sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Maria: Mãe de Jesus, da Igreja e nossa Mãe


Quando se reflete sobre o significado da palavra MARIA, por diversas formas pode-se entendê-la: a Mãe do Deus feito Homem – Jesus Cristo, Mãe da Igreja ou ainda mãe dos batizados em Cristo Jesus.

Pode-se ainda vê-la de outras formas: é a cheia de graça (Lc 1,28); a bendita entre as mulheres (Lc 1,42); mãe do Messias, Servo Sofredor (Jo 19,25-27); ou ainda a Serva do Senhor (Lc 1,47-53).

Maria, Mãe de Deus …

Lê-se em São Lucas, 1, 41-42: “Aconteceu que, mal Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou em seu ventre; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; e exclamou em voz alta, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!”

Por que Santa Isabel saudou a Virgem Maria com tanto entusiasmo? É que o Espírito lhe abriu sua mente para perceber o mistério que Maria escondia, que a fez efetivamente a bendita entre todas as mulheres da terra.

Maria Santíssima é o centro dos desígnios da Providência. Por ela passam todos os caminhos que levam a Deus. Com efeito, nela se encontram as Pessoas divinas que foram enviadas pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Espírito Divino pousa sobre ela e nela habita definitivamente. Estabelece-se uma relação única entre o Espírito Santo e Maria Santíssima. Ela é assumida e elevada à altura da divindade. Por esta razão São Lucas diz: “E, por isso mesmo, o Santo que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus” (1,35). Maria Imaculada é, portanto, o templo vivo da Santíssima Trindade.

De Maria Santíssima nasce o Filho de Deus encarnado. Dignidade maior não existe. Santa Isabel tem razão no seu júbilo: Maria é bendita entre todas as mulheres do universo.
Qual o papel de Maria Santíssima na historia da humanidade? O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, na cruz, a colocou como colaboradora íntima na salvação de cada um dos homens. São João diz (19,26-27): “Jesus, pois, tendo visto sua Mãe, Maria, e discípulo que ele amava, o qual estava presente, disse a sua Mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua Mãe. E, desta hora por diante, a levou o discípulo para sua casa”. Ela sempre vivia em união com seu Filho, acompanhava-o passo a passo, associando-se a Ele, amando sempre aqueles que Ele amava. Em Jo 2,5 está explicitado todo o serviço que Maria presta aos homens e que consiste em abri-los ao Evangelho de Cristo e convidá-los a obedecer-lhe: “Fazei tudo o que ele vos disser”.

“Deus se fez carne por meio de Maria, começou a fazer parte de um povo, constituiu centro da história. Maria é o ponto de união entre o céu e a terra. Sem Maria Santíssima desfigura-se o Evangelho, transforma-o em ideologia e em racionalismo espiritualista”, ou seja em alegoria.(Cf. Puebla 301)

Maria a Mãe da Igreja …e nossa Mãe

A Santa Igreja é o Corpo místico de Cristo. Então, quando o Espírito Santo cobriu com sua sombra a Maria Imaculada, Ela começou a ser também a Mãe da Igreja, por ser a Mãe de Cristo. Pode-se ademais dizer que é Mãe da Igreja porque no momento que a Igreja nasceu do coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, Ela colaborou com o seu amor, sofreu e se sacrificou com o seu Filho para a redenção do mundo. Dessa forma, cada um que, pelo batismo, se torna membro da Igreja é também filho de Nossa Senhora. Ela é, pois, nossa Mãe Santíssima, e intercede sem cessar por nós junto a seu Filho Jesus.

Por tudo isso é que ao refletirmos sobre a Igreja, sua origem, sua missão e seu destino, voltamos o olhar para Maria Santíssima e contemplamos nela como será o futuro que nos aguarda na “pátria celeste” e na comunhão de todos os santos.

(Excerto de http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com)/ADF

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