quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SINTO QUE O CÉU ESTÁ ABERTO


Com Jesus toda a amrgura é doce...
Triunfai em mim, meu Jesus. Sinto que se vai abrindo o caminho que tão amargamente tenho seguido e que só por vosso amor e pelas almas o tenho trilhado. Já quase posso entrar no Céu; à custa de muita dor vai passando a tempestade. Que aguaceiro tão forte. Que fúria, que fúria que tanto tem ferido o meu pobre coração. Bendito sejais vós, meu Amor, bendita seja a vossa mão santíssima que vai desviando do meu caminho tudo aquilo que me estorva de seguir.
Sinto que o Céu está aberto quase de par en par para me receber. Já posso entrar, meu Jesus? Não sei que estado é agora o da minha alma. Parece que me sinto entre o Purgatório e o Céu; na maior parte do tempo não sinto nem grande dor, nem grande gozo. Contudo, em alguns momentos, ai de mim, Jesus, vejo-me em cinza do abismo; sem nada ter que me sustente, lá vou a cair nele. E logo vindes vós livrar-me de tão grande horror, amparais-me, desviais-me dele. E eis-me de novo confiada só no amor do vosso santíssimo Coração, a viver da esperança. Não caio, Jesus ampara-me, Jesus sustenta-me. E, louquinha por vós, lanço-me para os vossos divinos braços e sinto que vós com todo o amor me estreitais e acolheis. Com Jesus, toda a amargura é doce, toda a dor se torna suave. Ah! Se todos conhecessem o amor de Jesus!... (Beata Alexandrina: Sentimentos da alma, 20 de Setembro de 1942)

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