quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O lugar para se compreender a Santa Escritura (bíblia)

Só na Igreja Católica Apostólica e Romana, a Santa Escritura (Bíblia) pode-se compreender plenamente, diz D. Ladaria Ferrer.

A Bíblia Sagrada é (junto com a Tradição) o guia seguro para o cristão caminhar firme na fé em Deus. Deus que revelar-Se a nós e nós, como filhos, abrimos nosso ouvido e nosso coração aos Seus ensinamentos e os colocamos em pratica. É na Igreja Católica, como mãe e mestra, que temos a segurança de ter a Palavra genuína de Deus.

A Bíblia Sagrada só na Igreja pode ser plenamente compreendida, disse hoje o secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, o arcebispo Luis Francisco Ladaria Ferrer. O prelado interveio no congresso “A Sagrada Escritura na Igreja”, realizado até 9 de fevereiro, no Palácio de Congressos de Madri, com uma conferência sobre a “Sagrada Escritura e Magistério da Igreja”. “A relação entre a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja é certamente complexa”, reconheceu o prelado jesuíta (www.zenit.org) .

“Por um lado, a importância da Palavra de Deus deve sempre ser claramente afirmada. É preciso afirmar também que a Escritura não pode jamais ser separada da vida da Igreja, que lhe deu origem e que, assistida pelo Espírito Santo, determinou, com decisões solenes, baseadas em uma longa tradição, que livros deveriam ser considerados inspirados pelo Espírito Santo e que entrariam, portanto, no cânon das Escrituras.” “A Igreja é o único âmbito apropriado para a interpretação da Escritura como palavra atual de Deus, porque é o âmbito privilegiado da ação do Espírito ” (www.zenit.org).

Neste âmbito, Dom Ladaria colocou a função própria do Magistério, “que, à escuta da Palavra, extrai o que propor a todos os fiéis como verdade revelada”. “Não podemos falar de Escritura sem a Tradição viva da Igreja, que a propõe a nós como tal, e sem o Magistério, que, com sua autoridade, determinou seus limites precisos e julga sobre sua interpretação”, indica o representante do Vaticano, quem mostrou como o cânon dos livros revelados já havia sido apresentado no século IV por Santo Atanásio (ano 367) e que chegou ao seu estabelecimento nos concílios de Florença e de Trento (www.zenit.org) .

“Por outro lado, a tradição da Igreja e seu Magistério vivo nos indicam a primazia da Sagrada Escritura, Palavra de Deus em um sentido totalmente singular, como aparece, sobretudo na liturgia da Igreja”, continuou explicando o prelado. O princípio “lex orandi, lex credendi”( “a lei da oração é a lei da fé”), concluiu o prelado, “aplica-se também aqui e nos mostra o lugar privilegiado que a Escritura tem na vida da Igreja e que, por conseguinte, deve ter na vida de todo fiel”.

Com as orientações seguras do Magistério e da Tradição da Igreja que tem o depósito da fé, podemos caminhar na certeza que estamos no rumo certo para a Patria definitiva que é o céu. Deus é fiel e Ele não falha nunca. Deus tem a primazia de tudo e por meio dos pastores fiéis nos guia a caminhos onde encontramos as verdades reveladas de Deus na Bíblia, na voz da Igreja e da Tradição que vem desde o início. O Santo Papa é o sinal visível de Cristo como único Pastor que cuida com zelo e carinho o seu povo.

Fone: Vocacionados Menores/AASCJ

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