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Em sua obra Peristephanon, o escritor cristão Prudêncio (c. 405) dá testemunho da vida e do martírio de S. Eulália, venerada na basílica de Mérida, construída sobre seu túmulo. S. Eulália teria sido uma jovem que sofreu o martírio aos 14 anos de idade, na perseguição de Maximiano, em 304. Embora os pais a escondessem num lugar afastado da cidade, Eulália fugiu à noite e retornou à cidade e corajosamente apresentou-se perante o tribunal. Movida por santa ousadia, chamou a atenção do pretor, denunciando em alta voz as injustiças e a idolatria. Como substimasse os deuses pagãos, foi torturada e depois queimada viva. Os restos mortais de S. Eulália foram sepultados na Igreja de Mérida, pois ali deu testemunho de sua fé.
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