quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

ÓRFÃOS....


Órfãos há de espécie sem fim.

Encontramo-los em toda a parte, em todas as crenças e raças.

Há órfãos de todas as idades. Adultos e crianças, velhos e moços. Nem sempre a orfandade, é expressa no mesmo sentido. Há quem pense que é apenas órfão, a criança abandonada, ou, a que perdeu os pais na infância.

Certamente; são órfãos aos olhos do mundo ignorante, porquê, na realidade, quase sempre, recolhidos e amparados pelas casas assistenciais, não se sentem em grau máximo, a falta dos entes queridos em forma de pais. Apoiados uns aos outros, pela mesma dor, cultivam em seus corações, o efeito sincero que o lar lhes tirou.

Porém, quando falamos de órfãos, não podemos esquecer que, os maiores órfãos de pai e mãe, são aqueles, que, tendo os protetores vivos dentro do mesmo lar, não lhes recebem o calor do carinho através do esclarecimento e do amor. São criaturas, órfãs de amparo fraternal, relegadas ao próprio abandono, entregues as tempestades da vida sem orientação certa...

Há, os talentos dos intelectos, órfãos de fé, sentindo o vazio em seus corações na hora atribulada da dor.

Os que, conquistaram títulos de santidade em nome da ignorância que lhes aceitou as dissertações evangélicas, mas que, por ausência da caridade nas suas obras, vivem clamando ao Pai misericórdia e perdão na hora do desencarne...

Órfãos, somos todos nós, quando nos afastamos do Criador! Poderemos sentir perto de nós, a presença de amigos que nos amparem e sustentem, mas, se nada fizermos em beneficio dos outros esquecendo-nos de nós mesmos, seremos eternos mendigos de luz entregues a solidão e ao abandono.
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