesouro. O homem tem este belo dever e obrigação: orar e amar. Se orais e amais, tendes a felicidade do homem sobre a terra. A oração não é outra coisa senão a união com Deus. Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, expe­rimenta em si mesmo uma certa suavidade e doçura que inebria e uma luz admirável que o circunda. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fun­didos num só, de tal modo que ninguém mais os pode separar. Como é bela esta união de Deus com a sua pequena criatura! É uma felicidade que supera toda a compreensão humana. Nós tomámo-nos indignos de orar; mas Deus, na sua bondade, permite-nos falar com Ele. A nossa oração é o incenso que mais Lhe agrada. Meus filhos, o vosso coração é pequeno, mas a oração dilata-o e torna-o capaz de amar a Deus. A oração faz-nos saborear antecipadamente a suavidade do Céu, é como se alguma coisa do Paraíso descesse ate nós. Ela nunca nos deixa sem doçura; é como o mel que se derrama sobre a alma e faz com que tudo nos seja doce. Na oração bem feita desaparecem as dores, como a neve aos raios do sol. Outro benefício nos traz a oração: o tempo passa tão depressa e com tanto prazer que não se sente a sua duração. Escutai: quando era pároco em Bresse, em certa ocasião tive de percorrer grandes distâncias para substituir quase todos os meus colegas, que estavam doentes; e podeis estar certos disto: nessas longas caminhadas rezava ao bom Deus e o tempo não me parecia longo. Há pessoas que se submergem profundamente na ora­ção, como os peixes na água, porque estão completamente entregues a Deus. O seu coração não está dividido. Oh como eu amo estas almas generosas! S. Francisco de Assis e S. Coleta viam Nosso Senhor e conversavam com Ele do mesmo modo que nós falamos uns com os outros. Nós, pelo contrário, quantas vezes vimos para a igreja sem saber o que havemos de fazer ou que pedir! No entanto, sempre que vamos ter com algum homem, sabemos per­feitamente o motivo por que vamos. Mais: há pessoas que parecem falar a Deus deste modo: “Só tenho a dizer-Vos duas palavras para ficar despachado…” Muitas vezes penso: Quando vimos para adorar a Deus, conseguiríamos tudo o que pedimos se pedíssemos com fé viva e coração puro. (Da Catequese de S. João Maria Vianney)

Oração

Deus omnipotente e cheio de misericórdia, que fizestes de S. João Maria Vianney um sacerdote admirável, plenamente consagrado ao serviço do vosso povo, concedei-nos, por sua intercessão, que, imitando o seu exemplo de caridade apostólica, possamos ganhar para Cristo as almas dos nossos irmãos e com eles alcançar a glória eterna. Por Nosso Senhor.
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