sábado, 19 de março de 2011

O Papa que morreu por causa do Evangelho


São Sotero foi o 12º papa da igreja cristã romana entre 166 e 174.

De origem grega, Sotero nasceu em Nápoles e sucedeu a Aniceto. Conhece-se muito pouco deste papa, a não ser que seu pontificado foi marcado por seu zelo pela doutrina e pelas obras sociais.

Tradicionalmente é lembrado pelos católicos por ter enviado esmolas para muitas igrejas em todas as cidades.

O pontificado de Sotero coincide com o governo romano de Marco Aurélio, o “imperador filósofo”, sob o qual foram cruelmente perseguidos os cristãos. Datam dessa época os martírios de Felicidade e Perpétua, de Justino, de Policarpo de Esmirna — todos estes canonizados pela Igreja — e de milhares de fiéis.

De uma carta de Dionísio, bispo de Corinto: “precisamos e apreciamos hoje a grande caridade do papa Sotero para com os perseguidos, seus cuidados paternais em época tão difícil”.

Também Sotero foi martirizado. Sepultado no Vaticano, foi seu corpo mais tarde transferido para a igreja de San Martino ai Monti.


Coliseu: arena de martírio dos cristãos
Em seu pontificado, opôs-se com rigor aos hereges montanistas*. Coibindo um abuso que, por influência herética, ia-se introduzindo nas comunidades, proibiu às que mulheres tocassem nos vasos e ornamentos sagrados e que oferecessem incenso durante as cerimônias.

Foi no dia 22 de abril do ano de 175, que São Sotero foi martirizado no circo romano, mais conhecido hoje como Coliseu.

* Montanismo é um movimento cristão do segundo século fundado por Montano. Os montanistas declaravam-se possuídos pelo Espírito Santo e, por isso, profetizavam. Segundo estas profecias, uma outra era cristã se iniciava com a chegada da nova revelação concedida a eles. Esta heresia, ou seja, esta doutrina ou linha de pensamento contrária, diferente e falsa da doutria Católica, foi amplamente combatida por São Sotero.

Fonte: Wikipedia

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